Cortada pelo Rio Tamisa, a fascinante capital inglesa é um dos destinos mais procurados por brasileiros e turistas do mundo todo. Confira esta sugestão de roteiro de 5 dias de visita.
Londres é uma cidade fascinante. Não há lugar no mundo que consiga unir o antigo com o moderno tão perfeitamente quanto ela. Poucas se dão ao luxo de ter pessoas de várias raças, credos e estilos circulando por suas ruas com tanta harmonia. E raras são as cidades que tem tantas atividades culturais disponíveis. É de fato um lugar único.
Justamente por isso, acaba sendo um martírio para o turista, pois se há uma cidade difícil de se preparar um roteiro, com certeza esta é Londres. Há tanta coisa pra fazer e ver, que não adianta: você vai voltar pra casa sabendo que faltou alguma coisa.
Visitei a cidade em 2 ocasiões:
Março de 2011 – fiquei 4 dias inteiros. Deu pra conhecer bastante coisa, mas foi bem corrido.
Fevereiro de 2014 – fiquei 7 dias inteiros, indo em atrações que não fui na primeira vez e repetindo algumas, mas ficando um pouco mais de tempo nelas.
Para o leitor do blog, que quer uma sugestão de visita sucinta, mas que não seja tão corrida e passe pelas principais atrações de Londres, mesclei as 2 viagens e criei este roteiro de 5 dias.
Está longe de ser o ideal. Além de algumas atrações (mais especificamente museus) terem ficado de fora, não considerei nenhum passeio pelos arredores de Londres. Mesmo assim, é uma boa sugestão para quem estiver indo pela primeira vez.
De qualquer forma, acredito que você sairá de lá tão encantado(a) pela cidade que com certeza não vai se importar em ter que voltar pra visitar o que ficou faltando (e por que não repetir algumas coisas?).
Onde fiquei hospedada em 2011? No Central Park Hotel
O hotel era bom? Mais ou menos. As instalações e a limpeza eram boas. Porém, o atendimento deixou a desejar, o telefone não funcionava, internet só na recepção (pelo menos na época), o café da manhã era ruim e eles não guardaram as malas após o check-out.
A região do hotel era boa? Sim. Fica a 2 quadras da Queensway, onde há um comércio ótimo e restaurantes, bem como 2 estações de metrô (Bayswater e Queensway). Por estar próximo ao Hyde Park, fica um pouco deserto e escuro à noite, mas felizmente não tive problemas em circular por lá.
Onde fiquei hospedada em 2014? No Premier Inn County Hall
O hotel era bom? Excelente. Funcionários atenciosos e instalações modernas. A única crítica é o preço abusivo do café da manhã. Mas é contornável, pois há uma Starbucks na mesma rua, onde podemos ter um breakfast por um preço bem mais camarada.
A região do hotel era boa? Muito. Fica praticamente embaixo da London Eye e a poucos metros da Ponte de Westminster e também da Estação Ferroviária Waterloo. E há 2 estações de metrô próximas: Westminster e Waterloo.
DIA 1 – Westminster e Trafalgar Square
O dia começa com uma visita à Westminster.
Chegue por volta das 9:30h para visitar a Abadia de Westminster. Assim, você evitará a fila e poupará tempo. Pegue o audioguia em português (incluso no ingresso) e siga o fluxo. Prapare-se para ficar de 1 a 2 horas lá dentro.
Saindo da abadia, siga pela Parliament Square, a praça que há ao lado dela, e vá caminhando até a Ponte de Westminster que está bem próxima para poder tirar a tradicional foto da atração que virá em seguida, uma das mais famosas de Londres (e do mundo): O edifício do Parlamento.
Na minha opinião, um dos prédios mais lindos da cidade, fazendo jus à fama que tem. Impossível sair de lá sem uma foto. Aliás, você irá tirar centenas delas.
