Roteiro de 1 Dia na Bolonha – Itália

Confira o que fazer em 1 dia de visita a uma das cidades mais queridas e belas da Itália, cuja culinária atrai milhares de turistas todos os anos.

Via dell’Indipendenza

Via dell’Indipendenza

Uma das cidades mais bonitas da região conhecida como Emilia-Romagna e num posicionamento mais ou menos central na Itália – entre o frio norte e o sul de clima mediterrânico – a Bolonha é facilmente acessível pra quem vem de outras cidades italianas.

Seu centro histórico possui uma arquitetura medieval característica, com praticamente todas as calçadas cobertas por pórticos, permitindo que você ande pela cidade sem se preocupar com as mudanças do tempo.

É na Bolonha que está a Universidade mais antiga da Europa e onde estudaram personalidades famosas como Dante Alighieri e Copérnico.

Mas um dos maiores atrativos mesmo é a culinária. A Itália é um país que leva esse quesito a sério e dificilmente se come mal por lá. Mas reza a lenda que na Bolonha, a competição pra ver quem faz o melhor prato é mais ferrenha, de modo que eles se superaram na qualidade do preparo.

Sorte de quem passa por lá, pois se come maravilhosamente bem na cidade. Não é a toa que ela tem um apelido bastante sugestivo: La Grassa, ou seja, "a Gorda".

Uma curiosidade é que o famoso molho de tomate com carne moída, que aqui conhecemos como “molho à bolonhesa”, por lá tem outro nome (assim como em toda a Itália): molho ao ragú.

Minha visita à Bolonha - em Maio de 2013 - foi uma novela. Ela entrou e saiu do meu roteiro várias vezes. Acabou que sobrou um dia ruim para visita-la (um domingo), mas apesar disso, gostei de conhecê-la.

Certamente voltarei lá pra visitar melhor – de preferência em algum dia útil!

Neste post irei relatar como foi o meu roteiro de 1 dia, trazendo algumas informações úteis, impressões e curiosidades, para que o leitor do blog possa enriquecer sua visita e saber o que fazer na Bolonha e poder se programar.

Como chegar a Bolonha?

TREM: Por conta do seu posicionamento central no país, a Bolonha possui um amplo cruzamento de linhas férreas, que ligam várias cidades italianas entre si. Não é raro você encontrar uma parada na cidade ou mesmo uma conexão, durante o deslocamento entre o sul e o norte (ou vice versa).

Utilizando os trens de alta velocidade (os Freccia), você chega a Bologna Centrale vindo de várias cidades como Roma (2h a 2h15), Florença (37 min), Veneza (1h25), Milão (1h, 1h20 ou 2h), entre outras.

CARRO: Quem é adepto a uma roadtrip, Bolonha fica a 105 km de Florença, 210 km de Milão e a 380 km de Roma. A autoestrada A1 passa por todas essas cidades.

Alugar um carro pode ser uma ótima opção

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Visitando Bolonha

Como disse anteriormente, a Bolonha saiu e entrou no meu roteiro várias vezes.

Inicialmente, ela estava na enorme lista de cidades da Itália que eu deixei para visitar numa 2ª vez. Mas aí, surgiu uma tarde sobrando no roteiro e acabei incluindo-a, já que ficava a míseros 37 min de trem de Florença. Pensei: Por que não dar uma fugidinha até lá?

Mas, durante a viagem, fui surpreendida em 2 ocasiões por chuvas torrenciais, que me obrigaram a fazer adaptações no roteiro. Isso fez com que a Bolonha primeiro saísse e depois voltasse novamente pra minha programação.

Infelizmente, por conta desses imprevistos, sobrou um domingo pra visitar a cidade, o que acabou sendo ruim, pois encontrei grande parte do comércio fechado. Estava tudo um marasmo – bem diferente do ar animado e jovem que haviam me falado dela.

Mas vamos ao roteiro...

Cheguei quase que no final da manhã em Bolonha. O tempo também não estava muito firme por lá, mas permitiu um passeio agradável.

Saindo da estação de trem (Bologna Centrale), segui caminhando pela Via dell’Indipendenza e já de cara, fui apreciando a bela arquitetura da cidade.

Tal como as cidades da Toscana, Bolonha também tem belíssimos edifícios em estilo medieval, dando um aspecto “cor de tijolo” à cidade.

