Quer saber como foi conhecer um dos monumentos mais famosos do mundo e a cidade considerada o berço do renascimento? Confira meu sexto dia na Itália.
Acordamos bem cedo, tomamos café e fizemos o check-out no hotel Be First B&B em Roma e seguimos até a estação Termini para pegar o trem em direção a Pisa, nosso próximo destino. Já havia comprado as passagens de trem no site da Trenitalia. Era nosso sexto dia na Itália.
Assim que cheguei na Estação Termini, fui observar o letreiro para verificar se já havia o número da plataforma do meu trem. Normalmente o número da plataforma aparece com cerca de 20 minutos de antecedência.
Atenção: Fique atento para a abordagem de pessoas oferecendo ajuda com a compra de bilhetes nas máquinas de autoatendimento. Se você tiver alguma dúvida, procure o guichê da companhia ou algum funcionário uniformizado. Essas pessoas não são funcionários da Trenitalia e se apresentam na sua frente de surpresa, esperando alguma gorjeta em troca pela “ajuda”, ou ainda pior, aguardando um vacilo seu para furtá-lo. Eu tive uma experiência bastante desagradável em Florença com pessoas que insistiam em “ajudar” a embarcar minhas malas no trem. Portanto, fique sempre alerta com seus pertences quando estiver transitando nas proximidades e no interior das estações de trem.
Assim que o número da plataforma apareceu no letreiro, nos dirigimos a ela e aguardamos a chegada do trem.
Como eu tinha comprado o bilhete pela internet não foi necessário validá-lo. Mas quem compra na hora precisa validar numa das maquininhas da Trenitalia espalhadas pela estação.
Assim que o trem parou na plataforma, procuramos pelo vagão (“carroza”) indicado no meu bilhete e nos sentamos no lugar marcado. Achei estranho que o vagão estava completamente vazio e o ar condicionado desligado. No entanto, preferimos aguardar, pois tinha sido alertado que se o fiscal flagrar o passageiro em local diferente, pode multar.
Com um atraso de poucos minutos, o trem partiu por volta das 8h10min. Assim que o trem saiu, veio um fiscal e nos informou que aquele vagão estava inativo e nos conduziu a outro vagão devidamente refrigerado, fazendo a alteração dos nossos assentos no sistema da companhia (num aparelho que ele portava na cintura).
Após nos acomodarmos, seguimos viagem até Pisa por aproximadamente 3 horas. A viagem foi bem agradável.
Dica: Procure sentar-se do lado esquerdo do trem, pois a vista é bem bonita. Em alguns momentos o trem passa próximo do litoral e é possível avistar enseadas, praias, além das belas colinas da Toscana.
Chegamos em Pisa por volta das 10h. A estação Pisa Centrale é bem pequena e não possui escadas rolantes. Tivemos que descer e subir lances de escada carregando nossas malas para atravessar a linha do trem, pois a estação é de passagem. Outras como a de Roma, Florença, Veneza e Milão são estações finais e ao desembarcar do trem, você simplesmente caminha em frente até a saída sem necessidade de subir ou descer escadas, já que não é preciso atravessar a linha do trem.
Deixamos nossas bagagens no guarda-volumes (“Deposito Bagagli”), já que não iríamos pernoitar na cidade. O guarda-volumes fica do lado direito da estação (para quem está de frente para a saída) numa porta meio escondida, mas há sinalização. O preço é 4 euros por mala pelo período de 12 horas e funciona das 6h às 21h.
Saindo da estação, fomos caminhando pela Via Pietro Mascagni, contornamos a primeira rotatória até a Via Silvio Pellico. Continuamos até a segunda rotatória e seguimos pela Via Francesco Crispi até as margens do Rio Arno (o mesmo que corta a cidade de Florença), cruzamos a Ponte Solferino e seguimos em frente pela Via Roma até chegar à Piazza dei Miracoli onde ficam a famosa torre pendente, a Catedral e o Bastistério. Uma caminhada bastante agradável de cerca de 25 minutos (1,5 Km).
Assim que chegamos na Piazza dei Miracoli e nos deparamos com a Torre de Pisa, me assustei, pois não imaginava que ela fosse tão torta. As fotos mais de perto não dão muita noção de como a torre é torta e não retratam muito bem a sua inclinação. Ela não é muito alta, possuindo apenas 8 andares, mas é bastante charmosa.
A praça estava bem cheia e havia centenas de pessoas fazendo caras e bocas com poses inusitadas para tirar as famosas fotos em perspectiva com a torre ao fundo. Eu até que tentei tirar umas, mas não ficaram boas não.
Confira mais dicas e informações sobre o passeio a Pisa aqui.
Obs: Se o seu objetivo é apenas visitar a praça, tirar suas fotos perto da torre, circular pelo local e pela feirinha, você pode reservar 2 a 3 horas para seu passeio a Pisa. Porém, se você pretende subir na torre, entrar no Batistério e no Duomo e visitar o Museu, é precisa reserva a metade de um dia para isso. No meu caso, o objetivo era apenas conhecer a torre e não entrei em nenhuma das atrações. Para mim, duas horas foi tempo suficiente.