Apesar da beleza evidente, não é a fachada gótica que mais atrai os cliques das câmeras, mas sim a torre do relógio, cujo sino é o verdadeiro dono do nome que a tornou famosa: o Big Ben. Ele toca apenas na hora cheia, enquanto sinos secundários tocam a cada 15 minutos.
Atravessando a ponte, vá para a outra margem do Tamisa até a próxima atração, também muito fotografada: a London Eye. A famosa roda gigante gira ininterruptamente, levando 30 minutos para uma volta completa. Desfrute de uma vista panorâmica incrível da cidade.
DICA: Na minha visita de 2014 havia um ingresso especial chamado “Day and Night Experience”. Ele dá direito a 2 passeios na London Eye, um diurno e outro noturno, desde que seja no mesmo dia. Valeu muito a pena e recomendo.
Saindo de lá, pegue o metrô ou o ônibus até a Trafalgar Square, uma das praças mais famosas da cidade.
Em frente a ela, você verá uma rotatória conhecida como Charing Cross, considerada, desde o século 19, o marco zero da Inglaterra, de onde todas as distancias são medidas.
Estando em Charing Cross, você avistará um portal que separa a Trafalgar Square do bairro de St. James. É o Admiralty Arch. Fica ao lado dos escritórios da Marinha Britânica.
Se for até próximo a ele, note a presença de um nariz “perdido” na parede do arco onde passam os carros que vem em direção à Charing Cross. Não se sabe ao certo o significado, mas a teoria mais aceita é que seria uma “homenagem” ao Duque de Wellington, general britânico que ajudou a derrotar Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo, e que tinha um nariz um tanto quanto avantajado...
Voltando à Trafalgar Square, você notará 2 pontos de destaque: a Coluna de Nelson (um pilar com a estátua do Almirante Horatio Nelson, considerado um dos maiores heróis britânicos) e a National Gallery, nossa próxima parada do dia.
A famosa galeria de arte tem entrada franca (assim como todos os museus de Londres) e possui várias obras famosas, dentre elas a versão light da “Madona das Rochas” de Leonardo da Vinci e um dos quadros dos “Girassóis” de Van Gogh, entre muitas outras obras maravilhosas.
Se ainda não for muito tarde, há a opção de visitar o museu que fica atrás do National Gallery: o National Portrait Gallery. Ele expõe retratos pintados de personalidades inglesas famosas desde o século 14. Veja como eram as feições da Rainha Vitória, do Rei Henrique VIII e suas 6 esposas, de Isaac Newton, de William Shakespeare, entre muitos outros. Um passeio bem interessante.
Se você comprou o ingresso “Day and Night Experience”, volte à London Eye para fazer o passeio noturno.
DIA 2 – St. James’s, West End e Marylebone
A manhã deste dia estará reservada para assistir a Troca da Guarda que ocorre no pátio do Palácio de Buckingham.
A cerimônia acontece às 11:30h da manhã e dura cerca de 30 minutos. Para ver tudo direito, é preciso chegar bem cedo, por volta das 9h, e ficar postado na grade do palácio. Há quem considere a Troca da Guarda um programa de índio, mas também é uma das atrações mais tradicionais da cidade.
O Palácio de Buckingham é um dos edifícios mais sem graça de Londres. Mas mesmo que você não vá assistir a Troca da Guarda, não deixe de dar uma passada por lá para tirar uma foto tradicional em frente a ele. Vai que a Rainha resolve aparecer na janela na hora?
Saindo de lá, siga a pé até o palácio que há ali próximo, que era a residência da realeza antes de se mudarem para o Palácio de Buckingham: o St. James’s Palace. Não há acesso para turistas, mas é um belo exemplar de um castelo de arquitetura medieval em estilo Tudor.
Continue caminhando até chegar a uma das mais famosas e chiques ruas de Londres: a Piccadilly. Vire à direita e siga por ela, onde você encontrará muitos cafés, lojas carérrimas e galerias em estilo parisiense de época. Destaque para a Burlington Arcade, uma das mais famosas.
