Se você está indo viajar para a Inglaterra e é fã dos Beatles, que tal dar uma esticada até a cidade portuária de onde eles vieram? Confira a nossa sugestão de roteiro de visita a Liverpool.
Quando programei minha viagem de Fevereiro de 2014, em que fiz uma visita à Londres, fui logo ver as possibilidades de passeios “bate-e-volta” que poderia fazer. Tarefa árdua, pois havia várias opções interessantes.
Como a minha mãe ia comigo nessa viagem, pensei logo em fazer um passeio que ela curtisse bastante.
E como ela é fã dos Beatles, a escolha acabou sendo fácil: decidimos passar 1 dia visitando a cidade de Liverpool.
Localizada na foz do Rio Mersey, ela sempre foi famosa por possuir um dos portos mais importantes do mundo. Isso até o início dos anos 60, quando 4 rapazes nascidos na cidade resolveu formar uma das maiores bandas de todos os tempos.
Minha intenção era pegar o trem de manhã cedo e voltar à noite. Mas aí descobri que, no dia da minha visita, haveria um show de um cover dos Beatles. E logo no lendário Cavern Club, onde eles começaram.
Pensei: “Putz! Minha mãe vai amar ir num show desses!”.
Tá boooom... EU também ia amar, já que adoro a banda. Mas o fato é que seria um programão a ser feito por lá.
Por esse motivo, acabei decidindo pernoitar em Liverpool. Cheguei de manhã cedo na cidade, passeei durante o dia, assisti o show à noite, dormi no hotel e voltei pra Londres no dia seguinte de manhã.
Pra minha sorte, achei uma promoção de diária num hotel pertíssimo do Cavern. Aí, foi só programar um esquema de check-out e check-in com o hotel de Londres e lá fomos nós duas visitar a terra dos Beatles.
Neste post, vou contar como foi esse passeio pela cidade, trazendo algumas impressões, curiosidades, dicas e informações úteis para que você possa enriquecer sua visita e saber o que fazer em Liverpool e poder se programar.
Dados da visita e dica de hotel em Liverpool
Quando fui? Fevereiro de 2014
Quantos dias fiquei em Liverpool? 1 dia
Foi o suficiente? Sim, mas depende do seu objetivo. Se a ideia é ir pra lá por causa dos Beatles (o caso da maioria), dá pra fazer um “passeio temático” em apenas 1 dia, tranquilamente. Mas pra conhecer bem a cidade, o ideal seriam 2 dias.
Onde fiquei hospedada? No The Z Hotel Liverpool
O hotel era bom? Sim. As instalações estavam novas e o staff era muito prestativo e simpático. O café da manhã era bastante simples e com um preço acessível. O quarto que escolhi ficar era minúsculo e não possuía janelas (diária de promoção tem esses “porém”). Como eu só iria pernoitar e não tenho problemas de claustrofobia, então foi tranquilo. Mas há opções de quarto com janela.
A região do hotel era boa? Excelente. Fica bem no centro da cidade, com comércio nas imediações e só a 3 minutos de caminhada do Cavern Club – uma ótima opção pra quem for assistir algum show até tarde. E ainda dá pra ir caminhando até as docas e a estação de trem.
Visitando Liverpool
Eu e a minha mãe chegamos à Liverpool de manhã.
Logo na saída da estação de trem (Liverpool Lime Street Station), demos de cara com uma região bastante movimentada: havia um comércio ótimo, shopping, restaurantes, hotéis...
Nas imediações, avistamos logo a enorme Radio City Tower, uma torre moderna com antenas de radio e uma plataforma de visualização no alto, onde há um mirante e uma exposição falando sobre a história da torre.
Não a visitamos. Seguimos passeando em direção ao hotel.
Foram uns 10 minutos de caminhada, mas muito agradável, pois pudemos sentir um pouco do clima de Liverpool.
Depois do check-in, deixamos a bolsa no hotel e fomos continuar o passeio pelas ruas da cidade.
