Não perca o nosso relato de visita à Maison Cailler (que pertence à Nestlé) e confira todas as dicas e informações para realizar esse passeio a uma autêntica fábrica de chocolate suíço.
Quando estava fazendo meu roteiro de viagem à Suíça, logo tive a ideia de procurar algum passeio por uma fábrica de chocolates – um dos itens mais associados à cultura deste país.
Para a minha surpresa, quase não havia opções. Eu já estava me imaginando dentro da fábrica da Lindt ou do Toblerone, mas fiquei frustrada, pois essas marcas não possuem uma fábrica visitável na Suíça.
Mas nem tudo estava perdido, porque acabei encontrando uma ótima opção que acabou entrando para a lista dos passeios mais bacanas que fiz na Suíça: a Maison Cailler, que atualmente pertence à Nestlé.
A Cailler é uma marca muito conhecida no país e, reza a lenda, foi a pioneira na fabricação do que conhecemos hoje como “chocolate suíço”.
Pra você ter uma ideia do prestígio dela, após a quebra da Bolsa de NY em 1929, a Cailler ficou com sérios problemas financeiros e acabou sendo comprada pela Nestlé – que apesar de já ser mundialmente famosa naquela época, preferiu manter o nome e a produção original da antiga Cailler por causa da tradição que esta marca tem com relação ao chocolate tipicamente suíço.
Neste post, vou contar um pouco sobre os destaques da visita à fábrica de chocolates da marca e também trazer informações úteis para que sua visita seja bem sucedida.
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Visitando a Maison Cailler
Saí cedo de Berna – a cidade que eu estava hospedada – em direção ao vilarejo de Broc, onde fica a Maison Cailler. Esse dia estava reservado para uma visita à fábrica de chocolates pela manhã e uma esticada até Gruyères à tarde.
A viagem de trem durou cerca de 1h20 e foi preciso uma rápida conexão na cidade de Bulle, onde peguei outro trem (bem mais simples) até chegar às imediações da atração.
ATENÇÃO: O vilarejo de Broc possui 2 estações de trem, que levam o nome da cidade. Fique atento(a), pois a que nos interessa para visitar a Maison Cailler é a estação Broc-Fabrique, que fica próximo a uma estrada e praticamente na porta da fábrica.
Aliás, chamar Broc-Fabrique de “estação” é ser bem otimista... Na verdade é um casebre que está rente ao trilho do trem e não chega nem a ter uma plataforma propriamente dita. Ao saltarmos do vagão, pisamos direto na calçada da estrada.
Chegando ao destino, fui caminhando até a entrada da Maison Cailler, que possui algumas peças decorativas como bombons, vaquinhas e placas indicando que a fábrica pertence à Nestlé Suisse S.A. Atenção para a presença de uma antiga prensa de cacau no jardim da entrada.
Cheguei uns 10 min antes da abertura e não encontrei ninguém na entrada. Achei tão estranho que pensei até que tinha errado no planejamento e que fábrica não iria abrir naquele dia.
Mas aí logo chegou uma família e percebi que eu tinha mesmo é tido uma boa ideia de escolher um dia e hora de pouco movimento – uma segunda-feira de manhã, em plena baixa temporada.
DICA: Antes da viagem li em vários lugares (incluindo no próprio site da Maison Cailler) que nos finais de semana o local fica bastante cheio. Por via das dúvidas, evite programar a visita à fábrica aos sábados e domingos. Além disso, procure chegar no horário da abertura, para evitar filas e multidões.
No horário marcado, a bilheteria abriu e foi só mostrar o meu Swiss Pass para adquirir o ingresso gratuitamente.
Parênteses: A visita à Maison Cailler ocorreu de forma diferente do que tinham me falado...
Após visitar a Maison Cailler, notei que o passeio foi diferente do que andei lendo antes de viajar e também do que tinham me falado. E já começou logo no hall de entrada...
Quando fiz minhas pesquisas pré-viagem, li que o esquema de visitação na Maison Cailler ocorria em grupos, de acordo com o idioma. Ao chegar ao hall, era só observar que horas começava o tour do idioma de sua preferência e se encaminhar para a entrada quando o momento chegasse.
Uma vez iniciado o tour, uma voz ambiente ia narrando o passeio, enquanto a pessoa vai observando a exposição.
Mas não foi isso que eu encontrei quando cheguei lá.
