A famosa cidade olímpica do lado francês do Canadá é uma grata surpresa para os visitantes que a conhecem. Confira o que há de mais legal para fazer por lá.
Dentre as cidades que eu escolhi para visitar no leste do Canadá, uma das que eu tinha mais expectativas era Montreal.
Durante o planejamento, notei que não só ela tinha mais atrações que me despertaram interesse, como também parecia ter um jeitão meio europeu – o que já me arrebatou logo de cara.
De fato, a maior cidade da província de Quebec (e uma das maiores do Canadá) me encantou. E olha que eu tive muitos problemas com o clima, que atrapalhou muito o meu passeio.
Dos 5 dias totais que reservei para ficar em Montreal, 3 foram de muita chuva. Acabei tendo que abortar um passeio bate-volta que faria, para poder ir a tudo que eu queria na cidade.
Como fui fazendo as visitas conforme o clima permitia, o roteiro acabou sendo realizado de forma meio bagunçada. Mas vou relatar aqui como teria sido o original de 4 dias que eu programei – que é super viável de ser feito.
O objetivo é trazer algumas impressões, dicas e informações úteis para que você possa montar o seu próprio roteiro.
E também saber o que fazer em Montreal e poder se programar.
Dica de hotel em Montreal
Onde fiquei hospedada? Candlewood Suites Montreal Downtown Centre
O hotel era bom? Na verdade, era uma espécie de apart-hotel. Dependências limpas, staff atencioso e um bom Wi-Fi. O quarto era todo equipado com cozinha e seus utensílios. Como estava com mais 3 pessoas, nos colocaram numa verdadeira suíte de 2 quartos com sala e cozinha. Me senti num apartamento.
A região do hotel era boa? Sim. Fica numa das principais avenidas de Montreal e a uma curta caminhada da Place des Arts e do Chinatown. O ônibus que vem do aeroporto faz ponto quase em frente. Há supermercados nas proximidades.
O que fazer em Montreal? Meu roteiro de 4 dias
Minha visita à cidade ocorreu em outubro de 2018, bem no princípio do outono.
Como estava vindo de Quebec (City), então cheguei ao final da manhã. Ou seja, na verdade, esse roteiro acabou sendo de 3 dias e meio.
No roteiro original, seriam 3 dias e meio em Montreal e 1 dia inteiro de bate-volta de carro para a região do Lauretians (Mont-Tremblant, Sainte-Agathe-des-Monts, Lac des Sables e Saint-Sauveurs).
Mas como peguei muita chuva, acabei tendo que abortar esse passeio de 1 dia. Foi bom, porque usei os 5 dias que eu tinha para conseguir fazer praticamente todas as visitas que eu queria em Montreal.
Eu tentei fazer uso da cidade subterrânea que existe lá (conhecido como Réso), mas não deu certo. Era um verdadeiro labirinto de galerias e acabava perdendo um tempo precioso tentando procurar as direções. Precisaria ter tido um certo planejamento prévio para andar ali de forma mais objetiva (e não usar de improviso).
Para conhecer o essencial, 4 dias é tempo suficiente. Mas como toda cidade grande, eu precisaria de mais dias para explorar tudo o que ela tinha a oferecer.
ATENÇÃO!
Esse blog possui um conteúdo voltado exclusivamente para TURISMO, pois aqui publicamos os relatos das viagens que fazemos e as dicas que adquirimos baseadas na nossa experiência, com a intenção de ajudar o planejamento de outros viajantes.
E justamente por NÃO termos a experiência e nem o conhecimento necessários, desde já informamos que não responderemos perguntas sobre "vida no Canadá”, “cursos no Canadá” ou dúvidas sobre o processo de imigração para o Canadá.
DIA 1 – Chinatown / Place des Arts / Rue Sainte-Catherine / Cathedrále Marie-Reine-du-Monde
Chegamos em Montreal no final de uma manhã, vindo de trem a partir de Quebec. E seguimos andando até o hotel, que ficava na mesma avenida da estação (embora a uns 800 metros dela).