O centro de Liverpool possui um atrativo comércio, sendo que a maior concentração fica numa rua só para pedestres (estilo um calçadão), bem agradável de passear.
A caminhada nos levou até uma das regiões mais visitadas de Liverpool: o Albert Dock.
Trata-se de um complexo de edifícios (que eram antigos galpões) que faziam parte das docas do porto da cidade, às margens do Rio Mersey.
Declarado como Patrimônio da Unesco, o Albert Dock foi inaugurado em 1847 e era inovador para a época, pois contava com umas espécies de “bolsões” que permitiam que os barcos se aproximassem em descarregassem as mercadorias diretamente nos galpões.
Outra inovação era a própria estrutura dos prédios: todos de tijolos, pedra e ferro fundido. Numa época em que muitas construções inglesas era de madeira, o Albert Dock foi o primeiro armazém não-combustível do mundo.
Hoje, ele está desativado como porto. Mas os edifícios dos galpões ainda estão lá e são ocupados por hotéis, restaurantes e museus – ou seja, o Albert Dock é um grande centro de entretenimento em Liverpool, atualmente.
Dentre os museus que estão por lá, o mais famoso e procurado é o The Beatles Story – nossa primeira visita do dia.
Ele é dedicado à história dos Beatles, desde seus primórdios, passando pelos anos de sucesso fenomenal até suas carreiras solo pós-Beatles.
Lá dentro, há objetos que pertenceram aos integrantes da banda e fotos de diversos momentos deles ao longo de sua vida artística.
Mas o grande diferencial desse museu são as recriações dos locais-chave da carreira dos Beatles, como o The Casbah Club, o Abbey Road Studios e o Cavern Club. E tudo em tamanho real, como se fosse um cenário de filme.
Ou seja, conforme vamos passando pelas salas, é como se estivéssemos dentro dos locais onde os Beatles estiveram. Uma ideia genial, na minha opinião – muito melhor do que ver apenas as fotos.
A parte do pós-Beatles também é incrível. Há 4 nichos onde é exposto fatos e imagens da carreira solo de cada um dos integrantes da banda.
A do George Harrison foi especial pra mim, pois na hora que coloquei meus pés no nicho que falava dele, começou a tocar My Sweet Lord ao fundo – uma música que eu adoro!
Mas o ponto alto é a recriação do cenário do clipe de Imagine, de John Lennon – aquela sala toda branca, com as cortinas e o piano da mesma cor.
Isso por si só já é de arrepiar, mas a administração do museu não se contentou e ainda tentou matar os visitantes do coração: colocaram os óculos do John Lennon sobre o piano e a música Imagine tocando baixinho ao fundo. Se você é muito fã, pode ir preparando o lenço...
A visita termina numa parte interativa para crianças, com direito a uma réplica do Yellow Submarine e painéis com bonequinhos dos Beatles.
Uma ideia que também achei genial, pois é uma ótima oportunidade da garotada conhecer a banda e poder ter um contato mais próximo com as músicas e a história dela (estimular a cultura desde cedo é um exemplo que deveríamos seguir aqui no nosso país).
Antes de sair, é claro, há uma tentadora loja de souvenir (chamada "The Fab4 Store") cheia de bugigangas maravilhosas relacionadas aos Beatles.
DICA PARA OS FÃS: O The Beatles Story, na verdade, é um grupo de museus. O que descrevi acima é um deles (o principal), que fica no Albert Dock.
Há outro no Pier Head (a cerca de 1 km do museu principal), que traz uma apresentação multimídia e 2 exposições: The British Invasion (que conta a inserção dos Beatles na América) e a The Beatles Hiden Gallery, com fotos inéditas da banda.
Para adultos e crianças, há ainda o Fab 4D, onde ocorre a apresentação de um filme de animação em 4D em que bonequinhos dos Beatles são os personagens principais.