No final da avenida, você encontrará um cruzamento com um trânsito caótico, um vai-e-vem intenso de gente, vários estabelecimentos ao redor e um letreiro luminoso com informações e propagandas. É a Piccadilly Circus.
DICA: Não deixe de visitar, no entorno, as lojas Lillywhites (uma megastore de artigos esportivos, com preços competitivos) e a Cool Britania (uma loja gigante de souvenires, todos lindos e com preços bons, sendo uma ótima opção para comprar uma bela lembrança para alguém especial ou para você mesmo).
Siga caminhando até a Leicester Square, que fica bem próxima. Famosa por ser um centro de entretenimento da cidade, com vários teatros, cinemas, restaurantes e cassinos no entorno, além de postos de venda de ingressos para os teatros. O comércio também é ótimo. Destaque para a filial inglesa da loja M&M’s World, linda e imperdível.
DICA: Aproveite para comprar o ingresso para assistir a um dos musicais que estão em cartaz no West End de Londres. Em 2011 assisti O Fantasma da Ópera. Em 2014, assisti Stomp e Thriller Live. Todos foram maravilhosos!
Confira a programação que estará em cartaz na época da ua viagem aqui.
Pegue o metrô e vá até o Museu de Cera Madame Tussaud’s. É imperdível. Tire fotos com personalidades, em tamanho real, do cinema, do esporte, da ciência, da música, da política e da realeza.
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Saindo de lá, siga a pé até a rua mais famosa da literatura mundial: a Baker Street. Caminhando por ela, você encontrará a lendária casa do número 221B. Nela, está o Museu de Sherlock Holmes, que reproduz o recinto do fictício personagem de Arthur Conan Doyle. Para quem é fã das histórias do detetive, é uma visita em tanto.
Se já não for muito tarde, pegue o metrô e siga até a Abbey Road, a rua cuja faixa de pedestres ficou eternizada numa capa do disco dos Beatles. Não há quem não tente um clique imitando a famosa foto. Inclusive, os motoristas que passam por ali esperam pacientemente que os turistas façam suas poses.
DIA 3 – City of London
O dia será uma grande visita ao City of London.
Chegue por volta das 9:00h próximo a London Bridge. É uma simples ponte nos dias de hoje, mas com importância histórica para a cidade, pois foi a primeira que cruzou o Tamisa.
Não confunda com a ponte que vem logo a seguir, a mais famosa (e linda) de Londres: a Tower Bridge. Siga caminhando pela margem sul em direção a ela e faça várias fotos, de todas as distâncias e ângulos.
Próximo dali, você verá o City Hall (ou The Egg, como é “carinhosamente” conhecido), o prédio redondo pertencente à Prefeitura de Londres.
Atravesse a Tower Bridge siga em direção à fortaleza medieval que há do outro lado do Tamisa. Você fará uma visita à Torre de Londres. Espetacular e imperdível.
Prepare-se para perder muitas horas lá dentro. Há muita coisa para ver. Pra quem gosta de história, é um dos passeios mais interessantes da cidade.
Muito provavelmente você terminará a visita à Torre de Londres por volta das 15:00h ou 16:00h (você não verá as horas passarem lá dentro, pode apostar).
Pegue o metrô ou o ônibus e siga até a Catedral de St. Paul, uma das maiores e mais importantes da cidade. Foi lá que o Príncipe Charles e Lady Diana se casaram.
Para visitá-la, é preciso pagar um preço meio salgado: 16,50 libras por pessoa (preço de Fevereiro de 2014). Dá direito a subir na cúpula (310 degraus) e visitar a cripta.
DICA: Se você quiser conhecer apenas o interior, chegue à Catedral no horário da Evensong, uma missa cantada que acontece de segunda à sábado, de 17:00h a 17:45h. Enquanto ela ocorre, a entrada na catedral é franca. Mas atenção: chegue até no máximo 17:30h, porque os seguranças impedem a entrada nos minutos finais da missa. E pra quem quiser acessar a cúpula e a cripta, esqueça: elas ficam fechadas na hora da missa.
