Confira este roteiro “bate e volta” para uma das mais belas e visitadas cidades suíças, famosa por suas pontes de madeira e prédios com fachadas finamente decoradas.
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Roteiro de 1 Dia em Lucerna na Suíça
Uma das cidades mais bonitas da Suíça, Lucerna é uma ótima opção de visita para aqueles que estão indo conhecer o país.
Assim como acontece com as principais cidades suíças, ela é cortada por um rio (o Reuss) que desemboca num lago que recebe o seu nome: Lago Lucerna.
E ela quase ficou de fora do meu roteiro. Eu já tinha uma programação estabelecida para a Suíça, com várias cidades legais interessantes na lista do que visitar, até perceber que eu não precisaria de 2 dias inteiros em Zurique (não que seja muito, mas para ver o essencial bastaria 1 dia).
Como eu havia ouvido falar muito bem de Lucerna e descobri que ela ficava a apenas 1 hora de trem de Zurique, decidi programar, então, um “bate e volta” até lá.
A visita ocorreu em Abril de 2015 e, para meu pesar, caiu o maior toró no dia. Ainda tentei ir a alguns pontos turísticos principais, mas como o roteiro era feito todo a pé e a chuva não dava trégua, acabei encerrando o passeio mais cedo.
Ou seja, sem dúvida a minha visita foi parcial, pois várias coisas legais acabaram não sendo vistas.
Mesmo assim, eu adorei Lucerna. Foi realmente uma pena o imprevisto do tempo. Mas tudo bem: será uma bela desculpa pra voltar um dia.
Neste post, vou contar como seria o meu roteiro de 1 dia em Lucerna, para que você possa utilizar como sugestão. Mesmo não o tendo feito completamente, posso afirmar que ele teria sido viável – motivo pelo qual estou indicando aqui no blog.
Inclusive, é uma ótima oportunidade para você saber o que fazer em Lucerna.
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Visitando Lucerna: O que fazer?
Peguei o trem cedo em Zurique, onde o tempo já não estava lá muito firme.
Cruzei os dedos e fui torcendo para melhorar durante a viagem (de cerca de 1 hora), mas foi em vão. Chegando em Lucerna, a encontrei debaixo de um pé d'água – e de respeito!
Fiquei alguns minutos debatendo de esperava passar ou se pegava o trem de volta e acabei optando por esperar. Eu já tinha ido até lá mesmo...
Estava um daqueles dias de chuva grossa e nuvens baixas, sabe como?
Enquanto esperava o toró diminuir, fiquei apreciando a estação ferroviária da cidade e o local em frente a ela.
Estando de costas para o terminal, logo à direita já vemos o moderno prédio do KKL (ou Kultur-und Kongresszentrum Luzern). É um moderno complexo de entretenimento com auditórios, salas de concerto, restaurantes e até um museu de arte moderna e contemporânea.
O KKL fica em frente à foz do Rio Reuss no Lago Lucerna – que eu vi um pouco mal, graças à leve neblina que estava na cidade.
Percebendo que a chuva não ia ceder e não querendo dar viagem perdida, decidi tentar seguir o roteiro que eu havia programado. Peguei meu guarda-chuva e lá fui eu.
Logo em frente à estação e seguindo à esquerda, já me deparei com a ponte de madeira que é o cartão-postal de Lucerna – a Kapellbrücke.
Ela não seria a minha primeira visita do dia. Eu teria seguido pela margem do rio até um pouco mais adiante, para dar uma olhada na igreja Jesuitenkirche, que eu havia visto por fotos nas pesquisas pré-viagem e tinha achado bonita.
Mas como a chuva estava forte, acabei abortando a breve caminhada até lá e segui logo para a Kapellbrücke – que, graças a Deus, era coberta!
A “Ponte da Capela” foi construída no século 14 e ainda preserva um aspecto lindamente medieval. Toda de madeira e repousada sobre pilares de pedra, ela possui cerca de 200 metros de extensão e está em posição diagonal sobre o Rio Reuss.
Aliás, a Kapellbrücke é considerada a ponte de madeira mais antiga da Europa ainda de pé.
Nas vigas do telhado que a cobre, há placas triangulares com pinturas do século 17 retratando passagens ligadas à história de Lucerna e da Suíça.
CURIOSIDADE: Em 1993, um incêndio destruiu parcialmente a Kapellbrücke. Das 147 pinturas que ornamentavam a ponte, sobraram apenas 30 – que foram restauradas e recolocadas no local. E reza a lenda, ainda acrescentaram algumas dedicadas a São Maurício (um dos santos padroeiros de Lucerna e da Suíça) que haviam sido removidas em 1834.