Para quem quiser visitar o Beatles Story (e/ou o complexo que ele faz parte), confira o horário de funcionamento e o preço do ingresso. O do museu principal, há um audioguia grátis (tem em português!) e também há a opção de um “combo” pra quem quiser visitar as exposições do Pier Head e o Fab 4D.
Eu e a minha mãe preferimos ir apenas ao Beatles Story e, na saída, fomos dar uma volta pelo Albert Dock e apreciar o local e a margem do Rio Mersey. Aproveitamos também para almoçar em um dos restaurantes dali.
Enquanto caminhávamos pela região, nos deparamos com uma réplica em tamanho natural do Yellow Submarine, estacionado em plenas docas (foto abaixo).
Pensei: "Que legal! Uma cidade que possui um porto e que ficou famosa por causa dos Beatles, um “monumento” desse tipo não podia faltar!"
Meses depois, navegando pela internet em casa, acabei descobrindo o que realmente significava aquele submarino amarelo estacionado ali. Pasmem: é um hotel.
O Yellow Sub é, na verdade, uma casa-barco que acomoda até 8 pessoas. Não parece, mas ali dentro há 3 quartos, banheiro privativo, sala e até cozinha. E a decoração é bem diferente e moderna. Muito bacana!
Em seguida, fomos comprar o ingresso para um dos passeios mais legais a se fazer em Liverpool: o Magical Mystery Tour.
O visitante embarca num ônibus colorido – inspirado no filme e no disco dos Beatles que tem o mesmo nome – e é levado a vários pontos da cidade ligados à história da banda. E tudo isso com os sucessos deles tocando ao fundo.
Um simpático guia vai nos mostrando os pontos de interesse e contando várias curiosidades sobre o Fab Four (o apelido pelo qual os Beatles são conhecidos).
Infelizmente, é tudo em inglês, o que pode ser um problema pra quem não é muito fluente no idioma. Mas dá pra entender algumas coisas. Minha mãe não fala praticamente nada, mas entendeu bem os pontos-chave do passeio.
DICA: O tour não tem audioguia, mas há um folheto com os pontos principais do passeio traduzido em vários idiomas (não tem em português, mas há a opção do espanhol). Ele é vendido na bilheteria por £ 1.
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Algumas atrações são vistas apenas da janela do ônibus, mas várias delas podemos descer e ver de perto. Eis alguns exemplos de lugares visitados (há outros além desses):
• Casa onde nasceu George Harrison;
• Casas onde moraram Paul McCartney, John Lennon e Ringo Starr na infância;
• O local onde Paul McCartney e John Lennon se encontraram pela primeira vez;
• A rua Penny Lane, que foi tema de uma das músicas mais famosas da banda (na minha santa ignorância, eu achava que “Penny Lane” era o nome de uma mulher, mas tudo bem...);
• Uma das entradas do orfanato Strawberry Fields, onde John Lennon costumava brincar nos jardins e inspirou a música Strawberry Fields Forever.
Foi um passeio incrível e considero imperdível pra quem é fã dos Beatles. Ele dura cerca de 2 horas, começando no Albert Dock e terminando em frente à rua do Cavern Club – o local onde os Beatles começaram a tocar (e onde eu voltaria mais tarde, para assistir o show cover da banda).
Nós compramos o ingresso do Magical Mystery Tour na hora, na bilheteria que fica no Albert Dock (num pátio semi-fechado na esquina da Gower Street e a Salthouse Quay) e não tivemos problemas. Mas também era baixa temporada... Além de nós duas, tinham mais umas 5 pessoas nesse passeio.
DICA: Já ouvi relatos de que tem dias que os ingressos se esgotam, pois não há muitos horários disponíveis e há um número limite de pessoas por tour. Dependendo da época que você for, pode ser interessante comprar com antecedência pela internet, só pra garantir.
Além da bilheteria do Albert Dock, o ingresso para o tour também pode ser comprado no Cavern Club.
Confira todas as informações sobre o Magical Mystery Tour no site oficial.