Os pórticos das ruas de Bolonha

Os pórticos das ruas de Bolonha

Os famosos pórticos permitem que você ande pela calçada protegido da chuva e do sol – a menos que atravesse a rua, é claro. Reza a lenda que se enfileirássemos todos eles, daria cerca de 40 km de extensão.

Minha caminhada levou até às 2 principais praças de Bolonha, que ficam uma ao lado da outra.

A primeira delas (e menor) é a Piazza del Netuno. Como o nome sugere, no centro há uma fonte com uma estátua de bronze do mitológico deus dos mares, rodeado por ninfas e golfinhos.

Piazza del Nettuno

Piazza del Nettuno

Ao lado dela (e bem maior) está a principal praça de Bolonha: a Piazza Maggiore.

É o grande centro da cidade, o ponto de encontro. Quadrangular, é rodeada por belos e importantes edifícios.

Logo na esquina com a Piazza del Netuno está o Palazzo del Podestà. Construído no século 13, ali ficava a antiga sede do governo. Chegou a ser reformado em 1484, quando ganhou alguns toques renascentistas.

Palazzo Re Enzo e Palazzo del Podestà

Palazzo Re Enzo e Palazzo del Podestà

Ele fica colado ao Palazzo Re Enzo, que está ao lado da Piazza del Netuno. O nome é uma homenagem ao Rei Enzo da Sardenha, que ficou preso ali – em regime semi-aberto, diga-se de passagem – dos 29 anos de idade até sua morte, aos 53.

Há 2 destaques neste conjunto de edifícios:

• A Torre dell’Arengo, que fica bem no centro e abriga o maior sino da cidade, utilizado em outras épocas para alertar a população, caso houvesse alguma situação de emergência;

• O Voltone del Podestà, uma passagem que liga Piazza del Netuno à Piazza Re Enzo. Passando por entre os 2 palácios, ele possui uma abóboda sustentada por 4 pilares laterais, formando uma cruz. Esse conjunto produz um efeito acústico interessante: se uma pessoa estiver de frente para um desses pilares e sussurrar alguma coisa, outra pessoa consegue escutar o que foi dito, estando de frente para o pilar que fica no lado oposto.

Um dos pilares do Voltone del Podestà (esq) e a Torre dell’Arengo (dir)

Um dos pilares do Voltone del Podestà (esq) e a Torre dell’Arengo (dir)

Outro edifico famoso da praça é o Palazzo Comunale - também conhecido como Palazzo d’Accursio. Já foi a sede dos magistrados e residência do jurista Accursius no século 13 (daí o seu nome). Hoje abriga uma exposição de arte.

Destacam-se, na sua fachada, o relógio da torre e a estátua de bronze do Papa Gregorio XIII (que era bolonhês), em cima de um belo portal.

Palazzo d’Accursio

Palazzo d’Accursio

Mas apesar da presença destes belos palácios, o destaque inegável da Piazza Maggiore é a grandiosa Basílica de San Petronio.

O termo “grandiosa” não é à toa não. A igreja é enorme e por muito pouco não foi maior que a própria Basílica de São Pedro (reza a lenda que o Papa da época teria boicotado o projeto original, temendo que a igreja realmente ficasse maior e ofuscasse a famosa Basílica do Vaticano).

E esse suposto boicote deu resultado: devido às dificuldades financeiras, foi preciso fazer modificações na obra ao longo dos anos, gerando o edifício assimétrico que vemos hoje.

Infelizmente, a Basílica estava em obras no dia da minha visita, mas há uma coisa bastante interessante em sua fachada, que notamos ao passar pela Piazza Maggiore – o fato dela estar inacabada.

Basílica San Petronio

Basílica San Petronio

Podemos ver, na foto do tapume em frente a Basílica, que há um revestimento de mármore que vai até a metade da fachada. Fico imaginando como seria se estivesse toda pronta. Certamente, sua beleza iria ser do estilo das catedrais de Siena e Florença.

O grandioso interior, todo em estilo gótico, possui como destaque suas belas capelas, decoração e vitrais. A entrada é franca (horários de visita).

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Saindo da Piazza Maggiore, fui dar uma volta pelas ruas do entorno. A cidade é, de fato, bonita e diferente. Foi mesmo uma pena ter encontrado quase tudo fechado.

