Que tal conhecer uma das cidades mais importantes da Inglaterra e passear entre os prédios da famosa Universidade de Oxford? Confira nossa sugestão de roteiro.
Quem estiver visitando Londres, uma ótima opção de passeio “bate e volta” é ir até a cidade de Oxford.
Considerada uma das principais cidades da Inglaterra, fica a cerca de 100 km da capital e também está às margens do Rio Tâmisa, que nesta região é conhecido por outro nome: Rio Isis.
No século 17 chegou até ser uma 2ª capital, quando abrigou a Corte do Rei Carlos I, que havia sido expulso de Londres durante a Guerra Civil. E parece que ela continua sendo considerada assim até os dias de hoje.
Mas a fama da cidade se deve mesmo ao fato de ali estar situada uma das maiores e melhores instituições de ensino superior do mundo – a Universidade de Oxford.
Muita gente famosa passou por suas salas de aula. Citando alguns ex-alunos: J.R.R. Tolkien, Lewis Carroll, Oscar Wilde, Stephen Hawkin, Bill Clinton, Margareth Thatcher, Tony Blair e o atual Primeiro Ministro David Cameron, para citar alguns.
E teve professor famoso também: Albert Einstein chegou a dar algumas aulas na Universidade na década de 30.
Visitei Oxford em Março de 2011, numa excursão de 1 dia (day trip) que a recepção do meu hotel de Londres havia indicado. Ela incluía também uma visita a Stratford-upon-Avon e uma visita ao Castelo de Warwick no mesmo dia.
No fundo, não foi uma boa ideia, pois minha passagem pela cidade acabou sendo relâmpago. O guia até nos levou para um passeio por entre os prédios da Universidade, mas não programou nenhuma entrada nas atrações, com exceção da Christ Church. Não pude subir nenhuma torre, visitar nenhum museu e, muito menos, passear pelas agradáveis ruas da cidade (que vi apenas de dentro do ônibus).
É por essas e outras que defendo sempre uma visita feita por conta própria. Tem certos “confortos” que não compensam...
Se a sua intenção é visitar apenas o essencial de Oxford, 1 dia inteiro é o suficiente para conhecer a cidade. Mas se preferir visitar os museus e passear com calma pelas ruas, reserve 2 dias, no mínimo.
Tomando como base a minha visita e acrescentando algumas outras atrações, preparei esta sugestão de roteiro de 1 dia de visita, onde você poderá ver o que fazer em Oxford e utilizar como base para preparar seu próprio roteiro.
Além disso, trago também algumas impressões pessoais do que vi e várias informações úteis que não só ajudarão no seu planejamento, como também enriquecerão a sua visita.
Como chegar a Oxford?
Este roteiro está considerando que você esteja saindo de Londres. Caso esteja vindo de qualquer outra cidade inglesa, basta consultar as opções nos mesmos links que disponibilizarei a seguir.
► DE ÔNIBUS – É a melhor opção, pois o terminal rodoviário fica bem pertinho do centro de Oxford, a cerca de 5 minutos das principais atrações.
Em Londres, há 2 opções de ônibus:
• O Oxford Tube, que faz o trajeto até o centro de Oxford em ônibus confortáveis que saem a cada 15 minutos. Há vários pontos na capital inglesa (com uma placa indicativa no local). Os mais conhecidos são: próximo ao Marble Arch (mais especificamente na Park Lane, na altura da Green Street) e no Victoria Coach Station. O ingresso é geralmente comprado na hora, com o motorista. Uma opção bastante prática.
• O Megabus, uma empresa que costuma oferecer tarifas mais em conta. Também há vários pontos espalhados por Londres, geralmente em frente as estações de trem da cidade.
Em ambas opções, você descerá na Gloucester Green Bus Station, que fica no centro de Oxford. A viagem dura em torno de 1h50min.
Para informações sobre onde ficam os pontos dos ônibus e os horários disponíveis, consulte os sites da Oxford Tube e do Megabus. Há também o site da National Express, que oferece mais opções.