Apesar da beleza medieval da ponte, o que chama mesmo a atenção é a torre que há anexa a ela, chamada Wasserturm, ou “Torre da Água”. Octogonal e em formato de flecha, ela foi construída um pouco antes da ponte e já teve várias funções: torre de vigia, arquivo, prisão... Hoje abriga um quartel.
Atravessando a Kapellbrücke, pude reparar 2 detalhes:
• Os cisnes passeando nas águas geladas do rio (ao que consta, eles já são parte da paisagem de “cartão-postal” do local);
• Os belos edifícios da margem do Rio Reuss – alguns deles já mostrando afrescos da fachada, também bastante conhecidos por quem vai visitar a cidade.
Voltando pra chuva (que diminuiu parcialmente nesse momento), segui caminhando até a próxima atração do dia: a Hofkirche.
A Catedral de Lucerna é uma reconstrução do século 17, feita após um incêndio. Da versão original (datada do século 12, quando fazia parte de uma abadia), só sobraram as 2 torres pontiagudas que ainda podemos observar nos dias de hoje.
Dedicada a São Leodegar e São Maurício (padroeiros da cidade), a Hofkirche é católica – Lucerna é uma das poucas cidades da Suíça que não é protestante.
O interior é simples, mas com uma decoração muito bonita em estilo renascentista. Os destaques, na minha opinião, foram os altares (mor e das naves laterais) e os bancos de madeira entalhada.
Logo ao lado da entrada da igreja, não deixe de notar o bonito jardim cercado por uma arcada. Trata-se de um cemitério onde membros de famílias importantes da cidade estão enterrados.
Saindo da Hofkirche, ainda chovia bem e fui caminhando até a próxima atração, que fica numa pequena área verde de Lucerna e que também é um dos cartões-postais da cidade: o Löwendenkmal.
Esculpido numa pedreira de arenito em 1821, o monumento retrata um leão, em sofrimento, ferido por uma lança (que vemos empalado nele) e com a cabeça sobre um escudo com a flor-de-lis da monarquia francesa, ladeado pelo escudo com o brasão da Suíça.
O monumento faz uma homenagem aos soldados da Guarda Suíça, mortos no início da Revolução Francesa, enquanto tentavam defender o rei francês Luís XVI da multidão de revoltosos no Palais des Tuilleries em Paris.
Abaixo do monumento, vemos a lista de todos os soldados mortos no conflito e uma frase em latim que significa “para a lealdade e a bravura dos suíços”.
Eu já tinha visto fotos do leão por aí, mas me surpreendeu o tamanho da escultura. Não chega a ser imensa, mas é bem maior do que eu esperava.
Isso sem contar com a perfeição das feições de sofrimento do leão. O artista que o criou era realmente maravilhoso, pois é quase impossível não ficar com pena do bicho ao olhá-lo.
CURIOSIDADE: Quando estiver diante do leão, não deixe de reparar na silhueta do buraco onde ele está inserido. Reza a lenda que, ao saber que iria receber menos do que o combinado pelo trabalho realizado, o escultor decidiu fazer um protesto velado (por respeito aos soldados mortos) e esculpiu o contorno da caverna do leão em formato de um porco.
Neste momento, a chuva apertou pra valer e, pra piorar, ainda começou a ventar. Como o guarda-chuva já não dava mais vazão e percebendo que o toró não ia mesmo ceder, decidi interromper o meu passeio nesse ponto. Segui caminhando até a estação ferroviária e voltei pra Zurique.
Se não fosse a danada da chuva, no caminho eu teria entrado na rua Museggstrasse para visitar os resquícios da antiga muralha medieval que cercava Lucerna – a Museggmauer – que é uma atração turística bem legal.
Não só é possível vê-la de perto, como também se pode andar sobre a muralha e ainda acessar 4 das 9 torres que ainda estão de pé. E de quebra, ainda dá pra ter uma vista incrível de Lucerna lá de cima.
O melhor de tudo: a visita é totalmente gratuita.
Há 3 torres que costumam ser as mais atrativas para os turistas: a Schirmer (com um friso de escudos do cantão de Lucerna no alto), a Zyt (com 2 gigantes pintados na fachada e um relógio que, de tão grande, pode ser visto lá do Rio Reuss) e a Männli (com um boneco segurando uma bandeira no alto e com um mirante incrível no alto, pra quem quiser encarar os 127 degraus dela).
Na Zyt, ainda ocorre uma exposição sobre o relógio da torre – um dos mais antigos da Suíça. A visita também é gratuita. Confira as informações.
Em algumas torres, também é possível passar pelo arco que há em suas bases e acessar o belo parque verde que há atrás da antiga muralha.
