Roteiro de 1 Dia em Pádua na Itália

Esta pequena cidade, onde Santo Antônio passou os últimos anos de sua vida, é uma ótima opção de passeio para quem estiver visitando a região do Vêneto. Confira o roteiro.

Basílica de Santo Antônio (IL Santo)

Basílica de Santo Antônio (IL Santo)

Localizada ao norte da Itália e a cerca de 40 km de Veneza e 30km de Vicenza, a cidade de Pádua é uma ótima opção de passeio para quem estiver pela região do Vêneto.

Reza a lenda que é a cidade mais antiga da região, tendo sido citada em Eneida de Virgilio. Segundo relatos, já passou pelas mãos de vários povos: troianos, romanos, bárbaros, bizantinos, venezianos, austríacos, até ser anexada à Itália, na unificação ocorrida no século 19.

Mas Pádua é famosa mesmo por ter uma das universidades mais antigas e renomadas da Europa e também por ter sido a cidade onde Santo Antônio passou os últimos anos de sua vida.

Inicialmente, eu iria de Florença direto para Veneza e pensei em Pádua como um “bate e volta”. Mas quando vi as diárias carérrimas de Veneza, acabei tendo que reduzir minha estadia por lá e cheguei a cogitar tirar Pádua do roteiro.

Mas aí tive uma ideia melhor: como seria mais para o final da viagem, imaginei que estaria mais cansada das andanças. Por isso, acabei optando por passar 1 dia inteiro em Pádua, pernoitando por lá e indo pra Veneza no dia seguinte. Serviria de “pausa para descanso” antes de encarar o restante final da viagem.

Só que imprevistos acontecem... No dia que cheguei a Pádua estava caindo um verdadeiro dilúvio, impossibilitando completamente o passeio. Acabei tendo que utilizar esse dia para ir a outra cidade e pegar uma parte da manhã de Veneza, que seria no dia seguinte, pra fazer uma visitinha bem rápida por Pádua.

Ou seja, o meu roteiro de 1 dia passou a ser de um par de horas. Fiquei triste, porque eu adorei Pádua e certamente voltarei um dia para fazer o passeio completo.

Neste post, irei relatar o roteiro de 1 dia que eu faria inicialmente. E para enriquecer sua visita, trarei algumas informações úteis e curiosidades sobre todas as atrações, além de dar as minhas impressões (obviamente do que visitei).

Dados da visita e dica de hotel em Pádua

Quando fui? Maio de 2013

Onde fiquei hospedada? Hotel Grand'Italia

O hotel era bom? Excelente. Instalações novas, quarto limpo, staff prestativo, possui elevador e com um ótimo café da manhã. Wi-fi grátis e nos quartos. Me hospedaria novamente.

A região do hotel era boa? Sim. Fica em frente a estação de trem (basta atravessar a rua) e praticamente ao lado do ponto do moderno bonde elétrico da cidade, que nos leva até as principais atrações de Pádua.

Como chegar a Pádua?

TREM – É a melhor forma. Há trens diretos que vem de Veneza (cerca de 25 minutos), Vicenza (cerca de 20 minutos), Milão (cerca de 2h10min), Bolonha (cerca de 1h) e Florença (cerca de 1h30min).

Quando for comprar a passagem (na hora ou pelo site da Trenitalia), não esqueça que Pádua em italiano chama-se Padova.

CARRO – Para os adeptos, alugue um carro e vá pela estrada A4. Pádua fica a 40 km de Veneza e 230 km de Milão.

Alugar um carro pode ser uma ótima opção

A melhor forma de explorar um novo destino, com liberdade total, é alugando um carro. Em muitos casos você poderá economizar, evitando despesas com translados e deslocamentos em geral. Será que vale a pena? Faça uma cotação online na RentCars e encontre as menores tarifas entre as principais locadoras. Você tem a vantagem de poder pagar em reais, sem IOF, e ainda parcelar no cartão.