Como o ônibus nos deixou perto do Cavern, fomos andando até o hotel (que ficava a uns 3 minutos dali). Tomamos um banho, fizemos um breve descanso e fomos pro show.
Vindo da North John Street, já nos deparamos com cartazes dos Beatles nas paredes dos edifícios, parecendo mais um “corredor de homenagens” pra quem está indo ao Cavern.
Um destaque que fica no entorno é o Hard Days Night Hotel, todo temático sobre os Beatles. Quem se hospedar nele tem acesso a ambientes com decoração que conta a história da banda e até quartos inspirados em cada integrante.
A enorme fachada (voltada para a North John Street) não só é bonita, como exibe estátuas dos Beatles. Aliás, várias vitrines dos estabelecimentos dessa rua faz uma referência à banda.
Ao entrar na Mathew Street, nos deparamos com uma rua estreita onde há vários bares e lojas.
O estabelecimento mais procurado é, sem dúvida, o lendário Cavern Club – um bar com música ao vivo que ficou famoso por ter sido lá que os Beatles começaram a sua carreira.
Logo no começo da rua, chama a atenção um paredão de tijolos (que fica à nossa direita) que traz o nome de todas as bandas e artistas famosos que passaram pelo Cavern Club entre 1957 e 1973 e também os que tocaram por lá à partir dos anos 90.
Conhecido como The Cavern Wall of Fame (ou “muro da fama do Cavern”), ele foi criado em 1997 em homenagem ao 40º aniversário da abertura do lendário club.
Dando uma olhada mais atenta, descobrimos que muita gente boa tocou por lá, além dos Beatles. Pra citar alguns: Queen, Rolling Stones, Eric Clapton, Rod Stewart, Elton John, The Who, Oasis, dentre muitos outros. Tem até um "tijolinho" do brasileiro Andreas Kisser (da banda Sepultura).
Junto ao muro, vemos uma estátua (dizem que é a figura de John Lennon) criada por Arthur Dooley, um artista plástico nascido em Liverpool que também criou um monumento aos Beatles, situado na fachada do prédio em frente a entrada do Cavern.
Nele vemos escrito Four lads who shook the world (ou “os quatro rapazes que sacudiram o mundo”).
ATENÇÃO: Você notará que, ao lado do Wall of Fame, há um estabelecimento chamado Cavern PUB. Apesar do nome parecido, ele não é o Cavern CLUB que ficou famoso por causa dos Beatles. O bar que os fãs procuram fica um pouco mais adiante e do lado oposto.
A entrada do Cavern Club é inconfundível. Ela é bem visível e possui letras garrafais e iluminadas.
Aliás, é uma entrada minúscula. Há praticamente só a bilheteria e o começo da escada – que desce uns 3 ou 4 andares terra abaixo até chegar ao local onde ocorrem os shows (é basicamente um porão).
O famoso bar de música ao vivo foi inaugurado em 1957 no local onde funcionava uma adega. Ele era bastante frequentado pelo público de Liverpool que curtia vários tipos de música, desde jazz e blues até, é claro, o rock.
Os Beatles começaram a tocar no Cavern Club em 1961 e lá ficaram até 1963, quando resolveram sair em turnê pelos EUA. Foram 292 shows no total, que costumavam ocorrer no horário do almoço.
Inclusive, foi no Cavern que o empresário Brian Epstein viu uma das apresentações da banda e se ofereceu para ser seu empresário. Desde então, a fama do quarteto de Liverpool só aumentou, até se tornar o fenômeno que o mundo conhece bem.
CURIOSIDADE: Apesar do significado histórico do local, o Cavern atual não é exatamente o mesmo da época dos Beatles, mas sim uma réplica perfeita do original.
Ele foi demolido em 1973 (junto com outros edifícios da rua) para a construção de um metrô. Mas o projeto da prefeitura não foi adiante e acabaram preenchendo o espaço subterrâneo do antigo Cavern com escombros, ficando abandonado por algum tempo.
