Roteiro de 1 Dia em Haia na Holanda

Confira este relato de visita a uma das cidades mais importantes da Holanda – onde fica a sede do governo do país – e que é uma ótima opção de “bate e volta” pra quem estiver em Amsterdam.

Haia

Haia

Quando estava programando minha visita à Holanda, me deparei com a opção de ficar 1 dia a mais em Amsterdam (basicamente para visitar museus) ou então dar uma esticada até outra cidade e fazer um “bate e volta”.

Como não ligo muito para museus, a decisão acabou sendo óbvia. E aí, outro dilema: qual cidade visitar, então?

Dentre as várias que pesquisei, uma que me chamou a atenção foi Haia (ou Den Haag, em holandês) que, além de bonita pelas fotos, era também uma das principais cidades do país, pois lá fica a sede do governo da Holanda – e não na capital Amsterdam, onde muitos imaginam.

A visita ocorreu em Abril de 2015 e foi muito bacana, pois achei uma cidade elegante e bem agradável. Nada que se comparasse ao charme de Amsterdam, mas mesmo assim valeu muito a visita.

Neste post vou contar como foi o meu roteiro de 1 dia pela cidade, trazendo dicas, informações úteis e curiosidades, para que você possa saber o que fazer em Haia e poder se programar.

Visitando Haia

Saí cedo de Amsterdam e peguei o trem até Haia. Como a distância entre elas é de apenas 55 km, em cerca de 1 hora estava descendo na estação principal da cidade: a Den Haag Centraal.

Plantações de flores no caminho até Haia

Plantações de flores no caminho até Haia

A viagem foi um capítulo à parte.

Como eu fui na época da primavera, observei vários campos de flores pelo caminho – já que a região que fica entre Amsterdam e Haia é justamente aquela onde estão as famosas plantações.

Eu já tinha tido uma prévia quando visitei o parque Keukenhof uns dias antes de ir à Haia, mas mesmo assim, não aguentei e tirei mais fotos.

Posto de venda do bilhete do transporte público

Posto de venda do bilhete do transporte público

Chegando ao meu destino, ainda dentro da estação, fui até uma loja de tickets e informações para adquirir meu bilhete do transporte público para uso ilimitado por 1 dia (no hall central, procure por uma loja de esquina onde há escrito OV Servicewinkel).

Em Haia, o órgão que administra o transporte público chama HTM e o processo é semelhante ao que ocorre em Amsterdam: ao subir no bonde ou ônibus, é preciso encostar o cartão no leitor tanto na hora de entrar (check-in) quanto na hora de descer (check-out).

Com o cartão do transporte comprado, fui caminhando pela avenida que há em frente à estação (seguindo à esquerda de quem está de costas para a saída principal) em direção à minha primeira visita do dia.

A caminhada me levou até uma ampla praça da cidade – chamada Plein – que é rodeada por belos edifícios, sendo alguns deles sedes administrativas do governo da Holanda.

O destaque é o Tweed Kamer, o pitoresco edifício da Câmara dos Comuns do Parlamento Holandês, que mistura um belíssimo edifício histórico (cheio de detalhes arquitetônicos) com uma estrutura moderna ao lado.

A praça Plein e o Tweed Kamer

A praça Plein e o Tweed Kamer

Mas o meu objetivo mesmo era ir visitar o principal museu da cidade: o Mauritshuis.

Mauritshuis

Mauritshuis

A antiga casa de Maurício de Nassau (sim, aquele mesmo das aulas de História, que governou por 8 anos a colônia holandesa no nordeste brasileiro) foi transformada numa pinacoteca no século 19.

O museu possui uma coleção de obras de arte de grandes mestres, produzidas entre os séculos 15 e 19, sendo a maioria artistas holandeses – incluindo Rembrandt e Vermeer. E o acervo pertencia à realeza da Holanda e alguns aristocratas, que doaram as telas para ajudar a criar o Mauritshuis.

Ué, mas você não disse que não gostava de museu?

Eu disse que “não ligava”, mas não quer dizer que eu não visite. Afinal, não dá pra ir a Paris sem visitar o Louvre, ou ir à Londres e não visitar o British Museum ou ir à Roma e não conhecer os Museus do Vaticano, não é verdade?