Logo na entrada foi distribuído, gratuitamente, um audioguia. Está disponível em vários idiomas (mas não em português, infelizmente) e a pessoa é encaminhada direto pra porta de entrada da atração propriamente dita – sem precisar consultar nenhum painel e nem horário.
Uma vez liberado pelo funcionário, somos instruídos a emparelhar o audioguia com os leitores espalhados pela Maison Cailler e depois encostá-lo no ouvido (tal como um telefone celular) para ouvir a explicação sobre aquele determinado tema que está a nossa frente.
Ou seja, não precisa esperar grupo de idioma nenhum. Você pega seu audioguia e aguarda na porta pela autorização do funcionário.
Não sei se o esquema mudou de vez ou se foi assim só porque havia pouca gente pra visitar naquela hora.
Mas em se tratando que eu tinha lido que a explicação era em som ambiente e no dia que visitei, distribuíram um audioguia pra ser colocado no ouvido, acredito que tenha mudado mesmo.
Aliás, foi uma excelente ideia por parte deles, pois uma das maiores reclamações que li foi com relação ao tempo de espera para chegar o horário do grupo do idioma. Como o francês é a língua oficial da cidade, tinha mais horários disponíveis neste idioma do que em espanhol, por exemplo. Às vezes, tinham que esperar quase 1 hora para começar a visita.
No esquema novo não. Basta pegar o audioguia que te interessar e todo mundo visita junto: francês, espanhol, inglês, alemão...
DICA: Mais uma vez, indico chegar cedo à Maison Cailler – de preferencia, um pouco antes da hora de abrir. Como fui numa manhã bem vazia, não poderia afirmar como deva ser o esquema nos dias de lotação, mas acredito que os funcionários liberem a entrada aos poucos, pois o espaço lá dentro é um tanto limitado e feito em etapas. Em dias cheios, acredito que eles devam dar uma segurada para evitar aglomeração e, consequentemente, isso irá gerar uma fila de espera.
O audioguia que escolhi foi o espanhol, pois achei que seria mais fácil de entender do que o inglês (o meu não é muito fluente). E foi muito tranquilo de acompanhar, pois como o espanhol lembra o português e tudo é explicado bem devagar, deu pra entender direitinho. Indicaria esta opção de idioma para quem tiver dificuldade com o inglês.
Uma vez lá dentro, vamos passando por salas com exposições sobre a história do chocolate, da fábrica e do preparo das barras e bombons.
Nas primeiras salas, nos é explicada a história do chocolate – desde o cultivo e colheita do cacau (realizada em terras tropicais da América Central e depois levada para Europa) até a criação da marca por Louis Cailler e a produção de chocolates na Suíça, incluindo seus concorrentes das épocas áureas (como Henri Nestlé).
CURIOSIDADE: A qualidade do chocolate suíço, tão apreciada nos dias de hoje, é mérito da Família Cailler. O fundador, Louis Cailler, foi o primeiro a produzir um chocolate tão liso que permitia ser transformado em barras (antes disso, a iguaria era apenas consumida na forma líquida).
Já o seu genro, Daniel Peter, acrescentou na receita o leite condensado (criado por Henri Nestlé) e produziu o primeiro chocolate ao leite da história.
Uma coisa bacana nesta seção é ver os processos antigos de produção e transporte do chocolate, bem como objetos utilizados pelos produtores há anos atrás.
Depois dessa exposição introdutória sobre a história do chocolate e da Cailler, vem a parte do preparo.
Chegamos a um salão onde são apresentados os ingredientes utilizados para produzir o chocolate, como os grãos de cacau, as avelãs e até a manteiga de cacau usada fabricação do chocolate branco.
Não só há várias informações legais sobre o cultivo, exportação e preparo do chocolate (você notará que haverá vários leitores para o audioguia espalhados pelo local), como também é possível pegar os ingredientes com as mãos – e até mesmo prova-los, pra quem quiser.
Logo em seguida, chegamos a uma parte onde nos é apresentado o processo de fabricação do chocolate em si. Há uma projeção multimídia na parede que, sincronizado com o audioguia, nos explica direitinho como funciona todo o processo industrial.
Logo em frente à projeção, há um janelão de vidro onde pude ver um funcionário monitorando o maquinário que produzia mini bombons “Branche” da Cailler – uns tubinhos maravilhosos de chocolate ao leite. Vemos todo o processo até a embalagem, sendo depois despejada numa bandeja para ser oferecida aos visitantes – que podem comê-los à vontade.