Já era hora do almoço e, enquanto me embrenhava pelas ruas, ia procurando alguma trattoria pelo caminho. E o inacreditável: a maioria estava fechada!

Olha... Não sei se isso é normal por lá ou se era alguma espécie de feriado municipal, ou estava rolando uma greve geral... Mas fato é que a cidade estava realmente parada! Não creio que a maioria dos restaurantes feche aos domingos, ainda mais sendo uma cidade turística e, principalmente, famosa pela gastronomia.

Só sei que os pouquíssimo que estavam abertos, além de servir um menu turístico, estavam lotados. O jeito foi voltar até Piazza Maggiore e sentar num bistrô que havia visto por lá, que além de aberto, servia uma lasanha à bolonhesa (ou ao ragu). Afinal, eu não podia sair da Bolonha sem experimentar um dos pratos mais tradicionais da região...

No final das contas, não valeu muito a pena. A comida do restaurante não era ruim, mas confesso que comi lasanhas bem melhores na Itália... Talvez se tivesse ido a alguma trattoria, teria experimentado uma autêntica lasanha bolonhesa. Vai ficar pra próxima...

Continuando o passeio pelas ruas após o almoço, me deparei com um dos cartões postais da cidade – uma dupla de torres inclinadas, num cruzamento de ruas: a Torre degli Asinelli e a Torre Garisenda.

Dupla inclinada: Torre Garisenda (esq) e Torre degli Asinelli (dir)

Dupla inclinada: Torre Garisenda (esq) e Torre degli Asinelli (dir)

Assim como ocorria em outras cidades da Itália, era comum as famílias da Idade Média construir torres nas suas casas. Em Bolonha não era diferente e dizem que havia mais de 200 delas.

A maioria não existe mais hoje em dia. E essas 2 são uma das pouquíssimas que sobraram, virando uma espécie de exemplar da era medieval da cidade.

A Torre Garisenda é a mais baixa. Como ela possui uma incrível inclinação de dar inveja à Torre de Pisa (são 3 metros, aproximadamente), foi necessário diminuí-la para evitar a queda. E não foi recentemente não: essa adaptação teria sido feita poucos anos após sua construção, lá no século 12!

Por questões de segurança, não é permitido a entrada nesta torre.

Já a Torre degli Asinelli é bem menos inclinada e mais alta – possui quase 100 metros de altura e é uma das maiores da Itália. Para quem tiver fôlego de atleta para encarar os 498 degraus até o topo terá, como recompensa, uma incrível vista aérea de Bolonha (preços e horários).

Graças ao meu sedentarismo assumido, me contentei em vê-la apenas de baixo mesmo...

Seguindo pela Via Santo Stefano, fui até outra atração muito conhecida da cidade: a Abadia de Santo Stefano.

Complexo de San Stefano. Em destaque (à esq) está a igreja mais antiga da Bolonha

Complexo de San Stefano. Em destaque (à esq) está a igreja mais antiga da Bolonha

Na verdade, trata-se de um conjunto de 4 igrejas interligadas (eram 7, originalmente) que estão reunidas embaixo de um mesmo telhado:

Igreja do Crucifixo – Simples e comprida, datada do século 11, fica logo na entrada do complexo;

Basílica do Santo Sepulcro – Construída também no século 11, ela abriga o túmulo de São Petrônio (o padroeiro da Bolonha), cujo desenho foi inspirado no Santo Sepulcro de Jerusalém. Outro destaque também é o pátio anexo, cuja lenda diz que a bacia da fonte que há no centro seria a lendária pia em que Poncio Pilatos lavou suas mãos, na condenação de Jesus Cristo.

Basílica de Santi Vitale e Agricola – Ao lado da Basílica do Santo Sepulcro, ela se destaca pelo fato de ser a mais antiga da cidade (data do século 5) e também por possuir o túmulo destes santos que lhe dão o nome – famosos na região por terem sido martirizados no século 4.

Igreja da Trindade – Fica atrás do pátio onde está a suposta pia de Pilatos. O destaque é o pequeno museu de arte sacra que há lá dentro.

No dia da minha visita, o complexo estava fechado (tinha alguma coisa estranha acontecendo com a cidade naquele domingo, não é possível!). Por isso, não pude conferir as relíquias situadas no interior. Mais uma vez, ficou pra próxima...

Confira as informações sobre a visita ao Complexo de San Stefano.