Em Haia, esse pequeno museu traz algumas obras de arte mundialmente conhecidas que eu sempre quis ver de perto, como a “Aula de Anatomia do Dr. Tulp” de Rembrandt e a famosa “Moça com Brinco de Pérola” de Vermeer. Daí ele ter entrado no meu roteiro.

E já que eu iria até lá vê-las de pertinho, aproveitei para visitar também as outras pinturas do museu e encontrei várias obras interessantes e lindas, como a “Velha e Garoto com Velas” de Peter Paul Rubens (com uma iluminação tão bem representada que parece até que há uma lâmpada dentro da tela), “O Vaso de Flores” de Ambrosius Bosschaert e 2 quadros relacionados ao Brasil: “Estudo de 2 Tartarugas Brasileiras” de Albert Eckhout (parece uma foto, e não uma pintura) e a “Vista da Ilha de Itamaracá no Brasil”, de Frans Post.

EM CIMA: A iluminação perfeita da "Velha e garoto com velas" (esq) e a "Aula de Anatomia do Dr. Tulp" (dir). EM BAIXO: "Moça com Brinco de Pérola" (esq) e uma das salas do museu (dir)

EM CIMA: A iluminação perfeita da "Velha e garoto com velas" (esq) e a "Aula de Anatomia do Dr. Tulp" (dir). EM BAIXO: "Moça com Brinco de Pérola" (esq) e uma das salas do museu (dir)

Outro destaque é a arquitetura do palacete. Apesar de ser um museu pequeno, podemos ver que a antiga residência de Maurício de Nassau (que fazia parte da Família Real Holandesa – os Orange-Nassau) era uma mansão bastante elegante.

Confira o horário de abertura e preço do ingresso para a sua visita ao Mauritshuis. É possível comprar o ticket online (no meu caso, consegui comprar tranquilamente lá na hora, mas cheguei logo depois de abrir) e também há um aplicativo de smartphone que serve de guia pelo museu. Infelizmente, não tem uma versão em português (disponível na AppStore e Google Play).

Saindo de lá, fui visitar o complexo de edifícios que há ao lado do museu: o Binnenhof.

Uma das entradas do Binnenhof

Uma das entradas do Binnenhof

Trata-se das Casas do Parlamento da Holanda (um dos mais antigos do mundo), onde estão os escritórios do governo.

Há um forte esquema de segurança no local e não é raro ver carrões de luxo com executivos chegando por ali. Inclusive, presenciei uma cena inusitada quando um desses veículos chegou – uma horda de repórteres saiu correndo para entrevistar a “celebridade política” que estava descendo de um belo Audi preto.

Na verdade, não visitei o interior dos edifícios do Binnenhof (que são visitáveis mediante agendamento e com presença de um guia holandês). Apenas dei uma volta pelo pátio interno do complexo, que é aberto para o público.

Pátio interno do Binnenhof e o Ridderzaal

Pátio interno do Binnenhof e o Ridderzaal

Reinando no centro, vemos o belo Ridderzaal, um enorme prédio em estilo gótico (parece um pequeno castelo) que abriga um famoso salão de recepções local (também visitável com guia e agendamento prévio).

Saindo pelo lado oposto ao que entrei (não deixe de notar os belos portais de acesso), me deparei com um bonito lago quadrangular, que banha uma das laterais do Binnenhof e o Mauritshuis – o Hofvijver.

Luminárias em forma de coroa na Noordeinde

Luminárias em forma de coroa na Noordeinde

Seguindo pelas ruas da cidade (um passeio bastante agradável, por sinal), cheguei à Rua Noordeinde, que é toda decorada com luminárias em formato de coroa – que já denunciam a atração que há por ali e que fui ver de perto: o Paleis Noordeinde.

Trata-se da antiga residência da Família Real Holandesa (que, hoje em dia, mora em outro palácio mais afastado) e atualmente abriga o gabinete do atual monarca, o Rei Guilherme. Infelizmente, não é visitável por dentro.

Olhando assim, é um edifício um pouquinho sem graça, de decoração simples e com uma grade de detalhes dourados.