Próximo à Catedral há uma ponte somente para pedestres conhecida como Millenium Bridge. Ande até ela e tire belas fotos do Tamisa e do City.
DIA 4 – Notting Hill e Mayfair
Comece o dia entre 8:00h e 8:30h, visitando os 2 principais parques de Londres, que estão unidos: o Hyde Park e o Kensington Gardens.
Um dos maiores do mundo e uma agradável opção de passeio. Há vários destaques como a Estátua de Peter Pan, os Jardins Italianos, o Memorial à Princesa Diana e o Albert Memorial.
Saindo de lá por um dos portões ao norte, pegue um ônibus ou metrô até o bairro de Notting Hill, um dos mais agradáveis e pitorescos de Londres.
Com suas casas coloridas, o bairro é famoso não só por ter sido o pano de fundo do filme “Um Lugar Chamado Notting Hill”, mas também porque abriga uma das feiras mais interessantes da cidade: a Portobello Road Market.
Ela funciona de segunda à sábado e você encontra de tudo um pouco: roupas, antiguidades, acessórios, alimentos. É um verdadeiro garimpo. No entorno estão várias lojas que também vendem artigos de todos os tipos e são tão interessantes quanto as barracas da rua.
Procure colocar este dia do roteiro em uma sexta ou sábado, os melhores dias da Portobello Road Market. Mas prepare-se, pois também são os mais cheios.
Há quem fique o dia todo por lá, mas como só temos 5 dias de roteiro, não dará pra ficar tanto tempo.
À tarde, pegue o metrô e vá até a Oxford Street. A rua é um verdadeiro shopping a céu aberto, com lojas que agradam todos os gostos e bolsos. Desde H&M e Zara, até as chiques Selfidges e House of Fraser.
Mas o destaque mesmo é a Primark. Há 2 lojas na Oxford Street: uma logo no início, próximo ao Marble Arch e outra mais pro final, próximo a Tottenham Court Road.
É uma loja de roupas, sapatos e acessórios, com vários andares e preços muito acessíveis. Quer um exemplo? Que tal comprar 8 pares de meia, de boa qualidade, por 3 libras? E 2 pares de luvas de lã por 1 libra? E um sobretudo, perfeito para o inverno brasileiro, por 20 libras?
Tudo na loja é muito barato e, por isso, vive lotada. A que fica próximo a Tottenham Court é um pouco menos cheia, e por isso, é a minha preferida.
Enquanto passeia pela Oxford Street, você passará por 2 ruas transversais importantes: a Bond Street, com várias lojas de grifes, e a Regent Street, que é tão eclética quanto a Oxford.
Destaques na Regent Street: a Hamley's, uma das maiores lojas de brinquedos do mundo (imperdível até pros adultos) e a Liberty, uma loja de departamentos chiquérrima, famosa pelos artigos com estampado típico.
DIA 5 – Museu de Londres, Holborn, British Museum e Covent Garden
O último dia deste roteiro começa com uma visita a um dos museus mais legais da cidade: o Museu de Londres.
Ele conta a história da cidade desde os seus primórdios até os dias de hoje. Vemos maquetes e peças que nos mostram como era Londres na época pré-histórica, na época dos celtas e dos romanos, na época medieval, na época vitoriana, na época das grandes guerras... Tudo muito bem representado e ilustrado.
Fico me perguntando por que não há um museu como esse aqui no Brasil. Londres tem mais que o triplo da idade do nosso país e conseguiram colocar toda a sua história num museu super explicativo. Por que não conseguiríamos fazer um com a nossa? Seria bem útil para ensinar ao nosso povo a própria história que ele ignora. É lamentável.
Continuando o passeio, pegue o metrô e salte na estação Temple. Caminhe em direção a Fleet Street e logo você encontrará um grande e belo edifício gótico, que abriga a Corte da Justiça de Londres.
Praticamente em frente, localizado no meio do asfalto, está uma espécie de pilastra com um dragão no alto. É a Temple Bar. Ela marca a fronteira com a região do City of London.