Almocei perto da feirinha que ficava do lado de fora da muralha medieval e depois retornei à praça para tirar mais fotos.
Na volta à estação de trem, decidi retornar andando, fazendo o percurso inverso, mas quem quiser, pode pegar ônibus (linha 4) ao lado da torre e saltar em frente à estação. Tem a opção de táxi também.
De volta à estação, fui retirar minhas malas e comprei um bilhete de trem para Florença minha próxima parada (7,90 euros). Os trens de Florença para Pisa e vice-versa saem com uma frequência bem regular (a cada 30 minutos) e podem ser comprados na hora, sem necessidade de reserva de assento. No entanto, é preciso validar o bilhete na maquininha. A viagem até Florença dura cerca de 1 hora.
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Dica: É interessante já comprar o bilhete da volta assim que você chegar na cidade. desta forma, você evita a fila nos horários de pico (normalmente após às 16h) e não corre o risco de esgotarem.
Chegamos em Florença por volta das 16h e seguimos para o Hotel Sempione (Via Nazionale, 15) que ficava bem perto da estação de trem Santa Maria Novella (cerca de 400 metro – 5 minutos). Veja também minhas impressões sobre este hotel.
Por volta das 18h, saímos para fazer o reconhecimento da cidade seguindo pela Via Faenza e continuando pela Via dei Cerretani. De cara já percebemos a enorme diferença de Florença em relação a Roma. Florença é uma cidade muito mais tranquila e calma. Parece que parou no tempo, pois é bem marcante o seu ar medieval. Na região do centro histórico não passa carro nem ônibus. É tudo pertinho e dá pra andar tudo a pé.
Nossa caminhada nos levou até a Piazza del Duomo onde nos deparamos com a impactante Basílica de Santa Maria del Fiore, a catedral da cidade. Realmente a Duomo é linda e sua fachada é uma verdadeira obra de arte, toda revestida com mosaicos de mármores coloridos, em estilo neogótico. A gigantesca cúpula de telhas alaranjadas projetada por Brunelleschi, foi a maior do mundo durante muito tempo e é o símbolo da cidade. Ao lado, está o Batistério e o Campanário (a torre do sino).
A fachada da Basílica estava parcialmente cercada por tapumes e andaimes, pois estava sendo restaurada. O Batistério estava todo cercado também e li um aviso que a entrada estava suspensa em razão das obras de restauração. Uma pena, pois fui com grande recomendação para visitá-lo. Nem mesmo as famosas portas de bronze estavam à vista direito, pois havia uma grande cobrindo-a parcialmente. Como já era 18h30m a Basílica já estava fechada e deixamos para visitá-la por dentro no outro dia.
Após contemplar a bela catedral e observar a circulação das pessoas, seguimos pela Via Roma em direção a Piazza della Repubblica, outro ponto de grande importância histórica da cidade, pois no local funcionava o Fórum Fiorentino. Posteriormente foi construído um arco do triunfo para celebrar a unificação italiana na época que Florença se tornou a capital da Itália, no século XIX.
Hoje a praça atrai turistas e moradores locais de diversas idades. De lojas de grifes famosas à barracas com vendedores ambulantes, o local possui atrativos para todos os gostos e bolsos. Ao redor da praça funcionam alguns Cafés tradicionais e palco de encontro de artistas e escritores ao longo do tempo. Há no local um belo carrossel, que faz a alegria da criançada.
Era final de tarde e o clima estava bastante agradável e convidativo para nos sentarmos num banco e apreciarmos o movimento de pessoas.
Por fim, fizemos todo o caminho de volta até a Via del Giglio, onde jantamos no estiloso Restaurante “Ciro & Sons”, bem próximo da Capela Médici. Eu comi um espaguete com molho de tomate, rúcula e camarões e o vinho da casa. Era um pouco mais caro, mas a comida era muito saborosa. Recomendo.
LIÇÃO DO DIA:
Normalmente as pessoas fazem o bate e volta a Pisa vindo de Florença. Eu optei por ir direto de Roma porque imaginei que não faria muito sentido me deslocar de Roma até Florença e depois fazer Florença-Pisa ida e volta. Assim eu eliminaria um deslocamento. O inconveniente seria as malas, mas como Pisa Centrale possui guarda-volumes, fiquei tranquilo. Ocorre que, como relatei, a estação não tem muita acessibilidade e foi preciso subir e descer escadas com as malas. Se você estiver com uma mala grande e pesada, dá mais trabalho ainda. Portanto, minha sugestão é que você faça o tradicional bate-volta a Pisa, sem se preocupar com as malas, vindo da sua cidade-base, que normalmente é Florença.