Paleis Noordeinde

Paleis Noordeinde

Tal como ocorreu ao visitar o Palácio de Buckingham em Londres, fiquei um pouco decepcionada, pois esperava algo mais suntuoso de um antigo palácio real... Aqui ainda tinha o agravante de ser bem menor que a famosa residência da monarquia britânica.

Após um almoço rápido nas imediações (apelei pra uma massa no Pizza Hut mesmo, não fui a nenhum restaurante especial), começou a bater uma bela preguiça. Eu iria caminhando até a próxima atração, mas acabei optando por recuar até a Rua Kneuterdijk para pegar o Tram n.º1 – que me deixou na porta do local onde eu estava indo.

A próxima visita foi o lindo Vredespaleis, a sede do Tribunal de Justiça da ONU (também chamado de “Côrte de Haia”).

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O “Palácio da Paz” (Vredespaleis, em holandês) só virou Tribunal de Justiça da ONU após o término da 2ª Guerra Mundial e é lá onde são julgadas as disputas entre países, por juízes neutros no conflito em questão.

Vredespaleis (uma pena que o sol não ajudou na foto...)

Vredespaleis (uma pena que o sol não ajudou na foto...)

O curioso é que esse sim tinha mais cara de palácio real do que o Paleis Noordeinde.

Apesar de ter um aspecto medieval, ele é recente – foi construído em 1913 para abrigar o Tribunal Permanente Arbitrário, criado após a Conferência de Haia de 1899 (que junto com outras reuniões do gênero, foi o embrião da ONU).

E 2 juristas brasileiros já fizeram parte dessa Côrte. Rui Barbosa (apelidado de “Águia de Haia” por ter defendido o princípio da igualdade jurídica entre as nações) foi eleito para o cargo, mas morreu antes de assumir, sendo sucedido pelo ex-presidente do Brasil, Epitácio Pessoa.

Somente parte do palácio é visitável. Você pode optar por um tour guiado (que ocorre mediante agendamento) ou visitar uma exposição que traz um filme de 40 minutos falando sobre a criação do palácio e da instituição jurídica sediada ali (informações). E se preferir, pode apenas visitar os bonitos jardins (o tour também é guiado).

Eu optei por conhecê-lo apenas por fora e me encantei muito com o que vi. Achei o prédio mais bonito da cidade.

DICA: Não deixe de reparar no monumento que há logo ao lado da grade de entrada do Vredespaleis – o World Peace Flame.

World Peace Flame

World Peace Flame

Trata-se de um pequeno obelisco de mármore azulado, cercado por um canteiro de pedras em formato de fechadura e com o nome dos 196 países participantes do projeto (o Brasil está entre eles).

O monumento guarda uma chama derivada de outras 7 provenientes dos 5 continentes, que fica eternamente acesa dentro dele, em nome da paz mundial.

Há um ritual a ser feito nesse monumento. Uma placa explicativa no piso pede ao visitante que dê uma volta completa ao redor do monumento (seguindo uma marcação no chão) enquanto faz uma oração pela paz mundial – algo que, infelizmente, cada vez mais temos que pedir nos dias atuais...

Esse “caminho da paz” tem um nome: World Peace Pathway.

Saindo de lá, peguei o Tram n.º 1 de volta até próximo ao lago Hofvijver e segui dando um passeio pelas agradáveis ruas de Haia até chegar a uma avenida de mão dupla, chamada Koningskade. Lá peguei outro Tram (o n.º 9) até a próxima atração.

Aliás, a próxima visita foi uma das mais legais que fiz em Haia e recomendo a todos que decidirem visitar a cidade: o Madurodam.

Mini-Holanda

Mini-Holanda

Trata-se de um parque de maquetes com várias representações de cidades holandesas, como monumentos, praças, edifícios e etc, muito interessante tanto para crianças quanto para adultos. É basicamente uma “mini-Holanda”, bem na nossa frente.

As miniaturas (não tão miúdas assim) são muito perfeitas e cheias de detalhes. Inclusive, muitos se movimentam, como é o caso da maquete do Aeroporto Schiphol de Amsterdam (com "aviões" taxiando na pista enquanto as "bagagens" rolam pelas esteiras) e as auto-estradas e ferrovias, com veículos em miniatura circulando pelo parque. E eles ainda fazem barulho! Uma graça.

