Confira como foi nosso passeio por uma das cidades mais interessantes e agradáveis da Andaluzia, que é famosa por abrigar uma das catedrais mais pitorescas da Espanha.
Realizei uma viagem de 15 dias pela Espanha entre os meses de fevereiro e março de 2017 e, como era minha primeira vez no país, optei por incluir apenas algumas cidades muito visitadas e deixar várias outras para uma próxima jornada.
E estava me sentindo satisfeita com isso até encontrar uma amiga que já tinha ido pra Espanha (e que tem gosto parecido com o meu), que me solta a seguinte pérola:
– Você vai passar pela Andaluzia? Então você vai à Córdoba, né?! Não pode deixar de visitá-la, hein?!
E adivinha? Essa cidade NÃO estava na minha lista e aí você já pode imaginar como essa pessoa aqui, viciada em viajar, ficou depois de ouvir uma dessa, né?! Não sosseguei enquanto não consegui encaixar esse destino no meu roteiro final.
Foram 2 dias quebrando a cabeça, mas finalmente consegui colocar Córdoba nessa viagem.
E agradeço muito a essa amiga, porque eu adorei muito a visita! E olha que peguei um dia chato de chuva e frio, que chegou até a atrapalhar um pouquinho as andanças.
Localizada às margens do Rio Guadalquivir (o mesmo que passa em Sevilha), Córdoba já esteve sobre o domínio de Romanos, Visigodos e dos Muçulmanos – que mesmo após terem sido expulsos pelos Católicos no século 13, deixaram suas influências arquitetônicas em várias construções do seu agradável centro histórico.
E isso inclui até mesmo a espetacular Catedral da cidade, que apesar de ser católica, ainda guarda muitas características do antigo templo islâmico que existiu ali – tanto que ainda leva o nome de Mesquita até hoje.
Pelo fato de ter sido uma visita encaixada num roteiro pré-estabelecido, acabei conhecendo Córdoba em apenas 1 dia, no deslocamento que fiz de mala e cuia entre Madri e Granada.
Para conhecer o principal foi tempo suficiente. Mas eu adorei tanto o passeio que gostaria de ter ficado um dia extra para poder me perder com calma por aquele labirinto de ruas estreitas do centro histórico e explorar mais a cidade. Não tenho dúvidas que voltarei à Córdoba quando fizer minha 2ª viagem pela Espanha.
Neste post, vou contar como foi o meu roteiro de 1 dia pela cidade, trazendo impressões e dicas baseadas na minha experiência.
O objetivo é que você possa saber o que fazer em Córdoba e poder se programar.
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Visitando Córdoba na Espanha em 1 dia
No meu roteiro original, eu sairia de Madri e seguiria direto para Granada nesse dia. Mas como inventei de encaixar Córdoba no roteiro, a melhor forma que encontrei foi visita-la no trajeto entre as 2 cidades.
Saindo com o galo cantando da capital espanhola, peguei o trem na estação Madrid Atocha e após 1h40 de viagem, cheguei à estação ferroviária de Córdoba.
Depois de me livrar das malas num local fora da estação de trem (contarei como foi isso no final do post), segui caminhando por um belo parque que começava na Av. de América e seguia em direção sul.
Na verdade são 3 "passeios públicos" consecutivos e ladeados por avenidas. Partindo da estação de trem, primeiro vem o arborizado Jd. de la Agricultura, depois o bonito Jd. del Duque de Rivas (onde encontrei várias árvores lotadas de tangerinas. Um visual lindo!) e, por fim, o Jd de la Victoria (onde tem o Mercado Victoria – que passei direto).
Dentro do Jd. del Duque de Rivas, beirando o Paseo de la Victoria, encontramos um curioso Mausoléu Romano, descoberto no local em 1993.
Como é de se esperar, ele data da época da ocupação romana (mais especificamente do século 1) e parece ter pertencido a uma família abastada da região.
Outra curiosidade é que vemos ali os vestígios da antiga estrada que ligava Córdoba a Sevilha.
Segundo a tradição romana, as pessoas só podiam ser enterradas do lado de fora dos muros da cidade, e a maioria acabava fazendo seus mausoléus na beira das lendárias estradas.