Antigamente era um arco, mas como o trafego ficou intenso, acabou sendo removido e levado para uma praça ao lado da Catedral de St. Paul. No lugar, colocaram o atual monumento.
O motivo do nome “Temple” se deve ao fato de estar situada perto da próxima atração a ser visitada: a Temple Church.
Esta igreja está escondida entre prédios de escritórios de advocacia e órgãos públicos ligados à Justiça conhecidos como Inns of Court. Parece um condomínio fechado, mas não se preocupe: entre pela porta que há na Fleet Street, um pouco depois da Temple Bar e siga as placas, até encontrar a igreja.
Atribui-se a sua construção à Ordem dos Cavaleiros Templários (daí o termo “Temple”). Quem leu o livro “O Código da Vinci” de Dan Brown com certeza se lembrará dela. É uma igreja simples, mas que cativa a gente. Se é verdade ou não que os Cavaleiros estiveram ali e a construíram, não sei, mas com certeza há algo de especial nela.
Saindo de lá, pegue o metrô para ir visitar um dos melhores museus da cidade: o British Museum.
Ele possui uma arquitetura linda, com uma fachada lembrando um edifício greco-romano e um hall interno com um belo teto de vidro.
Neste museu, há muitas relíquias da antiguidade. Só pra citar os mais famosos: a Pedra de Roseta (que permitiu decifrar os hieróglifos egípcios) e os Mármores de Elgin (os famosos frisos do Parthenon de Atenas). Imperdível.
Saindo do museu, vá caminhando até o Covent Garden, uma praça onde encontramos um mercado com artesanato, bijuterias e afins: o Apple Market. Depois, sente em um dos restaurantes do entorno para um jantar de despedida.
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Adorei as dicas!! =)
Oi, Luciene
Obrigada pelo elogio!
Abs
Olá Fernanda, gostaria de saber se o sevendays card vale a pena e quanto custa em média as refeiçoes simples em Londres , considerando que o hotel que ficarei oferece café da manhã . Estou pretendendo ir na 2º semana de Julho..
Oi, Tatiana!
O “seven days card” que vc fala é o Oyster Card? Se for, eu acho que vale a pena. Utilizei bastante o transporte público (metrô e ônibus) e ficou mais em conta (e mais prático) tê-lo. Lá vc verá que todo mundo usa.
Quanto às refeições…
Eu pagava uma média de 8 a 10 libras por um almoço. Eu procurava tomar o café-da-manhã (ou no quarto ou no Starbucks que tinha em frente ao hotel), fazia 1 refeição mais reforçada (geralmente o almoço) e depois um lanche. E nos intervalos, sempre um café ou chocolate quente nas cafeterias espalhadas pela cidade (no Starbucks, no Costa ou no Pret a Manger).
Particularmente, achei que Londres se assemelha um pouco com os EUA com relação às refeições. Há muito fast food. Quando eu queria comer alguma “comida”, eu procurava algum restaurante que servia massa.
Mas há outras opções. Caso vc queira pesquisar algum restaurante, recomendo o site Yelp. Lá, vc encontra ótimas dicas.
Abs
Olá Fernanda!
Você passou muito frio em fevereiro?? A que horas amanhece e escurece?
Obrigada 😉
Oi, Carla!
Sim, estava bastante frio. Fez uma média de 5 graus, com sensação térmica de menos, já que por causa do Tâmisa, venta muito em Londres. Fora a garoa que é típica por lá. Em nenhum momento fez temperatura negativa ou nevou. Sei que o clima anda meio louco, mas não acredito que chegue a temperaturas tão extremas em fevereiro.
Eu saía do hotel sempre por volta das 8:30h da manhã e já estava dia claro. Mas escurece cedo: depois das 17h já começa a escurecer.
Mas vale informar que as atrações abrem tarde por lá e fecham cedo, ou seja, praticamente tudo abre depois das 10h e fecha às 18h.