Os "carros" na auto-estrada e os "aviões" taxiando de em Schiphol de mentirinha

Os "carros" na auto-estrada e os "aviões" taxiando de em Schiphol de mentirinha

Há também uma parte interativa que demonstra como funciona um dique holandês. Por estar abaixo do nível do mar (daí chamar-se "Países Baixos"), a Holanda precisou arrumar um jeito de fazer um controle constante e rigoroso das marés para evitar inundações. E ali vemos como eles dominaram essa técnica.

Visitar o Madurodam é uma ótima oportunidade de vermos algumas belezas das cidades holandesas (e tem muita coisa linda mesmo), mostrando que elas são tão atrativas quanto a própria capital Amsterdam.

A Holanda é mesmo um país muito bonito, com ruas e edifícios incríveis. No alto à esquerda, a maquete interativa de um dique holandês

A Holanda é mesmo um país muito bonito, com ruas e edifícios incríveis. No alto à esquerda, a maquete interativa de um dique holandês

Além do mais, ainda dá pra tirar fotos divertidas das maquetes. Como elas não são tão minúsculas assim, fica engraçado ver as pessoas no fundo, perto dos "edifícios", como se fossem gigantes invadindo uma cidade.

Pra quem adora brincar de fazer uma foto em perspectiva, o Madurodam é um prato cheio!

Brincando com a perspectiva: os visitantes fotografados como gigantes sobre as "cidades" (esq) e "jogando xadrez" com o Nationaal Monument de Amsterdam (dir)

Brincando com a perspectiva: os visitantes fotografados como gigantes sobre as "cidades" (esq) e "jogando xadrez" com o Nationaal Monument de Amsterdam (dir)

Apesar de ser um lugar alegre e bem agradável, o motivo da sua construção foi um pouco triste. A Família Maduro doou o dinheiro para a construção do parque em memória ao seu único filho, George Maduro, um jovem militar holandês morto num campo de concentração em 1945.

Inclusive, o dinheiro arrecadado pela venda dos ingressos é doado a instituições de crianças carentes. Ou seja, além de se divertir e se maravilhar com as perfeitas maquetes, ainda estamos fazendo uma boa ação ao visitar o parque.

Confira as informações sobre a visita ao Madurodam, oferecidas pelo site oficial.

ATENÇÃO: Há uma venda de ingresso no site, mas eu não consegui realizar a compra nele, pois somente os cartões de crédito de alguns países são aceitos (o Brasil não está incluso). Não sei se era algo temporário ou se é sempre assim, mas fui obrigada a arriscar comprar lá na hora.

Felizmente, não tive nenhum problema – até porque já era mais para o final do dia, quando o parque fica mais vazio. Se acontecer o mesmo com você, dê preferência a visitar esta atração mais pro meio da tarde, pra garantir.

Como era a última atração do roteiro e também meu último dia na Holanda, foi um encerramento “com chave de ouro”, pois as maquetes me mostraram como o país é ainda mais lindo do que já tinha achado.

Se eu já estava com muita pena de ir embora da Holanda até aquele momento, após a visita ao Madurodam fiquei com mais vontade ainda de conhecer as outras cidades. É certeza que um dia voltarei pra conhecer os 4 cantinhos desse país maravilhoso.

Saindo do parque, peguei novamente o Tram n.º 9 e desci na estação de trem da cidade, para voltar à Amsterdam.

Considerações Finais

Foi uma visita relâmpago pela cidade, mas foi o suficiente para ter simpatizado bastante com ela.

Nada que se compare com Amsterdam, claro... Mas como a capital holandesa tá morando de vez no meu coração, então seria até uma comparação injusta.

De todo modo, eu achei Haia muito agradável e uma ótima opção de “bate e volta” pra quem quer conhecer outra cidade holandesa além de Amsterdam.

outras atrações na cidade que acabei não visitando (os tais museus que “eu não ligo muito”, pra ser mais exata).

Se for do seu interesse, algumas opções bem legais são o Gevangenpoort, perto do Binnerhof (que traz uma exposição sobre a prisão medieval que funcionava ali e um arrepiante museu da tortura) e a Pinacoteca do Príncipe Guilherme V (uma das mais antigas da Holanda) que fica logo ao lado.