Esse dia estava com tempo bom e conseguimos seguir o roteiro conforme o planejado.
O passeio começou por uma das áreas mais próximas do hotel: o Chinatown (ou Quartier Chinois, como eles chamam por lá).
O charmoso bairro chinês de Montreal é demarcado por bonitos portais e é até arrumadinho. Muito mais agradável que o de Toronto.
E ele concentra tudo o que esperamos ver num exemplar do gênero: lojas de bugigangas, casas de produtos orientais e restaurantes com comida asiática e patos assados na vitrine.
Um dos destaques é a Praça Sun-Yat-Sem, que possui um bonito exemplar de um edifício chinês. E onde, vira e mexe, há um grupo de pessoas meditando e fazendo tai chi chuan.
Do Chinatown, seguimos andando até a Place des Arts, uma região que concentra muitos teatros e casas de espetáculos em Montreal.
Infelizmente, estava em obras e nos deparamos com um monte de tapumes no local.
Como o hotel não ficava longe da região, fomos na esperança de encontrar alguma peça / musical interessante para assistir à noite, mas não tivemos sorte: a temporada de espetáculos tinha encerrado em setembro.
Aproveitamos para fazer um lanche no Shopping Complexe Desjardin que ficava em frente e depois seguimos caminhando pela Rue Sainte-Catherine, em direção oeste.
Essa avenida é famosa por ser uma espécie de “shopping a céu aberto”. Nela encontramos muitas lojas, que variam desde o comércio popular até lojas de grife.
E também há shoppings convencionais. Os mais conhecidos são o Montreal Eaton Centre e o Place Ville Marie (que conta com um terraço panorâmico, que não visitamos - informações).
Na esquina do Shopping Place Ville Marie, demos uma desviada para visitar uma igreja interessante que há nas redondezas: a Basilique Cathédrale Marie-Reine-du-Monde.
O atrativo é o fato de que ela é uma réplica (em menor escala) da Basílica de São Pedro do Vaticano.
Num primeiro momento, ela não parece muito com a original, pois não tem aquela colunata tradicional ao redor. Mas basta acessar uma foto da versão original para ir percebendo que a fachada é mesmo igualzinha – só que menor.
E o interior também é muito parecido. Há até as réplicas do baldaquino e da famosa cúpula de Michelangelo.
A entrada é gratuita. Confira os horários.
Depois, voltamos andando pela Rue Sainte-Catherine até chegar novamente ao Shopping Complexe Desjardins, onde jantamos no ótimo Pub La Cage.
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DIA 2 – Parc Jean-Drapeau / Place des Armes / Basilique Notre-Dame de Montreal / Rue Saint-Paul / Vieux-Port / Place Jacques Cartier
O dia amanheceu chuvoso, de modo que não conseguimos fazer todas as atrações programadas.
Se o tempo estivesse bom, teríamos ido de metrô até o Parc Jean-Drapeau, que fica na Île Sainte-Hélène, em pleno do Rio Saint-Laurent (que banha Montreal).
Trata-se de uma área verde ótima para passear. Nele, se destacam a Biosphére, um edifício esférico transparente que abriga uma exposição sobre ecossistema, e também o Art Public, uma “praça” onde conseguimos ter uma bela vista do skyline de Montreal.
Na ilha há também o parque de diversões La Ronde, da famosa rede “Six Flags”. Mas estava fechado na época que visitei (ele não fica aberto o ano todo). Confira as informações.
Depois da ilha (que acabamos não visitando nessa viagem), teríamos ido até o centro histórico, conhecido como Vieux-Montréal.
A visita começa pela Place des Armes, que concentra vários edifícios interessantes:
• Bank of Montreal – o prédio de colunata que abriga a sede do banco mais antigo do Canadá;
• NY Life Building – de fachada vermelha e construído em 1888, foi o primeiro arranha-céu de Montreal;
• Alfred Building – uma cópia inacabada do Empire States (teve a obra interrompida após a quebra da Bolsa em 1929).