A agradável caminhada me levou até a uma das antigas portas de entrada do centro histórico de Córdoba: a Puerta de Almodóvar.
Não... Ela não tem nada a ver com o famoso cineasta espanhol. A porta leva esse nome porque ela dava acesso ao antigo vilarejo que ficava ali e se chamava Villa de Almodóvar.
Nesse ponto, ainda dá pra vermos parte da antiga muralha que envolvia a cidade. Note também o lago que simboliza o antigo fosso e também a estátua de Sêneca, um famoso filósofo do Império Romano que nasceu em Córdoba (quando ela ainda era apenas Corduba – uma cidade romana).
Passando pelo portal, chegamos ao agradável centro histórico da cidade – que é considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1994.
Ele é caracterizado por um labirinto de ruas estreitas e tranquilas, com residências, hospedarias, lojas e restaurantes situados em edifícios de paredes brancas, dando um aspecto bem de cidade do interior. Deve ser uma delícia deixar-se perder naquele emaranhado de vielas. Pena que não tive tempo hábil para fazer isso.
Aliás, uma coisa interessante também é que as construções ainda preservam algumas características arquitetônicas de inspiração moura, como portas com entalhes rendilhados em estilo árabe (algumas com friso em formato de “buraco de fechadura”), azulejos multicoloridos no hall de entrada... E se você tiver a oportunidade de entrar em alguma casa da região, verá que várias possuem um lindo pátio interno decorado, bem comum nas antigas residências muçulmanas.
Felizmente, eu consegui entrar em uma delas. E não foi nenhuma invasão de propriedade privada não. Dicas mais adiante...
Essa parte do centro histórico que começa logo que passamos a Puerta de Almodóvar é conhecida como Judería, ou seja, era o antigo bairro judeu de Córdoba.
E percebemos isso logo que viramos na Calle Judíos, pois um pouco mais a frente encontramos a primeira visita do dia: uma Sinagoga datada do século 14, com um bonito padrão em arabesco (típico da arquitetura islâmica) entalhado nas paredes.
Inclusive, ela é considerada o único templo judeu construído na Idade Média ainda de pé na Andaluzia.
Essa mistura de culturas me encantou na Espanha. Assim como aconteceu em Toledo, encontrei um templo originalmente judeu com elementos decorativos de inspiração árabe. Uma harmonia que, infelizmente, não vemos mais nos dias de hoje. Nem em nome da arte.
A entrada à Sinagoga é paga, mas é bem baratinho (€ 0,30 – preço de Outubro de 2017). Confira as informações.
Um pouco mais a frente, ainda na Calle Judíos, dei uma entradinha rápida no Zoco Municipal – um conhecido mercado de artesanato do bairro.
O objetivo não era fazer compras, mas sim dar uma olhada num exemplar de pátio interno de uma construção de Córdoba (acesso gratuito).
Eu acabei encontrando um outro muito mais bonito nesse mesmo dia, mas até aquele momento, era o que eu tinha. Inclusive, esse pátio é famoso por abrigar uma parede cheia de vasos azuis de flores pendurados – outra coisa bem característica das casas da cidade.
Segui me embrenhando pelo labirinto de ruas da Judería em direção à próxima atração até que, de repente, encontrei pelo caminho (na Calle Manríquez) um curioso museu que trazia uma exposição sobre a lendária Inquisição Espanhola – considerada uma das mais severas da Idade Média.
Como eu adoro história e essa temática medieval, fiquei “me coçando” pra entrar e fazer esse passeio. Mas acabei abortando, porque ainda havia outras coisas para visitar naquele dia – e eu tinha hora pra voltar pra estação de trem e seguir viagem pra Granada.
Se você tiver tempo de ir à Galería de la Inquisición e tiver sangue frio para saber como funcionava o esquema de “interrogatório” (leia-se “tortura”), confira as informações.
Continuando por essa rua, cheguei ao ponto alto da visita, a grande atração do dia: a espetacular Mezquita-Catedral de Córdoba.
O local possui vários acessos em seu grandioso perímetro, mas entrada principal de visitantes se dá pela Calle Cardenal Herrero, através da Puerta del Perdón – que possui aquele formato mourisco de buraco de fechadura e passa por baixo da Torre do Campanário.