Visitando Pádua

Vindo de Florença, cheguei a Pádua no meio da manhã e decepção: estava chovendo torrencialmente, com nuvens baixas, impossibilitando qualquer passeio pelas ruas da cidade.

Fui fazer o check-in no hotel que havia reservado e parei para avaliar o que faria naquele dia. Como eu havia descartado Bolonha do roteiro por conta do mesmo problema de chuva (acabei usando o dia programado pra ela para ir a outra cidade), decidi tirar o dia para ir até lá.

Mas... E Pádua? No dia seguinte iria direto para Veneza e não estava disposta a perder meu primeiro dia (dos 2 que fiquei). Mas, por outro lado, eu queria muito conhecer Pádua.

Solução encontrada: selecionei 2 atrações principais da cidade e sairia bem cedo para visitá-las no dia seguinte, para não gastar muito tempo da manhã em Veneza (que fica pertinho, são só 20 minutos de trem). E, é claro, rezar para o tempo estar bom.

E a reza foi boa! O dia amanheceu perfeito: céu claro, sem nenhuma nuvem, com um sol lindo. Nem parecia que tinha “caído o mundo” no dia anterior.

Saindo bem cedo do hotel (por volta das 8h da manhã), peguei o bonde elétrico (chamado Tram), cujo ponto ficava ao lado do hotel. Achei bem moderno, eficiente e rápido. O bilhete é comprado num quiosque que fica na frente da estação ferroviária.

Bonde elétrico (Tram) de Pádua

Bonde elétrico (Tram) de Pádua

Apesar da arquitetura antiga, típica das cidades italianas (aliás, europeias em geral), Pádua tem um ar bem jovem, graças à Universidade de Padova, uma das mais antigas e renomadas da Itália.

Saltei do bonde e fui visitar a primeira atração do dia: o Prato della Valle.

Prato della Valle

Prato della Valle

Trata-se de uma grande praça elíptica, com uma ilha verde no centro (chamada de Isola Memmia), cercada por um canal de formato oval, margeado por 2 anéis de estátuas. Há 4 caminhos que atravessam o gramado (e o canal) e que se cruzam no centro.

É considerada uma das maiores praças da Europa (perde só para a Praça Vermelha em Moscou) e é a maior da Itália. Lá costumam ocorrer eventos ao ar livre, feiras e é considerado um ponto de encontro para os moradores de Pádua. Dizem que, no verão, os jovens da cidade ficam de prosa no local até altas horas.

A área onde está essa praça era, inicialmente, um terreno pantanoso que ficava fora da muralha da cidade. Já foi um teatro romano, já pertenceu a um mosteiro, já foi mercado ao ar livre, arena de jogos esportivos e até palco de festas e sermões. Mas sempre sofria com inundações.

Isso até 1775, quando o governo da época adquiriu o terreno do mosteiro e contratou o arquiteto Andrea Memmo, que projetou a atual praça e solucionou o problema do solo. Reza a lenda que seu projeto original não chegou a ser concluído, mas mesmo assim, o que vemos hoje é uma belíssima praça.

Prato della Valle

Prato della Valle

O nome esquisito “Prato della Valle” deriva do termo Pratum, que define um campo utilizado para o comércio e que, muitas vezes, não era pavimentada (ou possuía uma grama) e Valle, que significa “terra baixa” e define o terreno local, que por ser côncavo, permitia as inundações.

Foi um passeio bastante agradável e o local realmente é muito bonito, rendendo ótimas fotos. No entorno da praça há uma série de palacetes dos séculos 15 e 19, complementando a bela paisagem local.

Dos edifícios ao redor, há 2 destaques:

Basílica de Santa Giustina – Uma igreja em estilo bizantino, datada do século 12, dedicada à Santa Justina, martirizada no ano 304 (junto com outros cristãos) na antiga arena romana que havia por ali e enterrada nas imediações. Possui um mosteiro anexo pertencente à Ordem Beneditina.

Loggia Amulea – Um belo edifício neogótico, com um pórtico na frente, que já foi um quartel dos bombeiros e desde 1989 abriga escritórios da prefeitura. Há uma sala adjacente onde costumam ocorrer cerimônias de casamento.

