Já pensou em estar na latitude 0º do planeta e colocar um pé no ocidente e outro no oriente? Então não perca esse passeio “bate e volta” para Greenwich (e arredores).
Quem está pretendendo visitar a capital inglesa, uma ótima opção de passeio é dar uma esticada até Greenwich, um distrito localizado às margens do Rio Tamisa e a sudeste do City of London.
Em minha visita à Londres realizada em Fevereiro de 2014, tirei uma manhã para ir até lá e achei um passeio rápido, agradável e diferente. Graças ao eficiente sistema de transporte público da Grande Londres, em 20 a 30 minutos chegamos lá. Valeu a pena.
Encontramos em Greenwich várias atrações ligadas à história das navegações inglesas, que nos mostra toda a grandiosidade e eficiência da Marinha Britânica, que fez da Inglaterra uma superpotência marítima por vários séculos.
Mas o grande atrativo, que leva uma horda de turistas pra lá, é mesmo o fato de ali estar localizado o famoso meridiano terrestre que não só dividiu o planeta em ocidente e oriente, como também serviu de referência para o cálculo do fuso horário de todos os lugares do mundo – o Meridiano de Greenwich.
Neste post, contarei como foi o meu passeio. E falarei como fazer para chegar até lá e o que visitar, além de trazer algumas dicas, curiosidades e informações, que certamente irão enriquecer a sua visita e fazer dela um passeio tão agradável quanto foi o meu.
Como chegar à Greenwich?
• BARCO: É a opção mais agradável. Além de te levar a Greenwich, ainda rende um belo passeio através do Rio Tamisa.
A empresa que faz esse transporte é a Thames Clippers. Pegue a linha azul (RB 1) que segue em direção leste, passando pelo City e Canary Wharf, até chegar à Greenwich.
O barco funciona como se fosse um metrô aquático e vai parando em vários piers da cidade, à partir da London Eye. Para saber quais são eles e ver qual está mais perto de você, acesse o itinerário do barco.
Cada píer possui uma bilheteria, onde você poderá comprar o seu ticket. A viagem dura cerca de 30 minutos e Greenwich é a 10ª parada (contando a London Eye como a 1ª).
Infelizmente, é a opção mais cara: £ 12 ida e volta (ou £ 6,80 por 1 “perna”). Mas... Se você tiver utilizando o Oyster Card (o cartão do transporte público de Londres), basta apresentá-lo na bilheteria da Thames Clippers e conseguirá um desconto. Se tiver um Travelcard carregado nele, sai por £ 8 (ida e volta) e £ 4,50 (1 “perna”). Lembrando que estes são preços de Outubro de 2014.
Foi o transporte que utilizei.
• METRÔ + DLR (Docklands Light Railway): Vá de metrô até a estação Bank (4 linhas passam por ela) e depois pegue o DLR (uma espécie de metrô de superfície) em direção a Lewisham. Você saltará na estação Cutty Sark (For Maritime Greenwich). A viagem dura cerca de 20 minutos.
Quem tiver o Oyster Card, pode utilizá-lo no DLR. Mas atenção: Greenwich fica na transição entre as zonas 2 e 3. Aconselho perguntar para os fiscais ou na bilheteria, se é necessário incluir a tarifa para a zona 3 (há sites que dizem que sim e outros que não).
• TREM – Você pode pegar um trem na Estação Ferroviária London Bridge, que vai em direção a Cannon Street. Salte na estação Maze Hill que fica a leste do Parque de Greenwich (é a 3ª parada). A viagem dura cerca de 10 minutos. E da estação até a entrada do parque, mais uns 10 minutos de caminhada.
• Para ver outras opções e também avaliar o que será melhor para o seu caso, consulte o ótimo site do Transport for London e planeje sua rota.
Visitando Greenwich
Programei minha ida à Greenwich para 1 manhã. Optei por utilizar o barco como meio de transporte para aproveitar e fazer um passeio pelo Rio Tamisa.
O hotel que eu estava em Londres era pertinho da London Eye, de modo que foi esse o píer que escolhi. Ele fica literalmente embaixo da roda gigante e a bilheteria é logo na entrada. Utilizei meu Oyster Card para obter um desconto na passagem e me dirigi para o barco.
O dia estava lindo e o passeio pelo Tamisa se mostrou bastante agradável. O barco parece mais um ônibus aquático e praticamente todo fechado, o que é ótimo para fugir do vento gelado que passa pelo rio. Mas há uma parte aberta na traseira pra quem quiser encarar (ou tiver um dia mais quente...).