Aliás, essa torre era o antigo minarete da Mesquita, que ganhou um topo renascentista para abrigar o sino da igreja.
Logo que a atravessamos, chegamos a um bonito pátio cheio de laranjeiras (cujo nome é bem óbvio: Patio de los Naranjos) e é nele onde compramos o ingresso para visitar a Catedral – logo que passa a Puerta del Perdón, basta virar à esquerda e se dirigir à bilheteria.
Com ingresso em mãos e depois de algumas fotos no Pátio das Laranjeiras, me dirigi para o interior da Catedral.
Olha... Eu já cheguei lá sabendo que iria me deparar com algo único, uma Catedral diferente de tudo, com detalhes arquitetônicos ainda com inspiração árabe, etc, etc, etc.
Mas NADA do que li ou me falaram se comparou com o impacto visual que tive ao adentrar o local.
A construção é muito antiga e um local sagrado desde a época dos Visigodos – um povo pós-romano que construiu ali a Basílica de São Vicente no século 6.
Daí vieram os Muçulmanos, que transformaram a antiga igreja em Mesquita no século 8, ampliado o projeto ao longo dos anos seguintes até transforma-la numa das maiores do mundo.
Por fim, vieram os Católicos (após a Reconquista pelo Rei de Castela) que começaram a fazer modificações para transformar o antigo templo islâmico em um templo do catolicismo.
O mais curioso disso tudo é que a arquitetura da Mesquita era tão bonita e vistosa, que nem os Católicos tiveram coragem de descaracterizá-la por completo: mantiveram seus antigos arcos em formato de ferradura e o belíssimo nicho sagrado de orações dos muçulmanos que fica nos fundos da construção.
Isso até o século 16, quando um bispo decidiu abrir uma clareira no centro do edifício e encaixar uma enorme capela bem ali. Era uma mensagem clara e direta aos muçulmanos perseguidos pela Inquisição Espanhola – que tentava (sob tortura ou exílio) obriga-los a se converterem ao cristianismo, alegando que esta seria "a fé verdadeira"...
Há muitos atrativos por lá, como a Capela de Villaviciosa (a primeira Capela-Mor do local), os restos arqueológicos da antiga igreja visigótica do século 6 (vistos através de um piso de vidro), o Tesouro, a Paróquia do Sacrário e, sem dúvida, a maravilhosa Capilla Mayor – a atual Capela-Mor em estilo Renascentista que foi erguida no centro do edifício.
Apesar de ter ficado maravilhada com o visual diferente daquele mar de arcos pela Catedral, o que mais adorei foi mesmo o belíssimo Mihrab, o antigo nicho de orações (que está na direção de Meca) construído na época em que o edifício era um templo islâmico.
Ele traz um lindo mosaico dourado na entrada, com padrão de arabescos entre alguns versos do Alcorão. Um ótimo exemplar de arte mudéjar – o estilo arquitetônico de inspiração mourisca, típico da Espanha.
Ah! E não deixe de apreciar também as cúpulas que estão no hall de entrada dos 3 nichos do Mihrab.
A visita à Mezquita-Catedral é demorada. Há um mapa (em português) distribuído na bilheteria que sugere um itinerário a ser seguido e traz explicações sobre alguns pontos de interesse.
Para que você possa se programar, confira todas as informações sobre a visita à Mezquita-Catedral de Córdoba, fornecidas pelo site oficial.
Inclusive, é possível subir a Torre do Campanário e obter uma bela vista da cidade e do telhado do edifício. As informações estão no mesmo link informado acima.
Saindo de lá pela de Puerta de Santa Catalina (à leste), fui curtir um pouco mais daquelas vielas estreitas do entorno da Catedral.
Inclusive, uma das ruas ali próxima é famosa por expor os característicos vasos azuis com flores de Córdoba, que eu já tinha tido uma prévia lá no começo do passeio, no Zoco Municipal.
O nome da rua? Calle de las Flores!
Foi nessas andanças que me deparei com uma casa que fabricava artigos de couro e que estava com a porta aberta, escancarando o pátio interno da propriedade pra quem quisesse entrar.