Sim! Eu cometi o pecado da gula e comi uns 5.
Mentira, comi uns 7.
Tá bom... Comi uns 10, enquanto assistia a multimídia em frente. Eles eram pequenininhos e sou chocólatra. Dê um desconto...
Além de serem deliciosos, eu não podia perder a oportunidade, já que não é permitido levá-los pra comer depois.
Saindo dali, somos encaminhados a uma espécie de cabine, de onde podemos observar (através de um janelão) uma parte antiga da fábrica, ainda com o maquinário utilizado para fazer o chocolate. E mais uma vez, o audioguia nos explica como funciona todo o processo.
A próxima exposição foi uma das mais legais da visita, na minha opinião.
Antes de chegar a ela, há uma urna com várias miniaturas da barra de chocolate ao leite da Cailler para que os visitantes possam degustar. Tentei ser educada desta vez e comi apenas 1 antes de seguir em frente, achando que o esquema era igual ao da sala anterior, que não podia levar embora comigo.
Mas chegando a sala seguinte entendi o motivo de distribuírem aquelas barrinhas: eles iriam me ensinar a maneira correta de degustar um chocolate.
Sim, há uma forma correta de comer essa maravilha e o passo-a-passo é explicado nesta seção (como você pode ver na foto abaixo) – com auxílio do audioguia e utilizando a miniatura distribuída antes da seção.
Ou seja, ERA pra pegar e levar adiante. E não precisou pedir de novo: peguei umas 2 (tá bem, foram 3) e segui em frente.
Sei que a opinião de uma chocólatra não deveria ser um parâmetro, mas vou te falar... Foi o chocolate ao leite mais gostoso que eu já comi até hoje!
E não é porque eu aprendi como se degusta direito não. Mesmo antes de entrar na seção (e comendo errado, segundo eles), já achei o sabor e a consistência maravilhosos.
Até aquele dia, a Lindt era a melhor marca de chocolate pra mim. Mas depois de provar os da Cailler – principalmente a barra de chocolate ao leite (a da embalagem lilás) – ela perdeu o posto imediatamente.
Depois de aprender como degustar um chocolate corretamente, veio a seção para coroar o meu pecado capital: a degustação.
Mais uma vez, a visita se mostrou diferente dos relatos que vi por aí. Há um balcão com uma exposição de várias linhas de chocolates e bombons da Cailler – de todos os tipos e pra todos os gostos. E havia uma funcionária explicando detalhes de cada um deles.
E você pensa que passei direto? É claro que não! Lá fui eu provar várias das especialidades da Cailler. Afinal, não é todo dia que podemos visitar uma autêntica fábrica de chocolate suíço, não é mesmo? Eu já tava dando vexame desde a ala do preparo mesmo...
Depois disso, somos direcionados de volta ao hall principal de entrada. Mas antes, podemos ver (através de uma janela) a área onde fica o L'Atelier du Chocolat, em que chocolateiros da Cailler promovem uma oficina de criação de barras e bombons para os visitantes.
Como você pode ver na foto, na hora da minha visita não estava em funcionamento – ela ocorre em dias e horários pré-determinados e, para quem quiser participar, necessita agendamento (informações).
No hall de entrada fica a tentadora loja da Cailler, que vende barras de chocolate (de vários tamanhos), bombons e souvenires, além de possuir uma cafeteria anexa.
Quase ninguém consegue sair de lá sem levar uns exemplares pra casa. E no dia que visitei, ainda rolava uma promoção na loja. Difícil foi escolher quais levar...
Saindo da loja, fui até a estação de trem pra seguir viagem até Gruyères.
Ah! E pra quem ficou na curiosidade... Não, eu não tive nenhuma diarreia depois dessa visita. Dieu merci!
Passeio do Trem do Chocolate na Suíça: Vale a pena?
Há um passeio temático conhecido como Trem do Chocolate (ou Train du Chocolat) que ocorre em uma determinada época do ano e inclui uma manhã na cidade de Gruyères e uma tarde na Maison Cailler, partindo da cidade de Montreux.
Como esse passeio não estava disponível na época da minha viagem (faltava só 1 semana pra temporada dele começar), acabei improvisando e fazendo-o por conta própria. Mas para evitar encontrar uma multidão na fábrica de chocolate, acabei invertendo a ordem: fui à Maison Cailler de manhã e Gruyères à tarde.