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Esse dia, infelizmente, foi bem estranho. Como você pode perceber, várias coisas não deram certo durante a minha visita à cidade.

Como se já não bastasse isso, o tempo fechou e uma chuva considerável começou a cair. Como eu já tinha me conformado de que precisaria voltar à Bolonha em outra ocasião, decidi encerrar minha visita neste ponto e voltei pra estação ferroviária, para pegar o trem até Pádua (onde eu estava hospedada).

Mas se tudo tivesse correndo às mil maravilhas, eu teria ido caminhando até a próxima atração que havia programado: a Basílica de San Domenico.

Esta igreja, datada do século 13, foi construída para abrigar os restos mortais de São Domingos (Domenico, em italiano).

O destaque vai para o túmulo do santo – conhecido como Arca di San Domenico – ricamente decorado por artistas italianos como Nicola Pisano e o mestre Michelangelo (que trabalhou ali no início de sua carreira artística).

Mas engana-se quem acha que todos os restos mortais do santo estão ali dentro. Sua cabeça foi separada do corpo, colocada dentro de relicário dourado e guardado num local específico atrás do sarcófago.

Confira as informações sobre a visita à Basílica San Domenico.

Saindo de San Domenico, minha programação era voltar caminhando até a estação ferroviária, enquanto ia apreciando mais um pouco da arquitetura peculiar da Bolonha. E quem sabe, parar em algum café e degustar um belo lanche da tarde (dizem que as padarias e confeitarias da cidade são ótimas!).

Considerações Finais

Apesar do dia ruim, gostei da Bolonha. Tanto que pretendo voltar uma 2ª vez.

Fiquei imaginando como a cidade devia ser ainda mais interessante em um dia útil, com todos os estabelecimentos abertos e o vai-e-vem dos moradores. Certamente, deve ser um lugar muito alegre, graças aos universitários que ali moram e, é claro, à animação do povo italiano.

Aqui no blog temos vários artigos que poderão enriquecer sua visita à belíssima Itália.

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23 Comentários
  1. laila

    Oi Fernanda! Tenho uma viagem marcada em setembro para a Itália e tenho 1 dúvida: Bologna ou Verona? Tenho 1 dia sobrando e posso conhecer 1 das duas. Conhecerei: Veneza, Florença (San Giminiano, Piza, Siena), Napoles, Sorrento e Roma. E mais: vc trocaria uma dessas 2 (San Giminiano ou Siena) por Bologna? Obrigada!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Laila!
      Eu gostei mais de Verona, achei mais charmosa. Mas também peguei um dia ruim em Bolonha, o que pode ter contribuído para essa escolha.
      Agora… Sem sombra de dúvida, não trocaria Siena, San Gimignano e Pisa por Bolonha. As 2 primeiras são lindas e a cara da Toscana. A 3ª é a cara da Itália. Além disso, para quem quer curtir um pouco da região da Toscana, essas cidades são “parada obrigatória”.
      Fiz uma viagem à Itália bastante parecida com a que vc fará e relatei aqui no blog, no post sobre roteiro de 18 dias pela Itália. Lá falo um pouquinho sobre cada cidade que eu passei.
      Abs

  2. Danielle

    Oi Fernanda td bem ??? Me ajuda …… kkkkk
    Em dezembro estarei em Firenze e além de conhecer a cidade, vou visitar Pisa e Lucca num dia e depois San Gimniano e Siena em outro dia. Depois tinha optado por partir de Firenze rumo a Verona mas faria um stop de 1 dia em Bolonha, ou seja ficaria hospedada em Bolonha por uma noite. Vc acha que vale a pena ??? Ou devo continuar em Firenze e fazer bate e volta pra Bolonha e ai sim depois partir para Verona ????

    • Fernanda Rangel

      Oi, Danielle!
      Acho que vale a pena sim, até porque Bolonha é caminho entre Florença e Verona, ou seja, vc gastará menos tempo se deslocando do que sair direto de Florença pra Verona. E é tb uma bela oportunidade de vc conhecer com mais calma (e melhor) uma cidade.
      Num “bate-volta”, por causa dos deslocamentos, muitas vezes a gente perde um tempo precioso do dia de visita. No caso de Bolonha pra Florença é pouca coisa, pois a viagem dura só 40 min. Mas no dia seguinte, o seu deslocamento de Florença até Verona seria bem mais longa e comprometeria um pouco do restante do seu dia por lá.
      Abs

  3. Carol

    olá!