Eu que estava louca pra conhecer um, não perdi tempo e fui entrando, rezando para não levar uma bronca e ser expulsa dali. Mas não houve essa possibilidade, pois lá dentro encontramos uma loja para o público em geral.
E que graça que são esses pátios! Naquele local específico havia 2: um mais perto da porta e outro bem mais lá pra dentro. Cada qual mais lindo que o outro.
Sério... Deu muita vontade de morar numa casinha dessas. Que ambiente agradável!
Esse tipo de construção é bem característico das antigas residências muçulmanas, em que os quartos e salas rodeiam um pátio interno com muitas plantas (que trariam um refresco para os dias quentes) e uma fonte decorativa bem no centro (trazendo um ar de tranquilidade ao recinto).
Dizem por aí que muitas casas de Córdoba possuem essa estrutura, de modo que deve ter muitas joias escondidas por trás das portas fechadas das residências do centro histórico. E reza a lenda que, em determinadas épocas do ano, alguns cidadãos abrem suas portas para que os turistas possam apreciar as belezas de seus pátios.
Mas se você estiver indo numa época fora de temporada (como eu) e quiser garantir uma visita a um desses pátios, não deixe de dar uma olhadinha nesse que eu fui. Ele fica na Calle Encarnación nº 12, pertinho da Catedral.
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Parei para almoçar umas tapas no Restaurante Cosmopolitan Food (escolhido aleatoriamente), situado na Calle Manríquez e que achei bem bonzinho. Depois, segui andando até a próxima atração do dia: o Alcázar de los Reyes Cristianos.
Durante a campanha de tomada da cidade de Granada das mãos dos muçulmanos, o casal de monarcas Isabel de Castela e Fernando de Aragão – conhecidos como Reis Católicos – decidiram se instalar em Córdoba e utilizaram um antigo edifício histórico às margens do Rio Guadalquivir como palácio, criando ali uma espécie de quartel-general.
Inclusive, reza a lenda que a Rainha Isabel recebeu a visita de Cristóvão Colombo pela 1ª vez neste local. O que resultou desse encontro, a gente já sabe...
O palácio também teve um outro propósito (nada bom, por sinal): ali ficava a sede da rigorosa Inquisição Espanhola, onde foram julgadas (e torturadas) muitas pessoas consideradas “infiéis” – especialmente judeus e muçulmanos.
Ainda bem que a visita às suas dependências hoje nos trás algo bem mais ameno. Lá encontramos vários vestígios do edifício anterior aos Reis Católicos, belos jardins e uma exposição de mosaicos da época romana, que estavam originalmente na Plaza de la Corredera.
Infelizmente, nessa começou a cair uma chuva considerável, atrapalhando o passeio pelos jardins – que acabou sendo feito meio às pressas, já que pelo fato do Alcázar estar na beirada do rio, também começou a fazer um frio “de lascar”.
Confira as informações sobre a visita ao Alcázar de los Reyes Cristianos.
Esperei um pouco a chuva diminuir e quando ela deu uma trégua, saí do Alcázar e segui pela Calle Amador de los Rios até chegar às margens do Rio Guadalquivir, onde pude apreciar outro cartão postal de Córdoba: a Ponte Romana – construída no século 1 e modificada ao longo dos anos seguintes pelos povos que governaram a cidade.
Não deixe de notar os 2 monumentos situados nos extremos da ponte: o Arco do Triunfo (onde é possível subir até o topo) e a Torre de La Calahora (que traz uma exposição sobre a história de Córdoba).
Continuando a caminhada “fria e molhada”, cheguei à medieval Plaza del Potro, que leva esse nome graças à fonte composta por uma escultura de um cavalo empinado sobre as patas traseiras.
Um destaque nesse local – que passei batida – é o Museu de Belas Artes de Córdoba. Eu não teria tempo hábil para visita-lo decentemente e, por isso, excluí deste roteiro. Mas quem já o conheceu diz que é muito bonito por dentro.
Ficou pra próxima...
Seguindo em frente, cheguei a uma das praças mais famosas da cidade: a Plaza de la Corredera, que é toda cercada por edifícios e, guardadas as devidas proporções, lembra um pouco a Plaza Mayor de Madri.