Basílica de Santa Giustina --- Loggia Amulea

Basílica de Santa Giustina --- Loggia Amulea

Saindo da praça e seguindo pela Via Beato Luca Belludi, cheguei à próxima atração do dia, e talvez a principal da cidade: a Basílica de Santo Antônio.

A igreja construída em 1232 não possui um estilo arquitetônico definido, apresentando traços românticos, góticos e bizantinos. Mas é justamente essa mistura que a faz tão bonita. Uma pena que no dia que visitei estava com a fachada em reforma.

Basílica de Santo Antônio (IL Santo)

Basílica de Santo Antônio (IL Santo)

Conhecida como IL Santo, foi erguida para abrigar os restos mortais do santo, que na verdade estavam numa pequena igreja que havia no local e que acabou incorporada a atual basílica. Até hoje é um dos principais lugares de peregrinação católica do mundo, principalmente no dia 13 de junho.

Um dos santos mais populares e amados do catolicismo, Santo Antônio de Pádua era, na verdade, português. Nascido em Lisboa, aderiu à Ordem Franciscana em 1220 (inclusive pregando junto com o próprio São Francisco de Assis, seu contemporâneo) e exerceu esse ministério da pregação por Portugal, França e Itália. Veio parar em Pádua em 1229 e lá ficou até falecer em 1231, aos 39 anos.

Graças à sua eloquência, o frei era adorado pelo povo. Tanto que foi canonizado em tempo recorde: no ano seguinte ao de sua morte. E o incrível é que sua popularidade é grande até os dias de hoje - cerca de 780 anos após sua morte!

Claustro

Claustro

Retratado quase sempre segurando o menino Jesus no colo com um dos braços e um ramo de lírio na mão livre, Santo Antônio é padroeiro de Portugal, das famílias, das grávidas (e das mulheres que querem engravidar), dos animais e dos pobres. Além, é claro, da fama de santo casamenteiro.

Eu adorei essa Basílica. Ela pode até não ter uma fachada esplendorosa, como o Duomo de Florença, por exemplo. Mas em compensação, o seu interior é belíssimo. Pelo menos pra mim, foi a mais linda que visitei na Itália (estando empatada com a San Giovanni in Laterano, em Roma).

Uma pena que não pode fotografar lá dentro. Mas acho que mesmo que eu colocasse alguma foto aqui, não conseguiria representar a real beleza dela.

A entrada é franca e se dá pelo claustro que fica ao lado da porta lateral da Basílica (chamado Claustro da Magnólia).

Alguns destaques da Basílica:

• O Altar-Mor, contendo estátuas de bronze de Cristo Crucificado, da Virgem Maria e de santos de Pádua, além de relevos retratando os “Milagres de Santo Antônio”. Tudo de autoria de Donatello;

• O Túmulo de Santo Antônio (no transepto norte), com relevos no entorno, retratando cenas de sua vida. Os peregrinos costumam colocar suas mãos nas laterais do tumulo (que está em cima de um pedestal de mármore). Há uma energia ímpar nesse recinto;

• A Capela da “Madonna Mora”, ao lado do túmulo, indo em direção aos fundos da Basílica. É o que restou da antiga igrejinha que existia na época de Santo Antônio e onde ele passava a maior parte do tempo nos últimos anos de sua vida.

• A Capela das Relíquias, que abriga os “tesouros” ligados ao santo, como vários objetos usados por ele nas missas (cálices, missais e etc), a túnica que ele vestia na época (já bem envelhecida) e um belo relicário contendo, pasmem, a língua e as cordas vocais do santo.

Eu sei, eu sei... Também me perguntei o que leva um ser humano a guardar a língua e as cordas vocais de alguém que já morreu, mesmo que seja de um santo. Por que não guardar umas mechas de cabelo???