Abs
Olá Fernanda!
Irei para Londres em Junho e passarei 2 dias, e de lá seguirei para Paris. Tenho dúvidas sobre a imigração. Irei juntamente com duas amigas e falamos pouco inglês. Eles são rigorosos? Somos servidoras públicas. Há necessidade de levarmos carta da chefia, e traduzida? Antecipadamente grata!
Oi, Antonia!
Meu inglês tb não é lá essas coisas, mas nunca tive problemas na imigração.
Eles falam tudo em inglês, mas percebi tb que há consciência que aquela pessoa “entrevistada” é estrangeira. Pelo menos nas 2x que passei por lá, falaram devagar e claramente, deu pra entender tudo.
O inglês britânico é bem mais fácil de entender que o americano, eles falam mais claramente. É o mais próximo do inglês dos cursinhos que fazemos aqui no Brasil.
Nunca me pediram nada, mas a gente sempre orienta que esteja em mãos na hora da imigração: a passagem de volta, a reserva do hotel ou hostel e o seguro viagem. Caso vcs fiquem na casa de alguém conhecido, é bom ter uma carta de recomendação.
No geral eles perguntam quantos dias vcs ficarão no Reino Unido e o motivo da viagem. Numa das vezes me perguntaram a minha profissão e se eu trabalhava no serviço público ou particular. Mas não precisei provar nada.
De qq forma, é necessário preencher um formulário antes de entrar no Reino Unido. É distribuído no avião.
Abs
Outra dúvida: quantas libras, em média, devemos contabilizar por dia? : )
Aí vai depender do orçamento de cada um.
As coisas não são carésimas por lá, achei até razoável. O problema é que a Libra é muito cara em relação ao Real, por isso a gente converte e quase desmaia… Rsrs…
Eu criei uma meta de 80 libras por dia, para gastos com tudo (comida, atrações e pequenas compras, como supermercado e souvenir, por ex). Fazia de tudo pra caber nesse orçamento e até que deu certo. Não lembro de ter passado disso em nenhum dia.
Olá, Fernanda! Parabéns pelo Blog!
Vou a Londres em Julho com esposa e 2 crianças (7 e 12 anos). Ficaremos entre 4 a 5 dias. Fiz 2 reservas de hotel. Estou em dúvida quanto a melhor opção em termos de localização e facilidade de deslocamento às principais atrações. A primeira opção é de hotel 4 estrelas, sem café da manhã, próximo ao British Museum. A outra opção é por um Hotel menos confortável (3 estrelas), mas com café da manhã, entre o Hyde Park e a estação de Paddington. A vantagem que vejo na última opção é poder utilizar o parque para corridas matinais de 30 a 45 minutos (será que o parque é bom para isso e grande o suficiente?) além do desjejum incluído. No entanto, meu receio é que a localização não seja boa e fique afastado das principais atrações. Vc que conhece bem Londres, pode ajudar-me a esclarecer essas questões?
Grato!
Oi, Marcos!
Obrigada de novo! 🙂
Ambas localizações são ótimas e perto de tudo. Londres tem a vantagem de ter uma saída de metrô quase que em cada esquina, o que torna tudo muito perto. Fora o sistema de linhas de ônibus, que facilita bastante.
Estando perto do British Museum, vcs estão perto da Oxford Street e da Tottenham Court – super central. E estando próximo ao Hyde Park, mais central ainda. Inclusive, fiquei em um hotel nesta região na minha visita de 2011 (falei um pouco sobre ele no início do post).
O Hyde Park é gigantesco, uma das maiores áreas verdes do mundo. E abre cedo, pois os londrinos também costumam correr lá de manhã.
Abs
Fernanda, muito obrigada pelas dicas. Estava procurando mesmo um guia de Londres para os 5 dias que ficarei lá. Seguirei seu roteiro. Bjs.
Você tem alguma dica para Amsterdã? 4 dias.
Sim! Dê uma olhada no meu Roteiro de 3 dias em Amsterdam na Holanda onde trago o meu relato de visita.