E vou te dizer: ainda bem que não estava na época da temporada, pois foi muito melhor ter feito tudo por conta própria. Ou seja, respondendo à pergunta do título: na minha humilde opinião, não vale a pena.
Pra começar, o deslocamento é bem fácil e tranquilo até as cidades de Broc e Gruyères, independente de onde você estiver vindo.
Basta ter um planejamento prévio pra saber onde saltar – todo o itinerário é “dado de bandeja” no site da SBB, a companhia que administra o transporte público e deslocamentos na Suíça.
Além disso, o motivo principal: sai mais barato ir por conta própria. Com o meu Swiss Pass em mãos, não precisei pagar as passagens de trem e nem as entradas da Maison Cailler e das atrações principais de Gruyères – já estava tudo incluso no passe.
Se tivesse feito o passeio do trem, mesmo apresentando o Swiss Pass, teria que desembolsar, no mínimo, CHF 59 (preço de março de 2016) e faria as mesmas visitas que fiz sozinha. A única diferença é que aqui é oferecido um transfer de ônibus da estação de trem de Gruyères até a entrada do vilarejo (meio desnecessário, na minha opinião) e é servido um café com croissant dentro do trem.
Sinceramente... Pagar cerca de 60 francos (o que não é NADA barato) só pra passar 5 minutos dentro de um ônibus e por um “serviço de bordo”, achei um pouco demais...
Tudo bem que isso nos isenta de ter que fazer planejamento, calcular itinerário e tal (paga-se pelo conforto), mas o passeio é tranquilo demais de ser feito sozinho pra ter que desembolsar esse valor.
Como opinião é uma coisa muito pessoal, se mesmo assim você preferir fazer o passeio do Trem do Chocolate, confira as informações para realiza-lo.
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Considerações Finais
Como disse na introdução, eu adorei visitar a Maison Cailler. Valeu muito a pena ter ido até lá e recomendo pra quem estiver fazendo um planejamento de viagem à Suíça.
Sempre digo que a melhor forma de conhecer um país é entrar em contato com o cotidiano local e com sua cultura. E como o chocolate é considerado um dos orgulhos dos suíços, não poderia deixar de fazer uma visita dessas em minha viagem ao país.
Confira as informações sobre a visita à Maison Cailler disponibilizados pelo site oficial, onde há o horário de funcionamento e preço do ingresso. Lembrando que a entrada é gratuita para quem tiver o Swiss Pass.
Dicas importantes para seu planejamento de viagem à Suíça
• Pretende passear pela Suíça de trem? Então não perca nosso post sobre como funciona o Swiss Pass e também o que explica como utilizar os trens na Suíça.
• Tá achando tudo caro? Então confira nossas dicas de como economizar em uma viagem à Suíça.
• Para não entrar em nenhuma roubada na sua estada pelo país, não deixe de ver nossas dicas de sobrevivência para quem vai à Suíça.
• Aqui no blog temos também outros roteiros de o que fazer em cidades suíças como Berna, Interlaken, Genebra, Lucerna, Zurique e Zermatt. Não deixe de dar uma conferida.
• Vai fazer passeios na Suíça? Então confira nossos posts que contam tudo sobre a visita ao Top of Europe e também ao Matterhorn Glacier Paradise.
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oi Fernanda,
Adorei seu relato. Salvou meu dia! Sou estudante de chocolataria, falo mal inglês, mas preciso ir a fábrica da Nestlé. Tu poderias me ajudar? Em Bern, tu pegastes o trem com destino a Broc mesmo? No bilhete já lhe informa a conexão em Bulle? Chegando em Bulle, é fácil encontrar o trem de Broc? Tu comprastes os bilhetes com ida e volta? E a conexão a Gruyères ? Um super obrigado desde já, e pelos detalhes da descrição! beijão
Ana
Oi, Ana!
Eu que agradeço o elogio! 🙂
No meu caso, utilizei o Swiss Pass para circular de trem pela Suíça. Para o roteiro que eu segui (fiquei 8 dias no país) valia super a pena, pois também dava desconto (e gratuidade) em passeios e atrações.
Por conta disso, não tive a experiência de comprar passagens lá na hora. Dei uma pesquisada na web e achei um ótimo artigo no blog “Contando as Horas” (link) dando mais detalhes de como funciona esse esquema (acredito que vc precisará ter 1 bilhete para cada trecho: Berna-Bulle e Bulle-Broc-Fabrique).