► DE TREM – Também é uma boa opção, mas a estação ferroviária de Oxford fica um pouquinho mais distante do centro do que a rodoviária.
Vindo de Londres, pegue o trem na estação Paddington e salte na estação de Oxford, que fica a cerca de 10 minutos de caminhada do centro.
A viagem dura cerca de 1 hora e a maioria dos trens faz o trajeto direto, sem conexões. Consulte os horários e opções no site do National Rail.
► DE CARRO – Se você não tiver problemas com a mão invertida da Inglaterra, essa também é uma ótima opção. Pois você pode fazer todo o passeio no seu próprio ritmo.
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Visitando Oxford
Apesar da passagem relâmpago pela cidade (é sério: foram umas 2 horinhas, quase nada!), eu adorei Oxford.
Linda e agradável, ela possui vários edifícios históricos imponentes, muitos deles em estilo gótico. Lamento profundamente por ter ficado tão pouco tempo por lá...
Como você verá a seguir, a maioria dos lugares a serem visitados está ligado, de alguma forma, à Universidade de Oxford – mostrando que a instituição é a grande atração da cidade.
Reza a lenda que a mesma foi criada no século 12, por ingleses que frequentavam a Universidade de Paris. Eles haviam sido obrigados pelo rei a voltar pra casa e decidiram dar continuidade às suas atividades acadêmicas em Oxford. A prática foi crescendo desde então até que, no século 13, foi estabelecida de vez como um grande centro acadêmico.
O ponto de partida deste roteiro é a região considerada como o “centro de Oxford” – o cruzamento entre as 4 principais ruas da cidade: Cornmarket Street, Queen Street, High Street e St. Aldate’s Street.
Se você veio de trem (a estação ao lado da Botley Road), a caminhada até o centro é de cerca de 10 minutos (distância de cerca de 800 metros).
Se veio de ônibus (a estação fica na George Street), a caminhada é mais curta: uns 5 minutos (distância de cerca de 450 metros).
Neste cruzamento, encontra-se a primeira atração turística do dia: a Carfax Tower.
Trata-se de uma torre medieval “perdida” na esquina da Cornmarket com a Queen Street.
Ela é o que restou de uma antiga igreja do século 13 que havia ali. Possui 23 metros de altura e é possível subir até o topo (100 degraus), de onde se tem uma bela vista dos prédios históricos de Oxford.
Infelizmente, só a vi rapidamente da janela do ônibus...
Seguindo pela St. Aldate´s Street, você se deparará com um belo edifício à esquerda, na esquina da Blue Boar Street. Ali fica o Museu de Oxford, que traz uma exposição sobre a história da cidade e sua importância para o país.
Dizem que é um museu interessante, mas como precisamos ser sucintos aqui (temos só 1 dia, lembra?), o roteiro vai passar batido por ele.
Continuando em frente, em um determinado momento você encontrará uma grade de ferro cercando um grande parque verde e um belo edifício histórico. Passando pelo portão, você irá para a próxima visita do dia – a Christ Church.
Meu passeio com o guia começou por este local, que é uma das principais atrações turísticas da cidade e parte integrante da famosa universidade.
O que chamamos de “Universidade de Oxford” na verdade é um conjunto de 39 faculdades (ou college), que abrangem várias áreas de graduação e estão instaladas em prédios históricos situados no lado leste da cidade.
Uma das maiores e mais renomadas “college” da Universidade é a Christ Church.
É isso mesmo: apesar do nome de cunho religioso, trata-se de uma faculdade. Lá dentro encontram-se salas de aula, bibliotecas, laboratórios, alojamentos, refeitórios e escritórios da reitoria. E, é claro, uma catedral – a principal da cidade e a oficial da diocese de Oxfordshire (o condado onde está Oxford).
Foi uma visita bem interessante. Pude passear por algumas poucas salas, os pátios internos e a catedral. Tudo muito bonito.