Mas o destaque inegável da praça é a majestosa Basilique Notre-Dame de Montréal.
Por fora, não damos nada por ela. Mas basta entrar para levar o impacto...
O interior é bem bonito, cheio de elementos em estilo neogótico. Mas nada se compara ao belíssimo altar, todo dourado e com luzes em tom azul / roxo, dando uma moldura encantadora a ele.
Outro destaque é a Chapele du Sacré-Couer, que fica atrás do altar. Toda em tons amarelo/dourado, é um reduto de paz e tranquilidade dentro da Basílica. O retábulo de bronze que há no altar é uma obra fantástica.
A visita à Notre-Dame de Montreal é paga. Acho um absurdo ter que pagar pra entrar numa igreja (a casa de Deus deveria ser sempre aberta ao público), mas essa vale a pena encarar. Confira as informações.
DICA: Há um espetáculo noturno em Notre-Dame chamado “Aura”, que é imperdível. Assistimos no nosso último dia em Montreal (vou relatar mais adiante).
Saindo da Basílica, a próxima visita é uma caminhada pela Rue Saint-Paul, uma das mais antigas da Vieux-Ville de Montreal.
Ela é cheia de lojas, cafés e restaurantes, instalados em edifícios históricos – o que dá um charme especial.
Desviando em direção ao Rio Saint-Laurent, nos deparamos com o Vieux-Port, o antigo porto de Montreal.
Hoje, a área é revitalizada e possui um grande calçadão, ótimo para passear. Como você pode ver pelas fotos, conseguimos ir lá num dos poucos momentos de sol que pegamos em Montreal.
Destaco a roda gigante que há no local (La Grande Roue de Montréal). Ela dá várias voltas e proporciona uma vista aérea maravilhosa da cidade. Confira as informações.
Nas imediações do porto estão 2 atrações interessantes:
• Marché Bonsecours – um mercado de artesanato instalado num edifício neoclássico com cúpula prateada;
• Notre-Dame-de-Bonsecours – uma igreja de pedra do século 18, dedicada a N. Sra. da Boa Ajuda e cuja estátua dá pra ver no alto do edifício, a partir do porto. No interior, se destacam os vitrais e pinturas, além de um pequeno barco pendurado no teto. Era um presente dos marinheiros, em agradecimento por ter sobrevivido graças à boa ajuda da santa.
A visita seguinte é a Place Jacques Cartier, uma das principais de Montreal e que fica ali pertinho.
O local já abrigou um grande mercado em outras épocas e hoje conta com vários restaurantes no entorno.
Nela se destacam o Hôtel de Ville, o suntuoso prédio da Prefeitura de Montreal e a Coluna Nelson, que homenageia o famoso almirante britânico que derrotou os franceses na Batalha de Trafalgar.
CURIOSIDADE: A coluna representa uma bela provocação britânica às raízes francesas de Montreal. Mas os nativos não deixaram barato...
Foi construída, logo ao lado, uma praça menor chamada Place Vauquelin que traz como destaque a estátua do Almirante Vauquelin, um herói francês que lutou contra os ingleses pelo domínio da cidade.
Ele “olha” de frente a estátua do Almirante Nelson como se o tivesse confrontando...
À noite, por indicação de um motorista de Uber, fomos dar uma volta na Rue Crescent, que é cheia de restaurantes e bares animados.
De fato, tinham vários estabelecimentos legais. Eu e as meninas optamos pelo Winston Churchill Pub, que naquela noite ainda contou com a apresentação de uma banda cover do Queen. Muito bom!
Não perca também:
► Dicas de Sobrevivência Para Quem Vai Visitar o Canadá
► O Que Preciso Saber Sobre o Visto Eletrônico para o Canadá (eTA)?