Não se preocupe que é tudo muito bem sinalizado nas estações. Entrando no site da SBB (a cia ferroviária suíça) eles já te informam, com antecedência, qual a plataforma que vc deverá pegar o trem. Sempre é bom dar uma conferida no painel da estação para confirmar esta plataforma, mas digo que dificilmente muda (a pontualidade e precisão na Suíça é de “cair o queixo”).
Para a viagem até Gruyères, será necessário fazer também uma conexão semelhante. A estação desta cidade é tão minúscula quanto a de Broc, não há o que perder 😉
A visita da Cailler foi muito bacana! Como vc estuda chocolataria, o ideal seria fazer a oficina do Atelier du Chocolat. Mesmo que fale pouco o inglês, acho que seria bacana – eles devem estar acostumados com turistas.
Quanto a Gruyères, fique ligada que em breve sairá o post com o roteiro que segui nesta cidade.
Bjs
Fernanda. Hoje achei tua resposta. Quase 5 anos depois. Estou quase me formando em chocolates na Suíça. Fui a fábrica da Nestlé, ms nem te conto. No ultimo trecho ,achei que estava tudo bem e quando o trem parou eu me preparei para descer em Broc…e não era. O trem bifurcou no último trecho e do meio do vagão a frente , o qual eu estava, foi para outra estação. Imaginas um domingo pela manhã, no frio Suiço e eu não tinha a mínima idéia de onde estava…de repente ouvi vozes em português…pensei, estou delirando. Mas não. Era um diretor de uma escola Suíça, brasileiro, com seus dois filhos a esperar um amigo para jogar tênis. Corri e pedi informações e eles me ajudaram a parar em Broc. Assim descobri que no inverno, devido a baixa temporada, os trens podem bifurcar e só avisam em alemão. Ou seja, precisamos ficar atentos. hoje a Suíça é quase a minha casa também e eu admiro muito a cultura, o respeito as pessoas e o jeito, discreto de ser, do suíço. Boa sorte pra ti!bjo
Oi, Ana!
Nossa! Que perrengue! Mas ainda bem que terminou tudo bem.
Sempre brinco que são essas histórias que marcam as viagens. E geram boas risadas depois. 😀
Bjs
Olá, quanto tempo durou seu passeio na fábrica de chocolate e de queijos? Obrigada!
Oi, Gisele!
Desculpe pela demora.
Visitei a fábrica de chocolate numa manhã e depois segui pra Gruyères à tarde, no mesmo dia. No final, os 2 somados deram 1 dia de passeio.
Abs
Mulher, como estou adorando ler as suas experiências de viagens! Vc se expressa tão bem que leva o leitor a passear contigo. Confesso que senti um frio na barriga ao ler que vc chegou em frente à fábrica e não havia ninguém,kkkk.
Meu marido TB exerce o lindo (e muito tenso nos tempos atuais) ofício que vc exerce, e como vc, TB ama escrever. Suas prescrições TB devem ser impecáveis.
Quanto aos dois passeios que fizestes, vc os fez saindo e voltando para Berna?
Ficaremos duas noites em Berna, estou pensando em incluir o passeio no roteiro.
Obrigada!
Grande abraço e Deus te abençoe.
Obrigada pelo elogio mais uma vez, Greice! 😀
Foi tenso mesmo, achei que ia fecha naquele dia. Mas acabou sendo ótimo, pois visitei a fábrica praticamente sozinha.
Isso mesmo: fiz esse passeio e o de Gruyères no mesmo dia, como bate-volta de Berna.
Grande abraço!
PS: Com a correria do dia-a-dia, as prescrições acabam não saindo tão bonitinhas como os textos do blog… Hehehehe 😀
Fiz o passeio do trem do chocolate em 2010. Não era na época a Cailler, era a Succhard que para mim não é nada demais como marca de chocolate. Poucos chocolates oferecidos para degustação. Outra decepção foi o chocolate quente servido no trem, diluído em água quente e não em leite, não me senti na Suíça, lugar detentor das vacas mais lindas, gordas que vi na vida, me senti em um daqueles bares do Estados Unidos, onde tudo é diluído em água fervente. Fiz muitos passeios de trens pela Suíça, são lindos, mas na minha experiência não valeu a pena o tal passeio do trem do cholocate. Pode ser que tenha mudado, espero que sim. E para visitar Gruyères que é linda, poderia ter pego um trem para chegar lá e pagaria muito menos pelo passeio.