    Vc gostou de ir em maio? vou na mesma época! vi que pegou chuva! pegou mtos dias nublados? é mais calor ou frio?
    obrigadaa!

    • Fernanda Rangel

      Olá, Carol!
      Desculpe a demora pela resposta, pois estava viajando.
      É uma época excelente pra visitar a Itália. Dias lindos, longos e temperatura amena (sem o calorão do verão e sem a friaca do inverno). Vá sem medo.
      Peguei alguns dias de chuva, mas foram poucos. Não chegou a atrapalhar a viagem, porém precisei fazer algumas adaptações no roteiro. No final, deu tudo certo!
      Uma ótima viagem pra vc!

  4. Isabelle

    Olá, você informar se é possível comprar a passagem de trem no dia, ou com pouca antecedência? Se sim, fica muito mais caro?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Isabelle!
      Depende muito da época da sua viagem e do tipo de trem. Se for utilizar os de alta velocidade (chamados de “freccia”), tem que ter reserva e pode acontecer de vc não conseguir passagem no dia. Os outros trens mais lentos não requerem reserva e presenciei gente viajando de pé neles (nada confortável, dependendo da distância percorrida…).
      Isso sem contar que, quanto maior a antecedência, melhor os preços.
      Abs

  5. Paula Milena Silva Lima

    Oi, Fernanda . Meu “namorado” mora em Bolonha e devo ir passar uns dois meses (+ou-) de férias como ele. Seu post me ajudou muito a entender melhor algumas coisas sobre a cidade. Por mais que le me explique algumas coisas, como estudante de arquitetura e não sendo da cidade eu precisava da visão de um turista, e você sendo mulher, me foi mais benéfico, quero sair sozinha, ficar perambulando enquanto ele trabalha ou algo assim…Gosto de descobrir as coisas sozinhas, ser viajante. Obrigada.

    • Fernanda Rangel

      Oi, Paula!
      Fico contente do post tê-la ajudado a se planejar. 🙂
      Penso assim tb: tem gente que às vezes se baseia muito pelas dicas de quem mora naquela cidade que vai visitar, mas nem sempre é a visão turística.
      O ideal é ter um pouco dos 2, ter um equilíbrio. Uma viagem de quem quer conhecer um determinado lugar tem que ter o momento turistão clássico e tb aquele momento onde conhecemos lugares incríveis que pouco turista sabe que existe – e é algo que só um morador saberia dizer.
      Uma ótima viagem pra vc!

  6. José

    Ola Fernanda , estou em Bolonha.Achei os seus comentários sobre a cidade e monumentos muito uteis e interessantes. Abraco Jose

  7. celma marques leal

    Oi Fernanda
    Estou indo a Bolonha em março de 2018. É uma boa época?
    Obrigada

    • Fernanda Rangel

      Oi, Celma!
      De um modo geral, a Itália é boa em qualquer mês – embora a Costa Amalfitana seja mais convidativa nos meses quentes e seja um tanto frio ao norte do país, próximo aos Alpes…
      Mas como a Bolonha fica mais ou menos no centro da Itália e o mês de março seja o final do inverno, creio que as temperaturas estejam mais tranquilas nessa época (embora deva ainda estar um pouco frio).
      Abs

  8. Rodnei

    Oi Fernanda
    Complementando a sua resposta á Celma, estou em Bolonha agora (03/03/2018) e esta muito frio (1 C e sensação térmica de -4 C) e nevando por aqui. Acredito que seja anormal nessa época do ano…no começo da semana estive na região de Zaragoza na Espanha e lá tambem nevou (disseram que haviam anos que isso não acontecia). Os noticiários por aqui dizem que está passando uma frente fria muito forte em várias regiões da Europa derrubando bastante as temperaturas. Não sei em que dia de Março a Celma virá a Bolonha mas venha preparada para frio e neve.
    Abs

    • Fernanda Rangel

      Oi, Rodnei!
      Os noticiários daqui falaram direto sobre essa nevasca. Disseram que é realmente bem atípica pra essa época do ano (final do inverno) e que tiveram países que não viam neve há anos…

  9. Diego

    Boa tarde Fernanda!! Antes de tudo parabens pelo blog e as dicas, todas muito úteis!!