DIA 3 – Rue Saint-Hubert / Marché Jean-Talon / Parque Olímpico / Jardim Botânico de Montreal
A primeira atração do dia foi dar uma volta por uma rua que é pouco conhecida entre os turistas: a Rue Saint-Hubert.
Ela é super charmosa e possui coberturas sobre a calçada, que protege os pedestres das intempéries do tempo.
Aí você pensou: “finalmente, elas deram sorte de achar uma atração que as protegessem da chuva!”.
Só que não, meus amigos... Estava rolando uma obra no local e eles estavam justamente tirando os vidros das coberturas. #chateadas.
O atrativo da Saint-Hubert é o comércio, onde encontramos produtos de todos os tipos. E justamente por ser um lugar nada “turistão”, os preços eram bem convidativos. Valeu a pena.
De lá, seguimos até a próxima atração: o Marché Jean-Talon.
Trata-se do principal mercado de alimentos e flores de Montreal, super procurado pelos nativos e turistas.
Graças às raízes francesas, o mercado acaba sendo um passeio gastronômico super interessante, já que há bancas de queijos variados, salames, doces e etc. Dá pra fazer várias degustações ali e levar algo pra casa.
Nas imediações do mercado (que é enorme), há cafeterias, restaurantes e lojas. Destaco a Le Marché des Saveurs du Quebec, que vende pastas, compotas e bebidas – dentre elas a famosa sidra de gelo (tradicional da parte francesa do Canadá). Tem degustação.
A próxima atração do dia é o famoso Parque Olímpico.
Montreal sediou os Jogos Olímpicos de 1976 e as dependências do estádio principal e algumas arenas ainda estão lá.
Foi nessa Olimpíada, inclusive, que a ginasta Nadia Comaneci entrou para história por ter tirado nota 10 na apresentação.
A visita consiste num passeio pelo amplo parque, que conta com um pódio e a pira olímpica para tirar foto.
Mas o destaque inegável é a enorme Tour de Montréal, que possui 165 metros de altura e uma inclinação de 45º – sendo considerada a torre inclinada mais alta do mundo.
É possível subir (de funicular) até o topo, onde encontramos um mirante que oferece uma vista incrível de Montreal. Vale super a pena.
Aliás, esse funicular é o único do mundo construído sobre uma estrutura curva.
A subida é paga. Confira as informações.
CURIOSIDADE: Quem acha que só o Rio de Janeiro teve o “mérito” de sair endividado de uma Olimpíada e ter estádios encalhados como legado, se engana... Montreal não tem boas lembranças dos Jogos de 76, pois eles deram um grande rombo nos cofres públicos. Reza a lenda que eles levaram 40 anos para terminar de pagar as dívidas adquiridas para sediar aquela Olimpíada.
A antipatia foi tanta, que o Estádio Olímpico não é bem quisto até hoje pelos nativos. É como se fosse um símbolo do fracasso econômico.
E a “urucubaca” não foi só essa: além da pira ter se apagado no meio da Olimpíada (após uma chuva), o Canadá não ganhou nenhuma medalha de ouro naqueles jogos.
A próxima visita é uma das mais bonitas de Montreal e que está ao lado do Parque Olímpico: o Jardim Botânico de Montreal.
Com milhares de espécies de plantas cultivadas (e preservadas) em sua imensa área, ele é considerado um dos mais importantes do mundo.
Lá dentro, há vários jardins temáticos que dão um ar gracioso ao local. Destaco o Jardim Chinês, o Jardim Japonês, o Rose Garden, entre outros.
Também se destaca o famoso Insectarium, um museu que abriga milhares de espécies de insetos.
Como acabamos tendo que fazer as visitas todas fora de ordem, nos sobrou apenas o final de um dia para visitar o Jardim Botânico.
E dessa vez demos sorte: na ocasião, estava acontecendo um passeio noturno, chamado Jardins de Lumière. O visitante caminha pelos jardins chinês e japonês e os encontra todo iluminados. Lindo e diferente!