Após protestos dos fãs, no início dos anos 80 decidiram ressuscitá-lo. Mas como encontraram uma série de problemas estruturais no local, por causa das demolições dos anos 70, foi preciso criar um novo Cavern Club uns metros mais pro lado do sítio original.
A versão nova ocupa 75% do espaço da versão anterior e, reza a lenda, foi feita com grande parte dos tijolos da construção original. Como falei acima, é uma réplica do Cavern da época dos Beatles, mas com alguns adendos, como um ambiente anexo com outro palco (o Cavern Lounge) e uma nova entrada – que está a 14 metros da anterior.
Para saber onde ela ficava, basta continuar pela Mathew Street (passando pela entrada atual do Cavern) e logo você se deparará com uma saída de emergência com uma placa informativa contando a história do local. Era exatamente ali.
Eu e a minha mãe chegamos para assistir ao show, que estava marcado para as 21h. Compramos o ticket na bilheteria da entrada e descemos as escadas até o “porão”. Outra banda estava terminando o seu show e as pessoas estavam realmente curtindo horrores. Achei um ambiente super animado.
DICA: Você pode usar o seu ingresso do Magical Mystery Tour para entrar de graça no show noturno do Cavern Club, mas desde que seja no mesmo dia do passeio. Eu não sabia disso na época (um furo histórico, eu admito) e acabei pagando a entrada. Sorte que foi barato! Mas ATENÇÃO: o ticket do Tour NÃO vale para os shows que acontecem no Cavern Lounge.
OUTRA COISA: o site oficial informa, ainda, que se for um dia de muito movimento no Cavern e ele estiver lotado, não será permitida a entrada – mesmo com o Ticket do Magical Mistery Tour em mãos. Como o passeio costuma terminar bem antes do início dos shows da noite, aconselho chegar logo no início da programação, por garantia, caso você for visitar Liverpool na alta temporada.
Apesar da entrada pequena, lá em baixo o espaço é relativamente amplo e, por incrível que pareça, não é claustrofóbico. Há algumas mesinhas nas laterais, mas a maioria das pessoas fica mesmo de pé, dançando e curtindo a música das bandas que tocam lá.
Há vários shows ocorrendo no Cavern, em vários horários e ambientes diferentes (como no espaço anexo, que mencionei acima).
O que eu queria assistir era no “espaço tradicional” e o último do dia: um cover do famoso quarteto, chamado The Mersey Beatles.
O show demorou um pouquinho pra começar, mas valeu a pena a espera. Não só a banda era ótima como também tocou um maravilhoso repertório só com os maiores sucessos dos Beatles, como Hard Days Night, Ticket to ride, She loves you, I want to hold your hand, Twist and shout, All my loving, I saw her stand there, dentre outras. Na hora que tocaram Help!, o Cavern quase veio abaixo!
Pra completar, os caras estavam vestidos a caráter e alguns até lembravam um pouco os cantores da banda original (o que imitava o John Lennon achei o mais parecido).
E pra quem pensa que só tinha gente de mais idade por lá, engana-se. Metade do público era jovem, curtindo o show como se tivesse vivido os anos 60. Um barato!
Realmente, a banda Beatles é atemporal. Mudam as gerações e o repertório deles ainda continua causando impacto nas pessoas, provando que aquela máxima que diz que “quando a música é boa, ela é eterna” é totalmente verdade.
Filosofias à parte, o show do Cavern foi incrível e inesquecível. Pra quem gosta de Beatles é um programa imperdível.
Você deve estar aí pensando: “Será que a mãe dela gostou do show?”. Bom, deixarei a foto ao lado dizer por si...
O site do Cavern Club oferece a programação de shows e eventos que ocorrem por lá. Confira qual ocorrerá no dia da sua visita.
Saímos do Cavern e fomos a pé até o hotel. O trajeto foi muito tranquilo de ser feito, mesmo tarde da noite (o show acabou quase meia-noite).
No dia seguinte, tomamos um café no hotel, fizemos o check-out e voltamos para Londres.