Reza a lenda que, quando abriram a tumba de Santo Antônio para transportar o corpo da antiga igrejinha até o local da tumba nova na Basílica, viram que apenas a língua e as cordas vocais estavam intactas. Aí interpretaram logo como uma prova de que a pregação do santo era obra de Deus e, por isso, tais partes do corpo viraram “relíquias”.

Enfim, só sei que as ditas cujas estão lá. E num relicário lindíssimo!

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Depois da visita, peguei o Tram de volta para o hotel fazer o check-out e partir para Veneza.

Palazzo della Ragione

Palazzo della Ragione

Se eu tivesse seguindo meu roteiro inicial, sairia da Basílica e seguiria a pé pelas vielas da cidade até o Palazzo della Ragione (cerca de 10 min de caminhada).

Construído em 1218 para ser o Tribunal de Justiça, é um edifício inusitado. Embora pareça ser um prédio de 2 andares com arcadas, na verdade é um grande salão de 80m de comprimento e 27m de largura, sem nenhuma coluna ou divisória no meio, como se fosse um galpão.

O grande destaque do interior são os belos afrescos das paredes datados do século 15. A visita é paga.

O edifício do Palazzo della Ragione foi construído num terreno aberto no meio do centro histórico, onde funcionava um mercado. Ao ser erguido, acabou dividindo o local em 2 praças: a Piazza delle Erbe (que você verá logo que vier da Basílica de Santo Antônio) e a Piazza della Frutta, que está atrás.

Apesar da divisão, ambas mantiveram sua função de “feira livre” e até hoje há barracas por lá. Na Piazza delle Erbe você encontrará basicamente frutas, verduras e legumes. Já na Piazza della Frutta, apesar do nome, há barracas vendendo roupas e acessórios.

Pertinho dali, seguindo tanto pela Via Fiume quanto pela Corte S. Clemente, você chegará à Piazza dei Signori.

Esta praça retangular é cercada por belos edifícios com arcadas, muitos abrigando vários cafés e restaurantes. Mas os destaques mesmo são:

Palazzo del Capitano – Construído em 1605 para ser a residência dos governadores venezianos da época, possui um enorme relógio astronômico e um leão alado (símbolo de Veneza) na fachada da torre;

Loggia della Gran Guardia – Datada de 1523, que abrigava o Conselho dos Nobres. Hoje é um centro de convenções. Fica na esquina com a Via Monte di Pietà, perto do Palazzo del Capitano.

Igreja de São Clemente – É a igreja do lado oposto da praça, em frente ao Palazzo del Capitano, construída no século 11 e modificada no século 17 quando o governo veneziano restaurou a praça.

Palazzo del Capitano --- Loggia della Gran Guardia

Palazzo del Capitano --- Loggia della Gran Guardia

Continuando o passeio, seguindo pela Via Monte di Pietà, logo você chegará ao Duomo de Pádua.

Diferentemente do que muitos pensam, a Basílica de Santo Antônio não é a principal igreja da cidade, mas sim a Catedral de Santa Maria Assunta (algo como Assunção da Virgem Maria).

Duomo e Batttistero

Duomo e Batttistero

O edifício que vemos hoje é a 3ª versão. A igreja original foi erguida no ano 313 e acabou destruída num terremoto no século 12, sendo reconstruída depois em estilo romântico. No século 16 começou a ser modificada, pois era considerada modesta demais se comparada com as outras 2 igrejas principais da cidade (as Basílicas S. Antônio e S. Giustina).

O autor de parte do projeto da nova catedral foi ninguém menos do que Michelangelo, que criou a atual igreja junto com outros profissionais. Sua fachada ainda está inacabada até hoje.

Em anexo há o edifício redondo do Battistero. Datado do século 12, possui belos afrescos de Giusto de’Menabuot. Dizem que é lindíssimo. A visita é paga e, infelizmente, não é permitido fotografar lá dentro.

Depois da visita, eu faria o trajeto de volta até a Piazza della Frutta e iria caminhando até o famoso Caffé Pedrocchi.