Não encontrei referências sobre o passeio no site oficial, mas sei que ele é típico da temporada de outono e aconteceu nos anos de 2017 e 2018. Quem sabe terá novamente em 2019, 2020... Tomara!
A visita ao Jardim Botânico é paga. Para saber mais sobre a visita e os eventos que estão ocorrendo por lá, confira as informações.
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DIA 4 – L’Oratoire Saint-Joseph / Parc du Mont-Royal / Plateau Mont-Royal / Aura
O último dia começa com uma visita a uma das atrações que mais me surpreendeu (positivamente) em Montreal: o L’Oratoire Saint-Joseph.
Dedicado a São José, este oratório consiste numa igreja em estilo renascentista e localizada aos pés do Mont-Royal.
Construída em 1904 por um padre famoso pelo dom da cura, o Oratório é hoje uma igreja enorme, composta por vários andares e considerada a maior igreja do Canadá. E é também uma das maiores do mundo.
Quem quiser visita-la terá que encarar uma subida razoável até a entrada principal. Mas lá dentro, contará com elevadores e escadas rolantes para ir de um andar até outro.
Achei a nave principal bem simples e modernosa, não combina com a fachada que vemos lá de fora. Mas o ambiente era de muita paz e tranquilidade. Saí renovada lá de dentro.
Um dos destaques é a Votive Chapelle, dedicada a São José – o padroeiro do Canadá. É o maior santuário dedicado ao santo do mundo. Lindo e impactante!
A visita ao Oratório é gratuita. Confira as informações.
Terminada essa visita, fomos conhecer um dos parques mais bonitos da cidade: o Parc du Mont-Royal.
Ele esta localizado na colina mais alta e conta com uma área verde maravilhosa para passear e se exercitar.
Como fomos no outono, ainda pudemos ter uma bela imagem das árvores ficando coloridas pela estação. Foi outro dos poucos momentos em que tivemos sorte com o tempo.
Há várias vias por lá que guiam os visitantes por todo o parque. Basta saber onde quer ir e seguir as placas.
Fizemos isso até chegar ao ponto alto (literalmente) desse passeio: o Kondiaronk Belvedere – um terraço localizado no topo da colina e que oferece uma vista linda de Montreal.
Por falar em Montreal, você notou a semelhança dos nomes? Mont-Royal... Mont-Real, Montreal... Viu de onde surgiu o nome da cidade?
NÃO PERCA: Em um ponto mais a nordeste dessa colina tem uma cruz de metal, que fica iluminada à noite – a Croix du Mont-Royal. Pode-se ir caminhando até ela, mas dizem que é uma trilha meio “punk”. Nós achamos melhor apreciá-la só da cidade mesmo. Especialmente à noite.
Descendo da colina, fomos dar um passeio pelo bairro mais charmoso, visitado e descolado da cidade: o Plateau Mont-Royal.
São várias ruas paralelas, cheias de casas tradicionais com escadas de ferro forjado na entrada.
Dizem por aí que esse bairro é o sonho de consumo de todo mundo que mora em Montreal. E eu acredito, pois não deu vontade de ir embora.
O passeio começou por uma das avenidas principais do bairro, o Boulevard Saint-Laurent. Nele, há muitas lojas e restaurantes, além de vários grafites em algumas fachadas. Ótimo para tirar fotos.
Aproveitando o passeio, fomos almoçar no Schwart’z, que é um restaurante super procurado no bairro por servir um sanduíche de carne defumada.
Chegando lá, encontrei uma fila homérica na entrada, esperando por uma mesa lá dentro. E já estava quase desistindo, até que descobri que bastava acessar a lanchonete do restaurante e pedir um sanduíche pra levar. E lá, a fila estava menor.
Encarei, pensando: “Esse sanduíche deve ser maravilhoso mesmo!”.
Vou te falar... Ele não tem absolutamente NADA demais. É um sanduíche com várias fatias de carne e só.