Nem só de “Beatles” vive Liverpool: outras dicas pra quem pretende visitar a cidade
Liverpool não é só “Beatles”. A maioria acaba indo pra lá por causa do famoso quarteto e faz um passeio semelhante ao relatado neste post.
Mas há também outras atrações legais a serem visitadas, principalmente pra quem pretende ficar mais de 1 dia.
No próprio Albert Dock há alguns museus bem interessantes:
• Mersey Maritime Museum – o museu marítimo de Liverpool, já que a cidade possui um dos principais portos do mundo (info);
• International Slavery Museum – um museu que traz uma exposição sobre a história da escravidão, desde o tráfico transatlântico até a abolição (info);
• Tate Liverpool – do mesmo grupo que administra os 2 famosos museus em Londres que levam o mesmo nome (info).
Há também a colossal Catedral de Liverpool (que vi rapidamente da janela do ônibus do Magical Mystery Tour). Em estilo neogótico, ela é uma das maiores do mundo.
Outra igreja conhecida na cidade é a Catedral Metropolitana de Liverpool. De estilo mais moderno e católica, ela foi construída na década de 60.
Se você é fã de futebol, pode também programar uma visita ao Anfield, o estádio do Liverpool F.C. Há várias opções de tours pra escolher. Confira as informações sobre essa visita, disponibilizadas pelo site oficial.
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Oi, Fernanda! Conheci seu blog hoje, estou planejando uma viagem pra London em junho, me diz uma coisa… esse passei de liverpool você fez por conta própria? Ou com alguma agência lá na cidade?
Oi, Camila!
Sim, fiz tudo por conta própria e foi super tranquilo.
Peguei o trem em Londres e saltei em Liverpool. Daí fui andando até o meu hotel, que ficava pertinho do Cavern Club.
No dia seguinte, fiz tudo a pé, exceto o passeio do Magical Mystery Tour – que é feito por uma empresa local e há um guia que nos leva, de ônibus, até alguns pontos da cidade relacionado à história dos Beatles.
Abs
Oi Fernanda,
Adorei seu roteiro, é exatamente o que eu estava procurando e quero fazer agora em Agosto.
Uma dúvida, qual cia de trem vc pegou de Londres para Liverpool? Estou pesquisando, mas achei alguns sites bem confusos, aparecendo diversas opções de preços e empresas.
Obrigada!!!
Oi, Gisele!
Eu que agradeço o elogio!
Eu fui pela empresa Virgin. Mas por puro acaso: comprei lá na Euston Station e era o que estava disponível. Super tranquilo, não achei necessário comprar com antecedência (costumam ter vários horários).
Um site bacana pra pesquisar isso é o National Rail. Basta clicar no link 😉
Abs
Olá,
Onde vocês almoçaram nesse dias? Nós vamos de londres para Liverpool passar o dia.
Da estação até o museu é possivel ir a pé? vale a pena pra ir conhecendo o local e as ruas? Indago pq será 28 de novembro e estará bem frio… obrigada! adorei seu post! Ajudou-me muito!
=0) Obs.: moro em Florianópolis/SC
Oi, Aldi!
Eu que agradeço o elogio!
Dá pra ir andando da estação de trem (Lime Street Station) até o museu, mas vai ser uma caminhada bem razoável: de cerca de 20 minutos (aproximadamente 1,5 km).
A vantagem é que, durante o trajeto, vc vai visitando o centro da cidade (que um comércio bem bacana) e ainda pode dar uma passadinha na Matthew Street, onde fica o Cavern Club. Aí, essa caminhada levará bem mais que os 20 minutos que citei aí… 😀
Eu visitei a cidade no final de Fevereiro e estava bem frio. Acredito que final de novembro, por estar mais perto de dezembro (considerado um dos meses mais frios), a temperatura esteja um pouco menor.
A questão principal é que a cidade fica às margens de um rio, ou seja, tem vento. Isso geralmente piora a sensação térmica (se está frio, com vento fica mais frio ainda).