Caffé Pedrocchi

Caffé Pedrocchi

Inaugurado em 1831 e instalado em um belo prédio com toques de estilo gótico, o café ficou famoso por nunca fechar suas portas e ser o ponto de encontro de estudantes da Universidade de Pádua e intelectuais.

O destaque vão para as paredes decoradas do interior do edifício e o museu que há no 2º andar, que conta a história de Pádua e da Itália, desde a queda da República de Veneza (1797). Veja mais informações.

Meu roteiro terminaria por aqui. Iria voltar para o hotel para dar uma descansada das andanças e me preparar pra ir para a maravilhosa Veneza no dia seguinte

Mas há uma outra atração muito visitada em Pádua e que optei por não incluir no meu roteiro – a Capela degli Scrovegni.

O motivo foi o fato de que, para visitá-la, eu teria que agendar um horário e isso acabaria prendendo o meu roteiro. Tal como acontece na visita do Cenacolo Vinciano em Milão, você marca um horário e tem só 15 minutos lá dentro para ver tudo.

Capela degli Scrovegni

Capela degli Scrovegni

É linda? Sem dúvida! Mas preferi mais ficar livre para fazer um belo passeio pela cidade.

Caso você queira muito visitá-la, aí vão as informações...

Um rico banqueiro de Pádua, Enrico Scrovegni, mandou construir a capela de sua família em 1303 (ao qual chamou de Santa Maria della Carità) e contratou ninguém menos que o grande artista Giotto para decorá-la.

Ele levou 2 anos para concluir o trabalho e retratou várias cenas da vida de Cristo, com um foco no tema “a salvação com ajuda da Virgem Maria”. Reza a lenda que o objetivo de Scrovegni era salvar do inferno, a alma do pai morto - pois o mesmo era um temível agiota da época.

Para quem quiser conhecê-la, como citei acima, é necessário pagar ingresso, além de agendar a visita, através do site oficial.

Considerações Finais

Uma pena que eu tenha ficado tão pouco tempo em Pádua, pois adorei o clima da cidade. Se eu já gostei só em visitar 2 atrações, imagino se tivesse ido ao Palazzo della Ragione, o Duomo e Battistero e o Café Pedrocchi?

Aliás, a Itália toda é espetacular, de um modo geral. Poucos são os lugares que possuem tantas belezas, estilos arquitetônicos e patrimônios mundiais quanto este país. É de fato, belíssimo!

Aqui no blog temos vários artigos que poderão enriquecer sua visita à Itália. Não deixe de ler nossas dicas de sobrevivência para quem vai visitar a Itália.

Caso esteja planejando passear por várias cidades italianas e quer uma sugestão de roteiro completo, não deixe de conferir nosso Roteiro de 18 dias pela Itália.

Se preferir sugestões separadas por cidades, há também posts bem legais com meus roteiros de viagem a Veneza, Milão, Bolonha e Florença, dentre outras cidades italianas.

Ou então, acesse nossa página completa de destinos e confira todo o nosso conteúdo sobre a Itália.

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Galeria de Fotos:

29 Comentários
  1. CLEUSA

    Tudo otimo, Fernanda?

    estou com duvida de como chegar na basilica de santo antonio saindo da estação de trem?
    qual o tempo medio ate chegar la?

    tem valores aproximado o transporte?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Cleusa!
      É só pegar o bonde logo em frente à estação. Compre o bilhete na tabacaria da estação (ou no stand que há em frente) e pegue a linha SIR 1 (direção Capolinea Sud). Salte no Prato della Valle e você estará perto da Basílica.
      Não me lembro ao certo quanto custava a passagem, mas era bem baratinho (um pouco mais que 1 euro).
      Para te ajudar a visualizar melhor os trajetos, sugeriria dar uma olhada na posição da Basílica no mapa da cidade no Google Maps (aqui).
      Abs

  2. MARIZA

    Oi ,, Fernanda!

    Otimas dicas no seu blog

    Estou indo para Italia na proxima semana. Estou com duvida no percurso para Padua.
    Porque sairei de ROMA AS 07:00H desembarco em Padua as 10:30h e sigo para Veneza as 14h. Ou seja, terei 3:30h para visitar um pouco a cidade. Minha principal atração seria a Basilica de Santo antonio o claustro. Consigo fazer a tempo esses dois lugares?