Há também o Panorama Mesdag, que fica na rua Noordeinde (com uma tela gigante em 360º mostrando como era a praia holandesa Scheveningen, próxima a Haia, em outras épocas) e o Escher in Het Palais (com uma exposição do artista Maurits C. Escher, especialista em obras com ilusão de ótica).

Não deixe de conferir, ainda, a nossa sugestão de roteiro de 3 dias em Amsterdam para que você possa ter uma ideia de o que fazer e visitar nessa encantadora cidade.

E por fim, se preferir, acesse nossa página de destinos e leia todo o nosso conteúdo publicado sobre a Holanda.

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Galeria de Fotos:

8 Comentários
  1. João

    Olá, Fernanda! Muito bacana seu relato sobre Haia. Pretendo visita-lá em maio deste ano. Fiquei com uma dúvida: no Palácio da Paz vc fez o tour pelos jardins? ou essas fotos que vc tirou ainsa não são os jardins. No site do Palácio não tem informações sobre o Gardens Tours. Se vc fez, gostaria de saber se vc compra na hora sem problemas e quanto custou? Obrigado!

    • Fernanda Rangel

      Oi, João!
      Obrigada pelo elogio!
      Não fiz o tour dos jardins. Essas fotos foram feitas do lado de fora, sendo a imagem do palácio com o jardim tirado da grade (o World Peace Flame fica na rua, em frente ao palácio).
      Estive em Haia no final de abril e era uma sexta-feira após o almoço e havia pouca gente nas imediações. Acredito que não deva ser tão lotado e dê pra comprar o ingresso lá na hora. Mas não sei se é sempre assim pra te dar uma informação mais exata. De qualquer forma, Haia é bem menos turística que Amsterdam, então não creio que deva ser necessário comprar com antecedência.
      Abs

  2. Milene

    Adorei sua matéria! Super simples de entender, boa para acompanhar! Estou indo para lá em maio e vou seguir o seu caminho!

    • Fernanda Rangel

      Obrigada pelo elogio, Milene! 🙂
      Haia é uma graça de cidade, tenho certeza que vc vai gostar. Aliás, a Holanda é incrível. Foi um dos países que mais adorei conhecer (pelas belezas e pelos nativos, que se mostraram bastante simpáticos e solícitos).
      Espero que a sua estada por lá seja tão especial quanto foi a minha!
      Abs

  3. Leila

    Ola Fernanda, gostei muito da sua montagem de roteiro, estarie na holanda final de novembro e pretendo ir em Haia de Amsterdam. Vocè comprou as passagens de trem de ida e volta na hora ou com antecedencia…

    • Fernanda Rangel

      Oi, Leila!
      Obrigada pelo elogio!
      Comprei tudo lá na hora. Há máquinas de auto-atendimento (em inglês) na estação Amsterdam Centraal e basta selecionar o destino para ela emitir o bilhete. Super tranquilo.
      Na volta, mesma coisa: só comprar nas máquinas da estação Den Haag Centraal.
      Não há dificuldades na compra porque o trecho Amsterdam-Haia (e vice versa) é uma espécie de “Rio-SP”, ou seja, muita gente mora numa cidade e trabalha na outra, de modo que tem trem toda hora (30/30 min). Há bastante bilhetes disponíveis.
      Com a passagem na mão, basta checar no painel em qual plataforma estará o próximo trem e basta se dirigir pra lá. E fique com o bilhete à mão, pois pode passar um fiscal durante a viagem que poderá querer conferir a passagem. Não fui abordada por nenhum em minha viagem, mas existe essa possibilidade. Quem não tiver com tudo certo, é multa na certa.
      Para conferir os horários com antecedência, sugiro checar o ótimo site 9292, que traz todo o itinerário da Holanda, incluindo os transportes urbanos.
      Abs

  4. Ademir

    Interessante, e bem
    Informal, poderia responder se o SimCard da Lebara está disponível no aeroporto e pode ser usado em
    Mais países!

    • Fernanda Rangel

      Oi, Ademir!
      Nunca utilizei o chip da Lebara, por isso não saberia te dizer…
      Há um artigo do “Viaje na Viagem” que cita esse chip e há relatos (recentes) sobre ele na parte dos comentários do post. Dá só uma olhada aqui.
      Abs

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