Abs
Adorei o seu post, Fernanda, vc me incentivou ainda mais a ir Liverpool, obrigada!
Estarei indo em novembro próximo a Londres e incluindo minha ida a Liverpool, ver ao vivo a cidade e os lugares por onde este quarteto incrível e tantos outros fizeram histórias!
Adorei o blog. Soube tudo que precisava para visitar Liverpool. Vou em março e fiquei bem satisfeita. Obrigada.
Oi, Edna!
Eu que agradeço o elogio! 😀
Fico muito contente do post ter sido útil para o seu planejamento.
Liverpool foi uma grata surpresa. A cidade em si não tem muitas atrações a serem visitadas, mas a atmosfera “Beatles” que tem por lá, a torna muito especial. Foi uma das visitas mais bacanas que fiz em minha viagem à Inglaterra.
Uma excelente viagem pra vc!
Olá, Fernanda, parabéns pelo blog! Leitura gostosa e muitas informações!
Eu e minha esposa estamos planejando ir a Liverpool em junho. Para a ver a banda cover no Cavern Club você teve que comprar ingresso separado ou estava incluído no bilhete do Magical Mystery Tour? Pergunto porque parece que há duas bandas que tocam lá: a Mersey Beatles (que é a que você viu, que toca naquele espaço mais apertado) e a banda residente, The Cavern Club Beatles (que parece que toca num outro espaço). Muito obrigado.
Oi, Leonardo!
Eu que agradeço o elogio!
O show do Mersey Beatles acontece no espaço “original” do Cavern, onde tem uma espécie de corredor com meia dúzia de mesas (ocupadas) e com a maioria das pessoas em pé. Esse é o ingresso mais barato.
A outra opção é um lounge em outro espaço do Cavern, onde tem mesas e um show. Esse é o ingresso mais caro.
Eu comprei o ingresso lá na hora, sem vínculo com o Magical Mistery Tour. Na verdade foi um furo que eu dei, porque não sabia que podia ter usado o ticket do passeio para ir ao Cavern à noite (eu achava, na época, que só dava direito a assistir os shows da tarde).
Isso é possível sim e vcs podem entrar gratuitamente no show do Cavern original, desde que seja no mesmo dia do passeio do Magical Mistery Tour. Mas ele não vale para os shows do lounge (aliás, acho que não coloquei essa informação no post. Obrigada por me lembrar! 😉 ).
Aí vai da preferência de cada um. Como eu fui com a minha mãe, pensei primeiro em assistirmos o show sentadas, lá no espaço das mesas. Mas depois pensei que a última coisa que nós duas, fãs de Beatles, iria fazer é ficar sentadas vendo um show cover dos caras. 😀 Daí optamos por ir ao show do espaço convencional. E também me deram a referência do Mersey Beatles que tocaria neste espaço e no dia que eu pretendia visitar a cidade. A decisão acabou sendo tomada.
Foi a melhor coisa! Além de termos liberdade de dançar e cantar as músicas, ainda tinha a vibração e alegria da platéia pra contagiar. Foi inesquecível. É imperdível pra quem adora Beatles.
Abs
Ah! Outra coisa: eles dizem no site oficial que se for um dia de muito movimento no Cavern e ele estiver lotado, não será permitida a entrada – mesmo com o Ticket do Magical Mistery Tour em mãos.
Como o passeio termina bem antes da hora do show do Mersey Beatles, é só chegar cedo ao Cavern, quando começar a programação da noite (a banda é a última que toca no local).
Abs
Ola Fernanda. Muito boas suas dicas. Vou pra LIverpool em julho e claro, estou louca pra ver tudo sobre os Beatles. Ouvi que dá pra fazer tour pelos locais sobre os Beatles direto de taxi, tipo alugando um passeio privado….que dizem ser mais legal e mais detalhado que o de onibus….vc conhece algo sobre isso? O do onibus é mesmo bom, da pra tirar fotos e descer nos pontos tranquilamente ou é tudo muito corrido?
agradeço e parabens pelo blog!