DICA DE PASSEIO: Mesmo que você não vá à Greenwich, utilizar esse barco é uma ótima dica de passeio em Londres. Dele, você obterá vistas diferentes (e privilegiadas) de alguns pontos turísticos próximos ao Tamisa, como o Big Ben, a London Eye, a Millenium Bridge, a cúpula da Catedral de St. Paul, a Tower Bridge, a Torre de Londres e o bairro moderno que está a leste, chamado Canary Wharf.
Inclusive, há outras empresas que fazem passeios turísticos pelo Tamisa, inclusive indo para o lado oposto ao de Greenwich. Mas, no geral, são um pouco caros.
Mais ou menos uns 30 minutos depois, eu estava chegando ao pier de Greenwich. Não tem o que errar: além de geralmente ser anunciado no alto-falante do barco, você notará que praticamente todo mundo irá se levantar pra sair.
Saindo do pier, logo me deparei com uma embarcação gigantesca, postada em terra firme e que outrora tinha velas. É uma das atrações do local: o Cutty Sark.
Nada mais é do que um exemplar de um veleiro inglês antigo, que tinha a função de trazer o chá que vinha do oriente até a Grã Bretanha. Chegou a ser vendido para outras empresas, passando pelas mãos de vários donos, mas sempre teve basicamente a mesma função: a de transportar mercadorias.
CURIOSIDADE: Uma empresa portuguesa comprou o veleiro na década de 1870 e o utilizou para transporte de mercadorias entre Portugal e suas colônias, inclusive, é claro, o Brasil. Os cariocas do final do século 19 tiveram a oportunidade de ver a embarcação de perto em seu porto nessa época.
Por falar em chá, o hábito do chá das 5, diferentemente do que muitos imaginam, não é exatamente de origem inglesa. A começar pela erva, que vinha do oriente (mais especificamente da China). O costume veio através da rainha portuguesa Catarina de Bragança, que era casada com o rei inglês Carlos II e tinha o hábito de tomar chá todos os dias, às 5h. Como a Corte era “puxa-saco” da realeza, então todo mundo começou a copiar e o costume acabou pegando entre os ingleses.
O Cutty Sark foi comprado novamente por um capitão inglês em 1922, que o restaurou e preservou. Acabou vindo para Greenwich no ano de 1954, onde está exposto num deque especial desde então.
É possível visitá-lo por dentro, mas é preciso pagar ingresso. Para quem gosta do tema, é uma ótima oportunidade de ver como era o convés de um veleiro original da época das navegações. Confira toas as informações para fazer a visita.
Como esse assunto marítimo não me atrai muito, optei apenas por visitá-lo por fora.
Ao lado do Cutty Sark, vemos um edifício que pertence ao complexo do Old Royal Naval College. Ali há o Visitor Centre, um centro de informações turísticas que também traz uma exposição sobre a história local. Destaque para a maquete do antigo Palácio de Greenwich que havia ali.
Preferi passar direto e deixar pra visitar o complexo todo no final, antes de ir embora. Mas para quem quiser, é uma ótima oportunidade para pegar algumas informações adicionais e mapas do local.
Segui em frente, em direção à grande área verde que há atrás desses edifícios e que é cercada por grades: o Parque de Greenwich.
Era um antigo parque de caça e um dos maiores espaços verde do sudeste de Londres, com cerca de 70 hectares. Foi criado por volta de 1430 e, inicialmente, somente a realeza e sua Corte podia utilizá-lo (o público em geral só teve acesso a partir do século 18). É considerado o parque cercado mais antigo de Londres.
Passando pelo portão da grade, fui caminhando pelo parque, que é muito bonito e bastante agradável. Apesar do dia claro, estava bastante frio, mas mesmo assim, presenciei pessoas levando crianças para passear e seus cachorros para correr livres pelo gramado. No verão, deve ser maravilhoso.
Segui por uma via arborizada que se mostrou ser uma discreta subida. Aliás, o parque em si é uma espécie de colina, que converge para uma grande elevação situada mais ou menos no centro, que é onde está a principal atração de Greenwich.
Chegando à base desta elevação, percebi que ela era mais alta do que eu imaginava. Até chegar ali, a caminhada é bastante tranquila. Mas para ir até o alto, prepare-se: a subida é bastante íngreme.
Como você pode reparar na foto acima, há uma rampa que leva o visitante até o topo. O caminho é até curto, mas o que cansa mesmo é a inclinação desta rampa. Vi algumas pessoas pararem no meio para dar uma respirada e depois continuar subindo.