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Mas a despeito da beleza, o que atrai muitos turistas mesmo é a ligação que a Christ Church tem com 2 personagens famosos da literatura infanto-juvenil:
• Alice no País das Maravilhas – Foi nas dependências da Christ Church que Lewis Carroll criou a famosa estória da menina que cai na toca de um coelho e é transportada para um mundo cheio de criaturas fantásticas (reza a lenda que a Alice foi inspirada na filha caçula do reitor da Universidade).
• Harry Potter – As dependências da Christ Church foram utilizadas para gravar algumas cenas dos filmes da saga do bruxinho criado por J.K Rowling. É interessante porque, em determinados lugares visitados, a gente se sente como se estivesse mesmo em Hogwarts.
Por ser uma das principais atrações da cidade, separe 1h a 1h30 para conhecê-la. É um passeio que vale a pena, pois há várias coisas bonitas e interessantes a serem vistas por lá.
A saída se dá pelo portão que fica na Oriel Square. Seguindo por ela, e depois pela estreita Oriel Street, você chegará a uma das principais avenidas de Oxford: a High Street.
Praticamente em frente, do outro lado da calçada, está a University Church of St. Mary The Virgin.
Esta igreja gótica, datada de 1280, ficava bem no centro da antiga cidade murada e, reza a lenda, a Universidade cresceu em volta dela.
Foi a sede administrativa da instituição de ensino nos seus primeiros séculos de vida, até acabar sendo transferida para um prédio anexo, construído para esta finalidade.
Mesmo assim, a igreja continuou muito popular entre os frequentadores da Universidade de Oxford, que costumam realizar sermões e cerimônias de formatura nela.
Para o turista, o grande atrativo é a torre da igreja. Para quem quiser encarar os 127 degraus até o topo, terá como recompensa uma magnífica vista em 360 graus de Oxford. A subida é paga.
Infelizmente, o guia apenas mostrou a fachada da igreja. Nada de entrar nela ou subir na torre...
Seguindo pela passagem que há à esquerda (St. Mary’s Passage), logo você chegará a um pátio contendo um edifício redondo no centro – é a Radcliffe Camera.
Construído em 1749 e com uma cúpula no alto, é um dos principais símbolos de Oxford. Trata-se de uma sala de leitura e, infelizmente, não é permitida a entrada de turistas.
Os estudantes levam para a Radcliffe Camera os livros que eles pegam emprestado no edifício que está em anexo, no lado oposto ao da Igreja St. Mary The Virgin – a Bodleian Library.
Datada de 1602, é considerada uma das mais antigas bibliotecas do mundo e uma das principais do Reino Unido. Possui uma infinidade de publicações e, reza a lenda, há pelo menos 1 exemplar de cada publicação da Grã Bretanha guardado lá dentro (um acervo de cerca de 10 milhões de títulos, segundo dizem).
Pode-se visitar o interior. O meu guia, mais uma vez, só apresentou o lado de fora - passamos apenas pelo pátio interno dela, que nos proporcionou uma bela visão de sua fachada.
A Bodleian Library é, na verdade, a biblioteca antiga da Universidade. Há outra (mais nova) na rua atrás.
Já que estamos falando da Universidade...
CURIOSIDADE: Reza a lenda que a relação entre a população e os frequentadores da Universidade de Oxford nunca foi das melhores, pois os chanceleres e catedráticos sempre tiveram muito poder de decisão na cidade e isso não era bem aceito pelos moradores. Em 1209 esta má relação teria chegado a níveis extremos, o que acabou gerando a fuga de alguns acadêmicos e catedráticos para outra cidade inglesa, onde fundaram a não menos famosa e renomada Universidade de Cambridge – eterna “rival” de Oxford.
Saindo na parte de trás da Bodleian Library, passamos por um edifício semicircular, cercado por uma grade cheia de esfinges. É o Sheldonian Theatre.
É um anfiteatro coberto, lembrando o estilo romano (por isso é semicircular), construído em 1669 por Sir Christopher Wren – o arquiteto que criou vários monumentos em Londres, como a Catedral de St. Paul, dentre outros.