    Geralmente o tram la tem que puxar a corda ou ele para em todos os lugares? para voltar a estação de trem de padua saindo da basilica como que faço?

    abs

    • Fernanda Rangel

      Oi, Mariza!
      Como citei no post, também só tive um par de horas pra visitar Pádua, graças ao imprevisto da chuva no dia que estava programada a visita. Só visitei o Prato della Valle e a Basílica (o claustro é só o pátio interno dela, por onde passamos para entrar).
      Em 3h30min dá pra conhecer bem as 2 atrações.
      Já o Tram pára em todos os pontos, tal como um metrô. Na saída da Basílica, siga até uma rua chamada “Riviera Businello” (próximo à “Via Antonio Locatelli”) e pegue o Tram SIR 1 (direção: Capolinea Nord) de volta até a Estação de Trem.
      Lembrando que tem que comprar a passagem fora do veículo (ou em alguma tabacaria ou antes de ir à Basílica, no stand da cia de transporte público que tem em frente à estação de trem).
      Abs

      • MARIZA

        obrigado pelas respostas Fernanda

        Nossa voce nao sabe o tanto que me ajudou. Estava ficando desesperada antes de ir. Sei so o basicao do italiano mesmo para se virar em um hotel.

        minha outra duvida é o seguinte. saindo da estação central de padova ate a basilica qual o ponto que devo descer?

      • Iara Florinda Magalhães

        Ficamos, meu marido e eu, apenas dois dias em Pádua, mas foi o suficiente para me apaixonar por ela. Sou devota de Santo Antonio, desde sempre, e conhecer a Basílica foi uma das maiores emoções de minha vida. Espero poder um dia, voltar àquela bela cidade para conhece-la melhor. Suas informações, Fernanda, são preciosas para aqueles que querem melhor se situar. Nós ficamos no Crowne Plaza Hotel, cujo atendimento, acomodações e restaurante são impecáveis, mas tem como única desvantagem, ficar longe do centro, mas uma van é colocada à disposição, para a locomoção dos hóspedes, para ida e volta à cidade, bastando apenas ligar para o hotel, quando desejar retornar a ele. Amei visitar seu blog e saber que é apaixonada pela Europa, como eu.

        Fizemos um passeio imenso pela cidade, acreditem…caminhando.

  3. Elen Furtado

    Parabéns pelo site! Estou utilizando várias dicas para montar meu passeio pela Toscana, pena que tenho pouco tempo, pois vou fazer um cruzeiro saindo de Veneza. Acho que vou ter que voltar para fazer outros passeios rs.
    Obrigada
    Elen

    • Fernanda Rangel

      Oi, Elen!
      Obrigada pelo elogio! E pode ficar a vontade! 🙂
      Meu sonho é rodar toda a Toscana um dia. Nessa viagem eu fiz um ensaio, pois só visitei Siena, San Gimignano e Pisa. E o pouco que deu pra ver da paisagem da janela do trem e do ônibus, já foi encantador.
      Aliás, a Itália é maravilhosa. E tem tanta coisa linda pra conhecer que é quase impossível ver tudo numa única viagem (a menos que a pessoa fique uns 2 meses passeando por lá).
      Não se preocupe: voltar uma 2ª vez à Itália é o que acontece com a maioria das pessoas. E uma 3ª, uma 4ª… Não será nenhum sacrifício. 😉
      Abs

  4. Mérici B. Malagueta

    Gostaria de uma dica, eu tenho um dia de trânsito de carro entre Veneza e Florença e gostaria de ir ou para Pádua ou Bolonha o que você sugeriria?