Ali funcionou um mercado até 1959, quando decidiram demoli-lo pra construir a praça atual. E foi nessa obra que encontraram vários mosaicos da época romana, que hoje estão expostos lá no Alcázar dos Reis Católicos.
Saindo pela Calle Rodríguez Marín e seguindo em frente, me deparei com algumas ruínas de um antigo Templo Romano em plena rua.
Trata-se de um conjunto de 11 colunas que formavam o frontão de um templo do século 1, provavelmente dedicado à figura (ou “gênio”) do Imperador de Roma da época.
Nessa hora a chuva apertou e o frio bateu muito forte. Por isso, dei por finalizado o meu passeio e peguei um táxi ali mesmo até a estação de trem (uma corrida de € 10, aproximadamente).
Se não fosse o tempo, eu teria seguido caminhando pela região, passando pela Plaza de las Tendillas (onde pretendia parar para um café) e depois seguiria pela Calle Conde Gondomar até chegar ao Jd. de Duque de Rivas – onde basicamente começou o roteiro do dia.
E então, seguiria até a estação de trem.
Onde guardar a mala em Córdoba, já que a estação de trem não possui guarda-volumes? Minha experiência...
Como citei no início, minha visita à Córdoba aconteceu durante o deslocamento entre Madri e Granada. Por isso, precisei me livrar da bagagem para poder fazer o passeio.
Durante o meu planejamento de viagem, li em vários lugares que não há um guarda-volumes dentro da estação de trem de Córdoba. Mas apesar disso, eu teria 2 opções:
1) Deixar a bagagem no guarda-volumes da Rodoviária de Córdoba, que fica ao lado da estação de trem (ao norte);
2) Deixar a bagagem numa loja com guarda-volumes que fica na Av. de América, bem pertinho da entrada principal da estação de trem (ao sul).
UPDATE (2018): A loja dos guarda-volumes fechou recentemente. Ou seja: agora só há a opção dos lockers da rodoviária.
Acabei dando preferência à 1ª opção porque tinha lido que a loja estava em vias de fechar. Como estava de mala e cuia, não quis arriscar ir até lá e dar de cara com as portas fechadas, tendo que atravessar tudo de novo e migrar pro lado oposto da estação de trem, em busca da outra opção. Preferi apostar no certo do que no duvidoso.
Só que eu tinha lido que a opção da Rodoviária tinha um “porém”: dada a grande procura e ao número limitado de armários, eles costumam se esgotar logo cedo.
Nem me preocupei tanto com isso, porque eu chegaria às 08:30 da manhã em Córdoba e imaginei que não teria dificuldades de achar algum armário. E de fato não tive, pois encontrei vários deles disponíveis.
Contudo, me deparei com um problema que eu NÃO tinha lido em nenhum lugar: os armários da Rodoviária são pequenos e estreitos!
Eu estava viajando com uma mala M (de 65 cm) e mais outra de tamanho P (daquelas que levamos em cabine do avião). E sabe o que aconteceu? De forma folgada, só coube mesmo a mala P dentro do armário.
A mala M só entrou porque eu tirei parte das minhas coisas de dentro, para que ela ficasse mais murcha e pudesse pelo menos passar pela abertura do armário. E isso porque eu tive que fazer uma forcinha pra empurrar.
No final do dia, outro parto pra tirá-la lá de dentro. Por pouco não acabou rasgando.
E não parou por aí: como a mala M ocupou praticamente todo o espaço do armário, ainda tive que comprar outra ficha pra usar um 2º armário pra guardar mala P.
DICA: Se você tiver viajando com uma mala P ou no máximo uma mala M “magra”, dá pra usar os armários da Rodoviária sem problemas. Mas se a sua mala M estiver meio obesa ou então estiver viajando com um malão G, melhor esquecer a opção da Rodoviária!
As fotos que mostrarei a seguir ficaram um pouco ruins, mas dá pra você ter uma ideia de como proceder, caso decida deixar a sua mala nos armários da Rodoviária (o esquema na loja de guarda-volumes é semelhante).
Estando ainda na estação de trem, basta sair e atravessar a Av. Vía Augusta. Logo que adentrar o terminal rodoviário, siga para a sua direita até encontrar um balcão escrito Consigna.