Aliás, temos alguns posts publicados aqui no blog sobre Londres e Amsterdam (este último ainda estou terminando de postar, mas já temos alguns no ar). É só clicar nesses links em laranja ou então ir na lista de categorias, na lateral direita do site, e clicar nos destinos. 😉
Oi, Beatriz!
Fico muito contente pelo post ter servido de guia para o seu roteiro. Fique à vontade para aproveitá-lo. 😉
Londres é minha paixão, tenho certeza que será uma viagem inesquecível pra vc.
Bjs
Bom dia ! Muito boa a sua pagina, parabéns !. Preciso de seus conhecimentos para uma informação, estou indo a Londres e pretendo me hospedar pelo aplicativo Airbnb, Conhece alguém ou tem informações de quem já usou?
Agradecendo desde já.
Oi, Rogerio!
Obrigada pelo elogio!
Infelizmente, nunca utilizei os serviços do Airbnb. Não tenho experiência sobre isso para te dar uma informação mais precisa.
Porém, sempre ouço falar muito bem. Quem o utiliza geralmente recomenda.
Tem 2 artigos ótimos de blogs altamente confiáveis na web que recomendo a leitura (incluindo os comentários): o “Aprendiz de Viajante” (artigo) e o Viaje na Viagem (artigo).
Abs
Bom dia, Fernanda!
Irei a Londres em outubro e adorei o seu post, passarei 5 dias por lá! Era tudo que estava precisando!! Rss.. Queria a sua opinião quanto a localização do hotel?! Reservei o Strand Palace hotel, que fica na 372 Strand! Essa região é boa??
Bjos
Que legal, Aline! Fico contente pelo post ter servido certinho para o que vc precisará! 😀
Sim, vc ficará num ponto ótimo. Bem pertinho de tudo, praticamente no centro de Londres (o cruzamento chamado “Charing Cross” é considerado o marco zero da cidade e fica a poucos metros do seu hotel).
Da Strand, vc está a poucos passos da Trafalgar Square, Covent Garden, do West End… Muito boa a localização.
Uma ótima viagem pra vc e aproveita bastante este lugar encantador (Londres é a minha cidade favorita).
Bjs
Ok Estou indo para Londres de 27/12 a 04/01 de 2017 com meu marido e filhos de 11 e 15, gostaria de saber se o hotel que reservei o premier in london Greenwich fica muito longe das atrações, ou vc tem sugestões da mesma rede mais próximos, o que vc ficou tá esgotados. E vc recomenda aqueles passes de ônibus que passa pelos pontos turísticos e vale para vários dias e alguns incluem até ingressos?
Oi, Aline!
Greenwich fica um pouco longe sim, pois está na transição das zonas 2 e 3 da cidade – vcs vão ter que apelar pra trens suburbanos ou o DLR todos os dias.
Não chega a ser um absurdo de longe, mas teriam que comprar uma passagem mais cara, pois tem que abranger a zona de Greenwich. Mas é viável.
Essa rede “Premier Inn” é excelente e parece manter um padrão de qualidade como acontece com o Ibis, o Holiday Inn, Mercure e etc. Eu escolheria outro mais perto do centro de Londres. Dei uma olhada na web e há filiais desta rede em ótimos bairros: na Fleet Street (perto da Temple Church), Leicester Square, Holborn (nas proximidades do British Museum), South Kensington (perto do Kesington’s Garden e a uns metros dos museus de História Natural e Victoria & Albert), Southwark (perto do Tate Modern) e outro perto da Tower Bridge. Veja a listagem aqui.
Quanto aos ônibus, fica mais caro adquiri-los do que usar o excelente transporte público da cidade. A única vantagem deles é o fato de não precisarmos nos preocupar em planejar nossas rotas e nem pesquisar sobre o transporte público. Basta embarcar nos ônibus e saltar nos pontos turísticos. É aquilo: paga-se pelo conforto. 😉
Abs
Quanto aos ônibus,