    • Fernanda Rangel

      Oi, Mérici!
      Conheci as 2 cidades superficialmente por causa de contratempos que tive no roteiro. Mas eu gostei mais de Pádua do que de Bolonha, por isso te indicaria a primeira no caminho até Florença.
      Abs

  5. Iara Florinda Magalhães

    Ficamos, meu marido e eu, apenas dois dias em Pádua, mas foi o suficiente para me apaixonar por ela. Sou devota de Santo Antonio, desde sempre, e conhecer a Basílica foi uma das maiores emoções de minha vida. Espero poder um dia, voltar àquela bela cidade para conhece-la melhor. Suas informações, Fernanda, são preciosas para aqueles que querem melhor se situar. Nós ficamos no Crowne Plaza Hotel, cujo atendimento, acomodações e restaurante são impecáveis, mas tem como única desvantagem, ficar longe do centro, mas uma van é colocada à disposição, para a locomoção dos hóspedes, para ida e volta à cidade, bastando apenas ligar para o hotel, quando desejar retornar a ele. Amei visitar seu blog e saber que é apaixonada pela Europa, como eu.

    • Fernanda Rangel

      Oi, Iara!
      Concordo plenamente: Pádua é encantadora. Mesmo tendo ficado pouco por lá, achei uma cidade extremamente agradável. Voltarei um dia, sem dúvida!
      E a Basílica de Santo Antônio é muito especial. Uma energia muito boa e além de tudo, é linda.
      Agradeço seu elogio ao blog e, mais ainda, pelo seu relato de visita. 🙂
      Abs

  6. Alanna

    Olá,

    Preciso de novo da ajuda de vocês!!
    Estou comprando as passagens de trem e estou com uma dúvida danada com relação ao horário das passagens de volta, principalmente das cidades de Assis, Pádua, Pisa e Verona.
    Sei que é muito relativo quanto tempo cada um fica na cidade, mas quanto tempo indica para cada uma dessas cidades, qual horário indica para a volta do trem

    Bjos

    • Fernanda Rangel

      Oi, Alanna!
      Realmente é relativo… Mas levando em consideração o que programei visitar nessas cidades (com exceção de Assis, que não conheço), eu pegava por volta das 08 da manhã (chegando 1h a 1h30 depois nos destinos, dependendo de onde eu estava vindo) e voltava bem no final do dia, depois das 17 ou 18h.
      No meu caso foi tranquilo, pq como fui na primavera (Maio), os dias eram mais longos, ou seja, o sol se punha depois das 19h.
      No caso de Pisa, não precisa nem ficar o dia todo: uma manhã ou uma tarde já é o suficiente.
      Sugiro que vc dê uma olhada no post em que conto o meu Roteiro de 18 Dias pela Itália. Lá tem todo o itinerário que segui nessa viagem.
      Bjs

  7. derli coutinho

    Fernanda, boa noite, eu e meu esposo vamos à Pádua pela manhã retornando a Veneza a tarde. Gostaria de saber se posso comprar os bilhetes de ida e volta na mesma hora. Obrigada.

    • Fernanda Rangel

      Oi, Derli!
      Pode sim, mas depende do trem. Se for utilizar as linhas “Freccia” (os de alta velocidade), é necessário reservar o assento e pode não haver disponibilidade no dia. Uma opção é utilizar as linhas “Regionale”, que não requerem reserva e a pessoa pode ir até em pé se não tiver lugar. É uma viagem mais demorada que a dos Freccia, mas quebra um galho numa situação de lotação.
      A sorte é que Pádua e Veneza são próximas. A viagem dura, no máximo, 50 minutos.
      Abs

  8. Mari

    Adorei sua dica sobre Pádua,pretendo fazer um pequeno tour,foi ótimo,ter uma noção de lugares interessantes pra visitar.obrigada.Pois não tinha pensado na questão dos imprevistos….

  9. Ana Maria Pereira Chaves

    Oi Fernanda , adorei suas dicas , elas são bastante esclarecedoras e úteis !!!