Ao lado dele haverá uma máquina onde você deverá comprar uma ficha por € 3 (Atenção: ela aceita apenas moedas de Euro).
Feito isso, dirija-se para o local dos armários (que fica atrás do balcão, na extrema direita do terminal) e escolha qualquer um dos que estiverem abertos. Coloque a sua bagagem no interior e feche a porta.
Para trancá-lo, é simples: basta introduzir a ficha no local adequado e ela liberará o giro da chave que estará encaixada na fechadura do armário. Basta girá-la pra trancar e levar depois consigo.
Quando for resgatar a sua bagagem, basta introduzir novamente a chave na fechadura e girar pra abrir.
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Boa Tarde Fernanda,
Vamos para a Espanha no final de março e pretendemos fazer um bate e volta de Sevilha à Córdoba.
Gostei muito de suas dicas e gostaria de saber por quantas horas você visitou Córdoba. Assim vou me programar melhor. Obrigada, Dinorah
Oi, Dinorah!
Eu que agradeço o elogio!
O passeio começou por volta das 09:00 da manhã e terminou por volta de 16:00, o que deu 7 horas num total. Mas como abortei o finalzinho do roteiro (por causa da chuva), eu colocaria mais 1 hora nesse total.
Abs
Parabéns, Fernanda! Você escreve muito bem. Ótima aula de história! Adorei! Mês que vem lá estarei. Abraço
Oi, Nadja!
Obrigada pelo elogio! 😀
Vc vai adorar a Espanha. É um país lindo e surpreendente.
Abs
Olá Fernanda.
Gostei imenso das dicas sobre Córdoba. Só tenho uma pergunta: faz-se bem todo esse percurso a pé?
Atenção que já tenho 65 anos 😄😄😫
Abraço
Oi, Manela!
Obrigada pelo elogio! 😀
Faz sim, não se preocupe. Fiz esse roteiro com a minha mãe que estava com 64 anos na época e tem artrose no joelho. 😉
Ela tirou de letra, mas tb devo dizer que paramos algumas vezes pra ela descansar um pouco. Claro que, no final do dia, ela ficava cansada, mas nada diferente do que eu estava tb.
Abs
Boa tarde! estive a ver o seu blog e acho que me poderia ajudar! Vou em viagem para Madrid a 15 de abril e queria lá ficar até dia 17. A minha indecisão é se de 15 a 17 dá para conhecer Madrid e seguir a 17 para córdoba, e manhã de 18 para sevilha ou se ficará muito apertado no tempo! será que me poderia ajudar? obrigada
Oi, Silvana!
Ficará um pouco apertado, mas não é impossível de ser feito.
O ideal para Madri seriam 3 ou 4 dias. Mas, se ignorar os museus, acho que dá pra conhecer o essencial. Córdoba dá tranquilamente para 1 dia. Já Sevilha são 2 dias, no mínimo.
Abs
Oi Fernanda! De Cordoba para Granada você foi de trem ou de ônibus? Se foi de trem, qual foi a companhia? Pelo que vi a RENFE não faz esse trajeto, né? Parabéns pelo roteiro 🙂
Oi, Helio!
Desculpe a demora pela resposta.
Na verdade, o certo é ter um trem entre Córdoba e Granada. Só que a estação ferroviária de Granada está em obras. Por isso, a RENFE está levando os passageiros de trem até uma cidade mais próxima (Antequera-Santa Ana) e de lá, eles fretam um ônibus que continue a viagem, levando todo mundo até a estação de trem de Granada. Tudo incluso no mesmo bilhete.
Isso é um serviço temporário, que será feito até a estação de Granada ficar pronta.
Chequei no site da Renfe e esse esquema ainda está valendo no momento.
Abs
Muito boas dicas. Contudo, ao contrário do afirmado, o “arco em ferradura” foi inventado pelos visigodos, os mesmos que edificaram a Igreja que depois foi tomada pelos muçulmanos.
Oi Fernanda. Muito legal seu artigo sobre Córdoba. Bastante esclarecedor.
Oi, Leonídia!
Obrigada pelo elogio! 😉
Abs