ATENÇÃO: A área onde está a Museggmauer fica numa colina, ou seja, para chegar até lá é preciso encarar algumas subidas. Como não visitei o local, infelizmente não poderei dar minha opinião a respeito. Mas lendo relatos de quem já foi, dizem que é uma subidinha e tanto.
Depois da visita à muralha, eu iria descer pela Mariahilfegasse e daria um passeio pela Cidade Velha de Lucerna (ou Altstadt).
Nele, há um labirinto de ruas e algumas praças que me pareceram muito agradáveis pelas pesquisas que fiz antes da viagem (os relatos afirmam que são). Mas o que mais me agradou, pelas fotos, foram as fachadas dos edifícios.
Não bastassem serem belamente antigos e históricos, muitos deles ainda tem lindos afrescos pintados nas fachadas, fazendo com que o passeio pelo centro histórico acabe sendo um verdadeiro museu a céu aberto.
As praças em destaque durante a visita (seguindo a ordem do roteiro que eu iria seguir) são: a Weinmarkt (uma das principais), a Hirschenplatz, a Kornmarkt e a Kapellplatz.
Em todas elas há um amplo comércio no entorno, ruas estreitas e belos exemplares de edifícios decorados. Fiquei realmente triste por não ter conseguido visitar a cidade direito, pois achei essa parte muito bonita.
Na Kornmarkt está o edifício da prefeitura de Lucerna: o Rathaus. O atual é uma 2ª versão construída no século 16 (o original era do século 14 e tem, como único remanescente, a torre do relógio).
CURIOSIDADE: O sino do relógio dessa torre não é sincronizado com o da Zytturm, que fica na Museggmauer. O da muralha toca 1 minuto antes dele (e de todos os relógios do cantão de Lucerna, segundo reza a lenda).
Depois de passar pela Kapellplatz (e dar uma entrada rápida na St. Peterskapelle, uma igreja do século 18 construída no local onde ficava a igreja mais antiga de Lucerna), eu iria atravessar a ponte Seebrücke até chegar a estação ferroviária para voltar a Zurique.
Dá pra encaixar a visita ao Monte Pilatus no roteiro de 1 dia em Lucerna?
Particularmente, acho que ficaria meio corrido... Sou daquelas que prefere visitar menos coisas e bem, do que ir a milhares de lugares e não conhecer nada direito.
Posso não ter visitado a cidade como eu gostaria, mas meu planejamento inicial não contava com uma esticada até o Monte Pilatus (ainda bem, porque com essa chuva que deu no dia, nem que eu quisesse...).
Baseando pela visita ao Jungfraujoch (Top of Europe) que eu fiz – um passeio parecido ao do Monte Pilatus – se gasta mais da metade de 1 dia pra visitar. O ideal é separar o dia todo.
E mais: se tiver fazendo um “bate e volta” pra Lucerna, conte também com o tempo de deslocamento da cidade de onde estiver sediado(a) – ida e volta.
Mas se você quiser muito visitar o Monte Pilatus e só tem 1 dia em Lucerna, o jeito é ir bem cedinho pra lá, ficar um pouco e descer pra cidade no mais tardar na hora do almoço. E aí, seguir o roteiro proposto aqui no texto, esperando termina-lo já de noite.
Se for visitar a Suíça no inverno, isso pode não ser viável, pois os dias são mais curtos (escurece cedo). Prefira seguir essa sugestão se tiver visitando na primavera ou no verão.
É um roteiro meio corrido, na minha opinião. Mas ficando de olho vivo no relógio, pode ser que dê pra encarar.
Veja como chegar ao Monte Pilatus, o preço do ingresso (há um desconto de 50% pra quem tiver o Swiss Pass) e também os horários de subida ao mirante e descida.
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Considerações Finais
Foi realmente uma pena não ter podido curtir a cidade como planejei. Lucerna era um dos lugares que eu mais estava esperando visitar na Suíça, pois a achei linda pelas fotos.
E mesmo tendo visitado rapidamente, foi o suficiente para ter simpatizado com ela.
Além das atrações citadas aqui, há opções de museus e passeios de barco pelo Lago Lucerna que levam até os pitorescos vilarejos que o margeiam.
Outra ótima dica de passeio também é dar uma esticada até a cidade de Altdorf, onde teria vivido o lendário Guilherme Tell, considerado um herói nacional suíço.
Simpatizei tanto com Lucerna que, certamente, voltarei outra vez para conhecê-la direito. E, quem sabe, pernoitar por lá para poder fazer uma visita ao Monte Pilatus no dia seguinte.
Só espero que São Pedro colabore da próxima vez...
Dicas importantes para seu planejamento de viagem à Suíça
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• Prefere um roteiro completo pelo país? Confira nossa sugestão de roteiro de 8 dias pela Suíça e saiba o que visitar por lá em 1 semana de viagem.
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