Chegando lá em cima (com a língua no chão, diga-se de passagem), fui dar uma respirada na pequena praça do local, de onde pude ter uma belíssima vista do parque, dos prédios históricos, do Tamisa, de Canary Wharf e até um pouquinho do City.
Mas a recompensa pelo esforço não foi apenas essa. Ao lado da pracinha está a principal atração de Greenwich: o Observatório Real.
Construído em 1676 à mando do Rei Carlos II, foi o primeiro centro de pesquisa científica criado na Grã-Bretanha. O objetivo era desenvolver técnicas e ferramentas necessárias que pudessem auxiliar as navegações, permitindo que as embarcações se posicionassem melhor no oceano.
O edifício é cercado por um muro de tijolos com uma grade. Logo na saída da rampa que vem do parque, já nos deparamos com o famoso Shepherd Gate Clock.
O relógio, criado pelo relojoeiro Charles Shepherd em 1852, marca as horas de um jeito diferente: ao invés do ponteiro menor dar uma volta completa a cada 12 horas, como nos relógios comuns, ele completa a volta a cada 24 horas. Note que o ponteiro menor aponta para algarismos que vão de 1 a 24 (e não de 1 a 12, como nos convencionais).
Além do jeito inusitado de dar as horas, o Shepherd Gate Clock também é conhecido por fornecer a hora oficial do Greenwich Mean Time (GMT) – considerado o “horário padrão” pelo qual o fuso horário do mundo todo é calculado. Por exemplo, o horário de Brasília é GMT -3:00, ou seja, é 3 horas a menos que o horário de Greenwich (isso se não for horário de verão).
Esse padrão surgiu à partir do meridiano de longitude 0º que passa por ali. Quem está a oeste (ocidente) o fuso é negativo. Quem está a leste (oriente), o fuso é positivo.
Aliás, já conseguimos ver a marcação do meridiano dali mesmo, através da grade. Ele está no pátio interno do edifício do Observatório.
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A entrada fica logo em frente à rampa que vem do parque. A visita é paga e o ingresso inclui a ida ao pátio e o museu astronômico instalado no edifício anexo.
DICA IMPORTANTE: Por ser um local muito procurado por turistas e o espaço lá dentro ser bem limitado, é inevitável que filas se formem. Dependendo do horário que você chegar lá ou a época do ano, às vezes elas são grandes. Portanto, minha dica é: chegue perto da hora da abertura (dias e horários).
Como você pode ver pela foto do Shepherd Gate Clock, cheguei ao Observatório por volta das 11h da manhã e até que dei sorte, pois estava relativamente vazio. Não só consegui entrar imediatamente no pátio, como pude ter a oportunidade de fotografar a linha do meridiano à vontade e em vários ângulos, sem precisar ficar mofando numa fila e sem ninguém pra atrapalhar.
O Meridiano de Greenwich foi criado pelos astrônomos britânicos em 1851, com o objetivo de padronizar a longitude do planeta Terra. Eles utilizaram como referência o pátio do Observatório Real de Greenwich, que seria a longitude 0º do mundo.
Reza a lenda que eles disputaram esse privilégio com outras cidades, como Paris na França, Cadiz na Espanha e Coimbra em Portugal. Mas numa conferência ocorrida em 1884, o poder que a Inglaterra tinha na época falou mais alto e Greenwich acabou sendo aprovada como a guardiã do meridiano padrão.
A linha oficial foi marcada no chão do pátio com uma placa de bronze (hoje substituída por uma de aço inoxidável), bem na reta do instrumento que marca os graus da longitude do planeta.
Hoje, a atração é muito procurada pelos turistas que querem ter a experiência de estar com um pé no oriente e outro no ocidente do planeta.
Bastante interessante também, são as marcações feitas ao lado da linha do meridiano. Elas citam algumas cidades do mundo e suas respectivas longitudes, bem como o lado em que elas estão em relação ao meridiano.
Nós brasileiros podemos nos orgulhar, pois eles escolheram marcar 2 cidades de nosso país: a capital Brasília e a Cidade Maravilhosa Rio de Janeiro. Imperdível.
Depois de tirar fotos de todos os jeitos e ângulos, aproveitei que o ingresso incluía também a visita ao museu astronômico do edifício anexo e fui visitá-lo. E foi uma grata surpresa, porque achei bastante legal.