Oi, Marina!
Eu que agradeço o elogio!
Acredito que existam passeios privados pela cidade, que “respira” Beatles. Não tive a experiência com eles pra te dizer como é, mas acredito que eles sigam um roteiro ao gosto do freguês.
O passeio do ônibus pára em todos os pontos-chave, mas só em alguns nos é permitido descer pra tirar uma foto, como na Penny Lane, no portão do Strwberry Fields e nas casas do George Harrison e Paul McCartney. O resto é visto de dentro do ônibus, mas ele pára pro guia contar a história e pra que as pessoas possam ver das janelas.
Achei um passeio bem bacana e as descidas não foram corridas. É o tempo do guia fazer um relato e deixar que os turistas tirem uma foto em frente.
Abs
Oi, adorei teu blog e as informações.
Vc viu alguma coisa relacionada ao Titanic no Porto?
No Cavern club pode entrar crianças?
Oi, Paula!
Obrigada pelo elogio!
Não vi nada sobre o Titanic lá em Liverpool quando visitei as docas. Mas dei uma olhada aqui no site “Visit Liverpool” e encontrei uma exposição sobre ele no “Merseyside Maritime Museum” (no Albert Dock) que vai até o dia 31/12/17. Veja aqui.
Já o Cavern Club, segundo o site oficial, menores de 18 anos entram só até as 20:00. Veja aqui.
Abs
Adorei seu blog, vou com minha família em julho/18 e passar o dia em Liverpool com suas dicas será muito bom, parabéns !
Oi, Celia!
Obrigada pelo elogio! 😀
Fico muito contente pelo post ter lhe sido útil.
Uma ótima viagem pra vc!
Amei o blog e principalmente as dicas sobre Liverpool. Será muito útil no meu próximo destino. obrigada.
Eu que agradeço o elogio, Ilza! 😀
Abs
Obrigado pela ajuda! Vou a Liverpool em Novembro/18 e suas dicas foram muito valiosas.
Oi, Leandro!
Eu que agradeço o elogio!
Fico muito contente pelo post ter sido útil para o seu planejamento.
Abs
Olá Fernanda, queria tirar uma dúvida, só terei um dia em Liverpool e quero conhecer o máximo possivel e meu intuito principal é o roteiro dos bealtes. Estou pensando em alugar um carro, visto que o passeio do onibus, eu li que são poucas paradas e por aproximadamente 5 minutos, o resto seria só de dentro do onibus mesmo. Você acha fácil deslocamento de carro em Liverpool? será que vale a pena?Pelo preço eu vi que valeria, mas fico com receio quanto aos locais, estacionamento e tal. Os trajetos que o onibus faz, você achou de fácil acesso?
Oi, Daiane!
Eu visitei Liverpool num dia de semana e achei a cidade tranquila, sem muito trânsito. Mas não tive a experiência de dirigir e não saberia te dizer se é fácil estacionar ou coisas do tipo. Fora a questão da “mão inglesa”…
Quanto ao passeio do ônibus, achei ótimo. De fato, só descemos em alguns pontos, sempre com um guia junto e contando a história de cada atração. Lembro que descemos na casa onde o Paul McCartney morou na infância, na casa que o George Harrison nasceu, no portão da Strawberry Fields (que inspirou a música) e na Penny Lane (aqui o guia esperou, pacientemente, todos tirarem foto com a placa da rua).
Eu tb não sou muito fã de passeio fechado (meu ritmo nunca é o mesmo do guia, que quase sempre corre com a visita). Mas aqui achei bom, não vi necessidade de levarmos mais de 5 minutos nessas atrações – até porque só podemos ve-las por fora, não é possível entrar. E ainda teve o adendo de que o guia trazia informações e curiosidades sobre esses locais – algo que eu não teria, se tivesse indo por conta própria. 😉
Abs