    Eu e minha esposa estamos com viagem marcada para Italia em agosto deste ano! Vamos montar base em florença e fazer 4 bate e volta: Bolonha, Cinque Terre, Pisa/Lucca e Sienna/San Geminiano!

    Eu já queria deixar meu trem de volta comprado, chegando em Bolonha 9/10h da manhã, que horas você acha que marco minha volta?

    Como faço pra fazer esse bate e volta Siena San Geminiano? Alugo Carro? vou de trem?

    Recomenda algum lugar para contratar passeios na costa Amalfitana?

    Desde já, obrigado pela atenção!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Diego!
      Obrigada pelo elogio!
      Vamos lá…
      1) Chegando por volta de 10h em Bolonha e fazendo tudo com calma, parando em alguma trattoria pra almoçar e etc, eu marcaria esse retorno para uma 17/18h. É difícil estipular tempo, porque cada um tem um ritmo e, no meu caso, não dei muita sorte e encontrei a cidade bastante pacata, como se fosse um feriado municipal. Por isso, o meu passeio durou menos que 7h. Mas levando em conta que vc encontrará tudo normal, eu arriscaria o retorno pra 17 ou 18h.
      2) Não usei carro nessa viagem, então minha tendência é te indicar o ônibus… Hehehe… 😀 Particularmente, prefiro me livrar do volante nas férias, mas quem gosta de uma roadtrip, tem que levar em conta que deverá arrumar um estacionamento fora dos centros históricos (no caso de SG, fica na entrada da cidade e em Siena, fica fora do centro, porque há restrição de veículos). Acho mais prático ir de ônibus: há uma linha que liga Siena a SG (ponta a ponta).
      3) Não contratei nenhum passeio pela Costa Amalfitana, fiz tudo por conta própria. Mas se vc ainda assim preferir algum passeio fechado, te sugiro o site GetYourGuide. Lá tem várias opções legais e clicando nas opções, há todas as informações sobre as empresas que realizam os passeios, resenhas e etc. Dá uma olhadinha aqui.
      Espero ter conseguido ajudá-lo.
      Abs

      • DIEGO ALMEIDA

        Muito obrigado pelas informações! Ajudou bastante sim!

        Só tenho mais umas perguntas, você recomenda comprar logo todas as passagens de trem? incluindo as do bate e volta?? (ex: Bolonha, Cinque Terre) Ou deixo pra comprar na hora?

        Estou usando o trainline.com? recomenda?? Ou melhor comprar direto na companhia?
        Trenitalia ou Italo? heheh

        • Fernanda Rangel

          Oi, Diego!
          Acho melhor comprar logo, já que vcs vão na alta temporada. Mesmo porque, alguns trens exigem reserva de assento (geralmente os de alta velocidade). Melhor garantir.
          Quanto a compra dos bilhetes, eu indicaria fazer no site oficial da Trenitalia, a cia que administra a rede ferroviária italiana.
          Abs

  10. Gleyss Paula Melo Santos

    Boa tarde, Fernanda!
    Vou para a Itália em agosto (vou comemorar o meu aniversário) juntamente com o meu marido. Pensamos em montar base em Pisa, e fazer bate-volta em Lucca, Livorno, Siena, Cinqueterre, Firenze (Toscana) – separamos 5 dias para esses passeios, depois iríamos para Bologna e Venezia. Gostaria de saber se estamos escolhendo bem ficar em Pisa para fazer os bate e volta e se a quantidade de dias é suficiente para conhecê-los…
    Fico no aguardo, e desde já agradeço!
    Obrigada!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Gleyss!
      Não sei se será uma boa ideia ficar sediada em Pisa… A maior parte dos trechos de trem passam obrigatoriamente por Florença, de modo que seria melhor vcs ficarem sediados lá. É mais prático.
      Mas se vcs estiverem de carro, talvez não seja de todo ruim.
      Quanto ao número de dias… Difícil precisar, pois não visitei todas essas cidades. Pisa cabe com Lucca num mesmo dia. Florença dá uns 2 dias, no mínimo. Siena é 1 dia todo. Sobraria Livorno e Cinque Terre. Não sei se daria pra fazer os 2 num mesmo dia. Ou casar Pisa + Livorno num dia, e Lucca + Cinque Terre no outro. Não sei dizer…
      Abs

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