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Não deixe de acompanhar meu diário de viagem pela Itália nos links abaixo:
Dia 1 – Roma: Chegando na Itália
Dia 2 - Roma: da Fontana di Trevi a San Giovanni in Laterano
Dia 3 - Roma: do Coliseu aos Museus Capitolinos
Dia 4 - Roma: da Basílica de São Pedro ao Pantheon
Dia 5 - Roma: Museus do Vaticano e Galleria Borghese
Dia 7 - Florença: do Davi de Michelangelo à Galleria degli Uffizi
Dia 8 - Florença: da Piazzale Michelangelo aos Jardins de Bóboli
Dia 9 - Veneza: da Ponte Rialto à Praça de San Marco
Dia 10 – Veneza: do passeio de gôndola ao Palácio Ducale
Dias 11 e 12 - Milão: Duomo, Parque Sempione e Última Ceia
Se tiver alguma dúvida ou sugestão, não deixe de fazer seu comentário abaixo. Agradecemos sua participação.
Parabéns pelos seus depoimentos. Já li diversos blogs, mas nenhum foi tão próximo do percurso que irei fazer como o seu. Sem falar que a explicação e a maneira que vocês abordam os assuntos é maravilhosa.
Estarei indo para Roma em Janeiro e ficarei 5 noites, depois irei para Florença passar duas noites, seguirei para Verona e ficarei por lá uma noites e terminarei em Veneza aonde ficarei duas noites.
Muito obrigado pela ajuda.
Olá Igor,
O seu elogio só nos estimula ainda mais e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo.
Muito obrigado!!
Olá, estou muito feliz por ter encontrado o site de vocês, pois estava perdida de como conhecer alguns lugares na Itália. Gostaria de tirar uma dúvida, seria possível uma visita de um dia a Pisa e Florença e depois retornar a Roma, pois pretendo me hospedar no hotel que vocês estão sugerindo o Be First B&B.
Desde já agradeço atenção.
Olá Luiza,
Acho que não vale a pena fazer um bate-volta triplo Roma-Pisa-Florença em um dia só. Mesmo que você saia bem cedo e chegue tarde, vai ficar corrido demais. Florença é uma belíssima cidade e apesar de ser pequena e se fazer tudo a pé, possui museus maravilhosos que merecem uma atenção especial.
Mas é claro que tudo vai depender do seu interesse.
Sugiro que você faça ao menos um pernoite em Florença.
Um abraço!
Prezados,
Muito legal o seu blog. Estou utilizando para uma viagem de lazer a Itália em novembro/2015. Estamos indo em 2 casais, e vamos alugar um carro. Serão 22 dias, contando a ida e volta ao Brasil. Pretendemos entrar por Nápoles e ir até Centola terra de meus avós. Vou voltar 2 dias depois e ficar 2 dias em Nápoles. Após partimos para Roma para mais 4 dias. Seguimos para Florença, Piza e Pistoia (3 dias). Vamos para Bolonha/Verona (2 dias) e vamos direto para Gênova/San Remo/Mônaco/Nice (3 dias) e de Nice voltamos até Turim onde pretendemos visitar Chamonix (França) (2 dias) e vamos direto de Chamonix para Milão onde faremos 02 pernoites e voltamos ao Brasil.
Gostaria de saber sua opinião sobre o nosso roteiro e agradeceria suas sugestões e dicas.
Grande abraço,
Antônio Fernando Lepiani Meirelles
Olá Antônio,
Olha, particularmente, por não conhecer algumas das cidades que você citou, infelizmente nao poderia dar uma opiniao pessoal sobre o seu roteiro, embora ache que, no geral tenha ficado bom.
Apenas lembro que voce deve considerar o tempo de deslocamento entre as cidades na contagem dos dias em cada destino.
Abraço!
Obrigado pela ágil resposta Vinícius, o que é um grande diferencial de outros blogs com o mesmo objetivo. Continuarei sempre a consultar os posts de vocês. Na volta de minha viagem escrevo para contar como foi a viagem nesse roteiro.
Grande abraço e sucesso!!
Esqueci de comentar que estou reservando todos os hotéis pelo parceiro de vocês o Booking.com
Abraço
Obrigado Antônio!!
Só não esqueça de acessar o Booking.com a partir dos links existentes no Blog. Somente assim, você estará contribuindo efetivamente para a manutenção do blog.
Aguardaremos ansiosos seu retorno com o relato de sua viagem.
Grande abraço!!!
Ficarei 2 dias em Roma e depois vou pra malta pro meu intercambio
com esse 2 dias consigo conhecer vaticano e pisa…obrigado.Blog super 10.
Willian,
Aproveite esses dois dias para conhecer Roma. Não acho que valha a pena você ir a Pisa num bate-volta. Roma tem tanta coisa bacana pra fazer.
Olá, tudo bem?
Otimo seu bloq, um dos melhores que vi.
Estou planejando uma viagem à Europa e chegarei em Roma em uma quinta às 14hs e vou embora no domingo às 13hs. Dá pra visitar os principais pontos turisticos? Não quero deixar de visitar o Vaticano e Coliseu. O que você me sugere?
Obrigada
Olá Patrícia,
O tempo é muito curto realmente. Não dá pra conhecer os principais pontos em menos de um dia.
Escolha uns 3 ou 4 lugares para conhecer. E não deixe de incluir a Fontana di Trevi.
Abçs