O museu está instalado no edifício conhecido como Flamsteed House, construído para ser o local de trabalho e moradia do diretor do Observatório, escolhido pelo rei e conhecido como “Astrônomo Real”. O nome do prédio é uma referência ao primeiro profissional que trabalhou e habitou no local: John Flamsteed.
CURIOSIDADE: Depois dele, vários outros passaram pelo cargo, incluindo Edmond Halley, um astrônomo que estudava cometas e que descobriu o famoso Cometa Halley.
No museu encontramos uma exposição de instrumentos astronômicos antigos (alguns bem esquisitos) e também podemos visitar os aposentos onde moravam e trabalhavam o astrônomo e sua família.
Além de abrigar os instrumentos, o Observatório também tinha outras finalidades, como marcar o horário oficial do dia e abrigar o almanaque náutico (que fornecia dados astronômicos para marinheiros, militares, fabricantes de calendários, arquitetos, astrônomos e etc).
Essa função de marcar a hora oficial é exercida até hoje: não só pelo Shepherd Clock, mas também pela Time Ball.
É uma bola vermelha localizada em cima do prédio da Flamsteed House, que informava aos navios que estavam lá no Tamisa (e quem estivesse no entorno) o momento exato das 13:00h, de acordo com o GMT.
Como funciona? Todos os dias, às 12:55, a bola sobe até a metade do mastro ao qual está presa. Quando são 12:58, ela vai até o topo. E às 13:00, em ponto, a bola cai. E funciona até hoje.
Depois da visita, desci a rampa íngreme e fiz o caminho de volta para visitar os prédios históricos que estão em frente ao Parque (e que tinha deixado para ver no final).
Logo na saída, encontramos o primeiro conjunto de prédios, interligados por uma bela colunata, e que possui 2 atrações (ambas com entrada gratuita):
• National Maritime Museum – É o prédio da esquerda, de quem está de costas para o parque. É um museu dedicado à Marinha Britânica, com uma exposição que exalta as conquistas navais do Reino Unido, fruto da competência dos ingleses na arte da navegação.
• Queen’s House – É o prédio do meio. Construído em 1617 para a Rainha Ana, esposa do Rei Jaime I, era um anexo do antigo Palácio de Greenwich que havia em frente. Há 3 destaques: o Great Hall (com um piso em desenhos geométricos preto e branco), o Queen’s Bedchamber (com um belíssimo teto pintado) e a Tulip Staircase (a escadaria em caracol, sem apoio no eixo central).
Confira dias e horários de abertura disponibilizados no site oficial dos museus.
Acabei não entrando nessas atrações e segui em frente, para visitar o próximo conjunto de prédios, que ficam logo à frente – o Old Royal Naval College.
São 4 prédios no total, mas o destaque são os 2 edifícios gêmeos, cada um com uma cúpula no alto, construídos no início do século 18 por Sir Christopher Wren (o mesmo arquiteto que projetou a Catedral de St. Paul e a Flamsteed House).
CURIOSIDADE: Antes, neste local, havia um dos mais importantes palácios reais da Inglaterra: o Palácio de Greenwich (também chamado Palace of Placentia). Sua história se confunde com a da famosa dinastia Tudor. O Rei Henrique VII mandou construir o palácio e lá nasceu e morou seu filho, o lendário Rei Henrique VIII. Este ampliou e sofisticou o palácio e lá nasceram suas filhas e futuras rainhas Maria I e Elizabeth I. Ambas também utilizaram o palácio como residência real.
Quando o trono passou para as mãos da dinastia Stuart, o palácio caiu em desuso (apesar da construção da Queen’s House atrás) até ser demolido em 1660. O Rei Carlos II ainda chegou a começar a construção do próprio palácio, mas a obra acabou abandonada.
Só retomaram em 1696, mas desta vez para construir os prédios atuais, onde instalaram um hospital para marinheiros e seus dependentes.
O hospital funcionou ali até 1869, quando acabou sendo fechado. Foi reaberto 4 anos depois, mas desta vez como um centro de treinamento pata oficiais da marinha.
Somente em 1998 é que a Marinha deixou os edifícios, que passou a ser supervisionado pelo Greenwich Foundation – uma espécie de instituição filantrópica que preserva o patrimônio histórico local. Parte desses prédios é hoje utilizado pela Universidade de Greenwich.