Você olha e pensa que será uma explosão de sabor defumado, não é? Só que não, ela tem cara de carne seca e gosto de carne assada. É bom, mas não é extraordinário a ponto de gerar aquela fila gigante na entrada.
Seguimos nos embrenhando por várias ruas do bairro, onde conseguimos tirar fotos lindas e tradicionais. Destaco a Place Saint-Louis, que possui casarões típicos do bairro, e com telhados coloridos. Um charme.
Por causa da chuva (e do frio), acabamos não visitando o Mile-End, que estava previsto no roteiro. Ele é um pequeno pedaço do Plateau, considerado um reduto mais alternativo.
Nele, me indicaram dar uma olhada na padaria St-Viateur Bagel Shop, onde é vendido o famoso pãozinho em formato de rosca. Dizem que é divino!
À noite, fomos conferir o espetáculo Aura na Basílica de Notre-Dame. E tive 2 sentimentos opostos sobre esse espetáculo...
O lado bom é óbvio: o show é deslumbrante! Diferente de tudo o que eu já tinha visto. Vale super a pena!
O lado ruim é que ele dura só 15 ou 20 minutos, diferentemente do que é avisado no ingresso.
Eles dizem que o espetáculo dura 45 minutos e possui 2 atos: o primeiro é o chamado “Rota Temática” e o segundo era o famoso show multimídia.
O tal da “rota” nada mais é do que um jogo de luzes sobre as pinturas de santos que estão nas laterais da basílica. É tão discreto que eu nem percebi que já se tratava do show.
Aí, quando veio o espetáculo principal (que vale o ingresso, devo dizer), achei que foi muito rapidinho. Fiquei ali achando que teria outro ato e me decepcionei.
Apesar disso, vale muito a pena. É impactante e inesquecível. Confira as informações.
DICA: Compre o ingresso com antecedência, pois há um limite de gente que pode estar dentro da Basílica. Garanta a sua entrada comprando o ticket pela internet.
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Considerações Finais
Devido aos imprevistos do clima, acabei fazendo uma visita lenta e picotada a Montreal. Confesso que terminei com a impressão que não a conheci direito.
E mesmo com esse imprevisto, adorei ter estado lá – a ponto de querer voltar para curtir tudo com calma. E, quem sabe, não fazer o bate-volta para o Lauretians que acabei não fazendo?
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Finalmente achei um roteiro próximo do que eu procuro!!! Irei viajar em outubro/2019 e buscava justamente os relatos de quem já viajou nesta época do ano. Agradeço muito pelas dicas, contribuiu demais com o meu roteiro. Você lembra em que rua fica o La Maison du Bagel? Eu não consigo achar no mapa.
Ah, e fiquei encantado com as fotos de Mont-Tremblant. Eu não conhecia!!
Enfim, parabéns pelo roteiro!
Oi, Alan!
Obrigada pelo elogio!
Fico muito contente pelo post ter sido útil para o seu planejamento.
Mont-Tremblant é linda. Pena que eu peguei muita chuva na minha estadia em Montreal. Mas acabou sendo uma ótima desculpa pra voltar! Rsrs…
A loja do Bagel fica na Rue Saint Viateur O e realmente tem outro nome (St. Viateur Bagel Shop). Vou atualizar no post, mas era essa loja mesmo que me referi no texto. 😉
Abs
Oi Fernanda, tudo bem?
Estou nesse exato momento em Montreal e confesso que utilizei mais de 80% das dicas que deixou aqui. Foram ótimas! Obrigado e continue com essa iniciativa de nos contar como foram suas viagens e, consequentemente, nos ajudar quando viajamos para o mesmo destino.
Ricardo
Vou agora em maio e, até o momento, foi o melhor roteiro sobre montreal que vi em blogs. Na maioria dos que vi, há menos dias e poucos detalhes sobre diversos lugares lindos que estão no seu roteiro. Obrigada por compartilhar. Com certeza será mt útil.