  10. Gloria

    Oi Fernanda, estou indo para Veneza pegar um Cruzeiro para as Ilhas gregas,e separei dois dias para visitar cidades próximas, o que vc me sugere do Veneto.? Minha viagem é em abril…

    • Fernanda Rangel

      Oi, Gloria!
      Como conheci apenas Verona e Pádua na região do Veneto (além de Veneza, claro), então minha tendência é te indicar visitá-las como “bate-volta”. Pádua, inclusive, fica a apenas 20 min de trem, super fácil o acesso.
      Mas há a opção de visitar a cidade de Vicenza, tb muito procurada pelos turistas.
      Abs

  11. Fatima Regina

    Olá, Fernanda!
    ríamos pra Roma em outubro, mas devido a um problema inesperado de saúde reagendaremos para março ou abril. Você tem sugestão de qual seria o melhor mês entre esses dois?
    A ideia é uma viagem de 14 dias, ficando treze dias hospedados em Roma e de lá fazer viagens “bate-volta” de trem para cidades vizinhas alternando com dias inteiros explorando Roma com tranquilidade. Você tem dicas sobre os passes de trem? O que seria mais vantajoso em termos de custo? Pensamos em ir a Florença, Assis, esticar um dia até Padova (cidade dos meus bisavós), Napoles e Pompeia. Se tiver outra(s) sugestão(ões)… Agradeço desde já!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Fátima!
      Itália é bom em qualquer época do ano. Mas eu escolheria o mês de abril, porque fica mais pertinho da primavera, quando o clima fica mais ameno.
      Roma é uma cidade linda e dá pra fazer alguns bate-voltas ótimos de lá. Mas quanto mais para o norte (Pádua é um exemplo), a viagem vai ficando mais comprida e vai ocupar um tempo precioso do seu dia só de deslocamento. Lógico que tem as opções dos trens de alta velocidade, que encurtam a viagem. Mas também são as passagens mais caras.
      Uma boa ideia seria dividir a “cidade-sede”. Por exemplo: fica uma parte da viagem sediada em Roma (e fazendo bate-voltas) e outra parte em Florença (e fazendo bate-voltas).
      No caso de Florença, 1 dia é muito pouco para explorá-la. Eu acabei fazendo em 1 dia e meio e nem de longe foi o suficiente. Lá são 2 dias inteiros, no mínimo.
      Quanto aos passes, tem muitas opções e tudo vai depender do seu roteiro final de deslocamento. É sentar, fazer as contas e decidir qual a melhor opção.
      No meu caso, eu tive que usar o Italia Pass na Eurail, porque na época o site da Trenitalia estava com problemas no processo de compra online (entre 2012 e 2013). Não era a melhor opção (saiu mais caro), mas eu não quis arriscar.
      Essa questão do site da Trenitalia já foi resolvido e o meu colega de blog Vinícius Miranda conseguiu comprar as passagens dele online sem problemas. E fez um post sobre o assunto.
      Aliás, sugiro a leitura dos posts abaixo, que trazem informações que complementarão a minha resposta ao seu comentário. É só clicar nos links. 😉
      Abs
      Roteiro de 18 dias pela Itália
      Dicas da Itália: Comprando passagem de trem da Trenitalia

  12. Célia Ghizzi

    Fernanda, obrigada pelas dicas!!!! Usamos muito em nossa viagem!!!! Neste momento estamos emPadova!!!! E assim continuaremos nossa viagem!!!!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Célia!
      Eu que agradeço o elogio! 😀
      Fiquei muito contente pelos posts terem sido úteis para o seu planejamento.
      Queria muito estar aí na Itália! País maravilhoso, não é mesmo?
      Curta bastante!
      Abs

  13. Higino

    Estou indo em Maio , ficar 10 dias em Roma.
    Gostaria de conhecer Pádua, saindo de Roma.
    Qual melhor transporte.
    Carro, trem, ônibus.
    Hostsria ir de trem para conhecer.
    Higino

  14. Higino filho

    Estou indo em Maio , ficar 10 dias em Roma.
    Gostaria de conhecer Pádua, saindo de Roma.
    Qual melhor transporte.
    Carro, trem, ônibus.
    Hostsria ir de trem para conhecer.
    Higino

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