Estando de costas para o Rio Tamisa, você visitará 2 atrações, uma em cada edifício das cúpulas (todos com entrada gratuita):
• Painted Hall – no edifício King William Court, que é o da direita. Lindíssimo! Era a sala de jantar dos veteranos de Guerra que moravam no local, quando era um hospital. Os afrescos das paredes e do teto são o grande destaque e retratam o poder marítimo da Grã Bretanha. O Almirante Nelson (herói britânico da Guerra de Trafalgar) foi velado neste salão;
• Chapel (Capela) – no edifício Queen Mary Court, que é o da esquerda. Foi a última parte do complexo a ser construída. Sofreu um incêndio em 1779 e acabou sendo reconstruída, em estilo grego. Achei bastante simples, mas bonita. Dedicada a São Pedro e São Paulo (santos que teriam ligação com a água e o mar), ela possui uma decoração com detalhes navais.
Confira dias e horários de abertura disponibilizados no site oficial.
Saindo do Old Royal Naval College, fui dar uma olhada no Visitor Centre e depois parei em um dos restaurantes que havia em frente para um almoço. E em seguida, peguei o barco de volta para o centro de Londres.
Esticando o passeio para os arredores de Greenwich
Uma visita à Greenwich costuma ser rápida, ou seja, em uma manhã ou tarde já dá pra ver as atrações principais. Aliás, é uma ótima opção para quem quer fugir do trivial de uma visita à capital inglesa.
Eu optei por voltar para o centro de Londres, pois iria visitar outras atrações. Mas há algumas opções próximas que você pode aproveitar para visitar também. Indo a Greenwich de manhã, quem sabe visitar algumas delas à tarde?
As opções são:
• GREENWICH MARKET – É uma feira que funciona num local coberto e vende de tudo um pouco: frutas, comidas em geral, bijuterias, artesanato, antiguidades e etc.
Acabei não indo até lá, mas é bem pertinho do Cutty Sark. Basta ir até a rua de trás (Greenwich Church Street) e logo você verá a placa de entrada para o Greenwich Market.
Quem visitou diz que é bem legal.
• CANARY WHARF – É o bairro moderno e comercial de Londres, localizado do outro lado do Tamisa, mais ou menos na altura de Greenwich. Ali funcionava um dos principais portos de Londres, que acabou desativado nos anos 80, dando espaço para a construção de prédios modernos, que hoje são sedes de grandes bancos, escritórios de multinacionais e da imprensa (como a agência de notícias Reuters e do tablóide Daily Mirror).
Mas há também muitas lojas, shoppings, restaurantes e até museu, como o MOL Docklands.
• O2 ARENA + TELEFÉRICO EMIRATES AIR LINE – Localizados à nordeste do Parque, numa região conhecida como Península de Greenwich. Lá você encontra o O2 Arena, uma casa de espetáculos moderna parecendo uma tenda com várias hastes voltadas para o céu, e o teleférico Emirates Air Line que atravessa o Tamisa até a outra margem.
Para chegar até a península, pegue o ônibus 188 (ao lado da estação Cutty Sark do DLR) e salte no ponto final, North Greenwich.
Pegando o teleférico, você sairá do outro lado do Tamisa, na região conhecida como Royal Docks. Há uma estação de DLR nas imediações. Para quem se interessou, confira todas as informações sobre o trajeto, preços e horários aqui.
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Uma pena eu não ter conseguido ver o meridiano…Quando fui à Greenwich o parque já estava fechado! Mas amei o post Rafa, parabéns!
Abs Gaby
Valeu pela visita Gaby.
Dando os créditos, esse excelente post é da minha prima Fernanda Rangel, que também é autora aqui no Para Viagem, especializada em roteiros na Europa.
Beijão!
E eu agradeço o elogio de ambos! Hehehe 🙂
Olá! como que consigo saber se o parque abre em 01.01.2016. pq estarei em Londres neste dia e gostaria de ir até o meridiano…
obrigada
Oi, Isabella!
No texto, disponibilizei o link que direciona para o site oficial, onde eles informam os dias e horários de abertura do Observatório Real.
Abs
I would like to make a question:
How do they deal with the question of: “what day is today?” when they are on the Greenwich line?
At the East side of the line is considered exactly one day before of the west side?
Thank you
Ouvi dizer que no gramado de Greenwich estão enterrados os mortos vitimados pela peste negra que assolou a Europa no começo do século XX. Isto seria verdade?
Oi, Luiz Alberto.
Olha, desconheço essa informação. Até tentei procurar sobre isso na internet, mas não achei nada a respeito disso. E lá tb não encontrei nenhuma placa explicativa ou algo parecido.
Abs
2023 e esse post e maravilhoso demais, ta me ajudando planejar ferias de 2024 com minha filha. Obrigada aos colaboradores:) Volto aqui, depois de minha viagem…