Nele, costumam ser realizados cerimoniais da Universidade.
É possível visitá-lo por dentro, mas às vezes fica fechado ao público, dependendo da agenda de eventos. Por isso, confira as informações antes da sua ida.
Meu guia, pra variar um pouquinho, apresentou a atração apenas por fora e seguiu adiante. Mas dizem que vale a pena entrar, pois o interior é belíssimo, com destaque para o afresco do teto.
Saindo pela Catte Street, podemos ver vários prédios históricos no entorno, todos eles pertencentes à Universidade de Oxford. Repare, ali próximo, a presença de uma espécie de passagem fechada ligando 2 prédios, que parece mais uma mistura (em miniatura) de 2 pontes de Veneza: a Ponte dos Suspiros e a Ponte Rialto.
O mais curioso é que não se trata de nenhum monumento especial. Por algum motivo (talvez a semelhança com as pontes venezianas), aquilo atrai as lentes das câmeras e não é raro flagrar turistas tirando fotos dela – incluindo esta pessoa aqui, como você pode reparar na foto ao lado.
Para meu pesar, o guia da minha excursão encerrou a visita a Oxford neste ponto. Uma frustração, pois além de ter passado batido pelas atrações relatadas até aqui (com exceção da Christ Church), ainda tinham algumas coisas interessantes a serem visitadas – que, é claro, estão inclusas na nossa sugestão de roteiro.
Subindo pela Catte Street e seguindo à esquerda pela Broad Street, bem próximo ao Sheldonian Theatre encontramos um dos museus mais legais da cidade, cuja entrada é franca – o Museum of The History of Science.
Ele abriga uma coleção de instrumentos científicos, muitos deles datados desde a Idade Média até os séculos “mais recentes”.
Um dos destaques são os objetos astronômicos e de navegação criados em outras épocas para auxiliar as embarcações a se guiarem pelos mares. É um acervo gigantesco, em que parte está em Oxford e parte está no museu do Observatório de Greenwich.
Mas o destaque inegável é o quadro negro utilizado por Albert Einstein numa aula que ele ministrou em 16 de Maio de 1931, na Universidade de Oxford. Até hoje ainda contém os escritos do cientista, que colocou ali equações relacionadas ao diâmetro, a expansão e a idade do universo.
Para mais informações, acesse este link do site oficial do Museum of The History of Science.
Saindo do museu, siga pela Broad Street em direção oeste e vire à esquerda, na Cornmarket Street. Nela, você encontrará uma torre quadrada – a Saxon Tower - que pertence a Igreja St. Michael at the North Gate.
Trata-se do edifício mais antigo de Oxford, datado do século 11, na época dos saxãos (daí o nome Saxon). Ela ficava junto ao portão norte da antiga muralha da cidade.
É possível subir a torre (97 degraus). Se a hora já não estiver muito avançada neste ponto do seu roteiro, é mais uma oportunidade de apreciar Oxford de cima.
Aproveite também para dar uma volta pelas ruas do entorno, que costumam ter pubs, cafés e um comércio muito apreciado por quem visita a cidade.
Voltando para a esquina da Broad Street, siga à esquerda pela George Street. Logo você chegará à estação rodoviária de Oxford (andando mais 5 minutos, chegará à estação de trem).
Decidiu ficar mais tempo em Oxford?
Há outro museu interessante a ser visitado – o University Museum of Natural History.
Subindo a Parks Road, passando por entre os jardins dos prédios da Universidade, você logo chegará à entrada do museu, cuja fachada parece mais um castelo de estória infantil.
Como é de se esperar, ele abriga um acervo de história natural, com exposição de espécimes ligada a zoologia, geologia e botânica. A entrada é franca (veja mais informações).
Há outro, no prédio anexo, cujo acesso se dá somente por dentro do Natural History Museum – é o Pitt Rivers Museum. Ele exibe coleções arqueológicas e antropológicas da Universidade de Oxford (veja mais informações).
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